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A PSICOPEDAGOGIA INSTITUCIONAL E EDUCAÇÃO ESPECIAL

Por:   •  13/4/2022  •  Trabalho acadêmico  •  4.136 Palavras (17 Páginas)  •  137 Visualizações

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NÚCLEO DE PÓS-GRADUAÇÃO E EXTENSÃO DOM ALBERTO

PSICOPEDAGOGIA INSTITUCIONAL E EDUCAÇÃO ESPECIAL

CURITIBA  – PR

2021

PSICOPEDAGOGIA INSTITUCIONAL E EDUCAÇÃO ESPECIAL

Declaro que sou autor (a)¹ deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro também que o mesmo foi por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído, seja parcial ou integralmente, de forma ilícita de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e corretamente referenciadas ao longo do trabalho ou daqueles cujos dados resultaram de investigações empíricas por mim realizadas para fins de produção deste trabalho. Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e administrativos, e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de plágio ou violação aos direitos autorais. (Consulte a 3ª Cláusula, § 4º, do Contrato de Prestação de Serviços).

TRANTORNO DO EPECTRO AUTISTA A IMPORTÂNCIA DO TRATAMENTO

PRECOCE

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RESUMO

O objetivo desse trabalho é fazer uma revisão bibliográfica acerca do que vem a ser o transtorno de espectro autista (TEA), de maneira a favorecer a inclusão da criança autista no contexto escolar. A opção pela escolha deste tema se deu por considerar que o mesmo é de extrema importância para o auxílio ao aluno com TEA e professor. O objetivo norteador da pesquisa consiste compreender que para se efetivar a educação inclusiva do aluno com TEA. Ao se falar em trabalhar com o aluno autista, quando o mesmo é incluso no processo educacional, constata-se que há um grande desafio a ser transposto. Nesses últimos dez anos, período em que a inclusão se tornou realidade, o que foi percebido é que as escolas passaram a atender esses alunos ao mesmo tempo em que aprendia a lidar com eles. Hoje, em muitas situações, esse quadro não mudou, ainda é comum ver docentes que recebem um ou mais alunos com deficiência ou com transtorno global do desenvolvimento e sentem-se incapazes ou sem formação suficiente para desenvolver um bom trabalho. A metodologia consistiu em busca em bases de dados como:  SciELO - Scientific Electronic Library Online; google acadêmico, com os descritores: TEA; inclusão do aluno autista; autismo e aprendizagem. O resultado a que se chegou evidencia que certamente, para que os objetivos propostos sejam atingidos é necessário que haja a parceria de todos os envolvidos nesse processo, inclusive a família, para que a inclusão do aluno autista aconteça de fato e não apenas na teoria.

Palavras chave: Inclusão Educacional, TEA, Ensino, Aprendizagem.

  1. INTRODUÇÃO

        O objetivo da escolha desse tema pauta-se na necessidade de apreender, a partir de dados teóricos como se dá a inclusão do aluno com TEA de modo que receba todo o atendimento que ele necessita, visando a sua aprendizagem no interior da mesma.

Ao analisar como acontece a inclusão, verifica-se que a escola deve expandir sua visão e incrementar a sua metodologia, pois é comum na prática educativa, o aluno autista ser tratado como os demais no que diz respeito ao processo de ensino e aprendizagem. Com isso, a escola entende que está acontecendo a inclusão do aluno com TEA, porém, essa é uma forma equivocada de inclusão.

Nesse contexto, se desvela a necessidade de aprofundar os conhecimentos das pessoas envolvidas no trabalho com a criança de  modo a auxiliar de forma adequado no processo de aprendizagem da criança com TEA, criando uma proposta que atenda às suas reais necessidades.

Normalmente, verifica-se que existe muito despreparo das escolas e dos seus docentes ao se depararem com o processo de inclusão de alunos com deficiência, o mesmo ocorrendo em caso de inclusão de alunos com TEA, por isso, é necessário que todos se empenhem na busca da capacitação, pois quanto maior o conhecimento adquirido, maior a possibilidade de auxiliar na melhoria da qualidade educativa desses alunos que tanto necessitam de apoio, no processo educacional.  

        A proposta de inclusão dos alunos com TEA, sempre foi um desafio que deve ser enfrentado com coragem, determinação e segurança, em todas as instituições de ensino e  na sociedade. É importante ter a clareza de que essa inclusão não deve ser, simplesmente, colocada em uma sala sem o devido suporte, mas, garantir a qualidade e humanidade no trato com todos.

Percebe-se assim, que a escola, enquanto instituição educativa, precisa preparar-se melhor para incluir as crianças com TEA, não apenas lhes permitindo o acesso à escola, a fim de aumentar as estatísticas de autistas matriculados, mas principalmente, reconhecendo as suas diferenças, suas limitações e necessidades, adequando-se para melhor atendê-los.

        O que pode ser percebido desde a década de 80, quando a questão da inclusão passou a ser debatida como prioridade até o momento, é que a formação dos professores na maioria dos casos, não aborda a questão dos alunos com necessidades educacionais especiais e quando o faz, abrange o assunto de forma muito superficial e não de acordo com o que se vê na realidade. Isso causa extrema dificuldade aos professores no trabalho com alunos com TEA no ambiente educacional.

Os docentes não têm ideia do que fazer, e simplesmente vão improvisando e na maioria dos casos vão aprovando os alunos, e dessa forma, mascarando a inclusão.

        O objetivo da escola sempre foi promover a aprendizagem de todos os seus alunos para que atuassem como cidadãos de direito. O sujeito que não aprendia, não realizava as funções sociais da educação e era colocado à margem.

        É necessário compreender que a educação inclusiva do aluno com transtorno  de espectro autista, deve ocorrer a partir da concretização do processo ensino e aprendizagem, utilizando diferentes estratégias em sua aplicação. 

Para que possa acontecer a inclusão do aluno com TEA na escola regular, existe a exigência de que a escola tenha uma boa estrutura pedagógica, além de contar com profissionais capacitados para atender as possíveis disparidades decorrentes do comportamento apresentado por essas crianças e, o poder público deve viabilizar as devidas condições de acesso e de permanência do aluno nas instituições educativas.

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