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A Perspectiva Do Controle Do Serviço Social Como Assistência (souza Serra)

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Por:   •  9/9/2014  •  486 Palavras (2 Páginas)  •  810 Visualizações

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A “brechologia” foi criada a partir da perspectiva de controle que define o serviço social como tutela e assistência. Os profissionais devem aproveitar do descuido das classes dominantes, sendo as brechas aproveitadas como espaço estatístico, como vazio de poder.

O caráter disciplinador controla os indivíduos, estabelece suas normas de comportamento e os punem quando essas normas não são obedecidas. A instituição é apresentada como o lugar de disciplina.

A prática do serviço social é vista como assistência. É discutida a divisão do trabalho e as classes sociais. Nessa divisão de classe está a exclusão. O trabalhador vende sua força de trabalho e quando a perde, é marginalizado, o que faz com que aumente a pobreza, as favelas na população.

A perda da capacidade de trabalho afeta diretamente no capital e o trabalhador recebe algumas assistências, mas essas são sempre inferiores ao seu salário prejudicando assim toda a família em questão de lazer, saúde e educação. Os benefícios sócias constituem um sistema de manutenção midiatizada de trabalhadores improdutivos, incapacitados ou excluídos da produção e por isso são controlados para não ferir as normas do “livre contrato” de trabalho, pois existem pessoas que preferem não ter a liberdade de trabalhar. A clientela assim, não entra no sistema de manutenção por um ato de boa vontade das classes dominantes. Ela pode ser uma ameaça à classe dominante e pode tornar-se uma força ameaçadora na medida que mobilize forças na direção de seus interesses ,podendo condicionar certos tipos de ação como reivindicações e lutas por intermédio de organizações que possam conduzi-las.

Esse potencial de luta depende da articulação de interesses por uma organização que é capaz de mobilizá-los sendo impedidos pela política oficial.

Os serviços prestados pelas instituições são desmobilizadores utilizando mecanismo de informação, encaminhamento e preenchimento de fichas para selecionar os beneficiários, administrar e fiscalizar recursos e ajuda na recuperação da capacidade de trabalho.

Os mecanismos institucionais são mediações de estratégias de sobrevivência, objeto de reivindicações sindicais, de movimentos sociais, de pressões de vários segmentos sociais. Estas contradições políticas não estão separadas das contradições econômicas, mas se juntam a elas de forma diferente em cada conjuntura.

No caso brasileiro, a atribuição de recursos pelas instituições deve ser entendida de forma específica no contexto de um capitalismo dependente marcado pelo autoritarismo, clientismo e burocracia..

É importante ressaltar a hegemonia do bloco dominante que envolve uma constante rearticulação de correlação de forças sociais que repassam as instituições como lugar de luta. Esse bloco hegemônico não é permanente. O desafio da profissional de assistência social está na reorientação de seu cotidiano de acordo com a correlação de forças existentes, para facilitar o acesso da população sobre o saber sobre ela mesma.

O trabalho social deve ser um trabalho consciente e consequente para a obtenção dos efeitos ideológicos políticos e econômicos favoráveis ao interesse da população, com o menor desgaste possível nas suas forças e a menor perda de recursos.

Fortalecer o poder da população é um

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