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A Pirâmide de Bird

Por:   •  21/10/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.105 Palavras (5 Páginas)  •  612 Visualizações

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SENAI – PR

SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL

TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO

                          Discentes: Thayla Kawany

Bruna Tavares

Jéssica Bruna

Brunno Jesus

Docente: Aline Melo

PIRÂMIDE DE BIRD

LONDRINA

2013

ÍNDICE

Introdução        3

Desenvolvimento        4

Conclusão        7

Bibliografia        8

INTRODUÇÃO

A análise de risco tem sido uma das práticas mais utilizadas nos diferentes segmentos industriais como forma de evitar acidentes. Várias ferramentas podem estar associadas a essa análise, objetivando facilitar o estudo e melhor direcionamento das ações de controle. Nesta linha, o Engenheiro Norte Americano Frank Bird Júnior desenvolveu uma pesquisa em 297 empresas, sobre um total de dez milhões de homens horas trabalhadas, onde classificou os distintos tipos de acidentes ocupacionais por nível de severidade, concluindo que os mesmos tinham uma relação piramidal, que ia da severidade menor para a maior. Essa metodologia classifica os acidentes, em uma pirâmide, distribuindo-os em quatro partes: quase-acidentes, acidentes menores, acidentes graves e fatalidade. A frequência de casos varia desde 600, para os intitulados “quase-acidentes”, diminuindo até 1, para o acidente considerado mais sério. Essa metodologia foi chamada de “Pirâmide de Bird”.

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DESENVOLVIMENTO

Em uma sociedade em constante desenvolvimento a necessidade de resultados cada vez mais rápidos expõe o trabalhador a novas situações de risco e, sobretudo, altera seu desempenho mental, via aparecimento de tensões e estresse inerentes às atividades que desenvolve. A previsão de acidentes nos modelos clássicos já não é satisfatória. Acidentes são precedidos por situações que, se não controladas de forma adequada, preparam o terreno para sua manifestação. São os incidentes (ou “quase acidentes” – ocorrências em que, por algum motivo, não houve perdas materiais ou lesões a pessoas).

Com este raciocínio, o Engenheiro Norte Americano FRANK BIRD JÚNIOR realizou uma pesquisa durante dez anos, analisando 297 empresas, sobre um total de dez milhões de homens horas trabalhadas e apresentou um modelo piramidal para representar a evolução dos incidentes para os acidentes com graves danos humanos. Segundo este modelo, em média, 600 incidentes geram 30 acidentes com perdas materiais e 10 com lesões humanas das quais uma é grave. Estudos mais modernos acrescentam, à base da pirâmide de Bird, um outro nível de ocorrência que seriam ações e procedimentos de pessoas, de tal forma relevantes, que poderiam causar incidentes, iniciando o processo de futuros acidentes. Estas ações foram denominadas “comportamentos críticos”.

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Benite registra as teorias inicialmente observadas por Bird, em pesquisas apoiadas por estudos estatísticos e reforçadas por Brauer e outros que mostram aspectos relevantes e significativos para a segurança no trabalho.

Em suas pesquisas foi verificado que antes que ocorra um acidente uma série de eventos “avisam” que algo está por acontecer. Na verdade, ocorrem cerca de aproximadamente 640 avisos de alerta. Foi verificado que em um posto de trabalho onde ocorreu um acidente, já ocorreram outros 600 eventos que vieram a chamar de “quase-acidentes ou incidentes”. Nestes “quase-acidentes” nada aconteceu. O quase-acidentado teria, por exemplo, quase escorregado, mas ele não chegou a escorregar, então o assunto fica por isto mesmo e ninguém faz nada. De fato, ninguém toma conhecimento do ocorrido. Só o quase-acidentado, que também “não dá bola” para o evento. Em 600 eventos acontece isso, o que seria 600 oportunidades para se evitar futuros acidentes.

Quase sempre é desperdiçado as 600 oportunidades para se evitar futuros acidentes. Então mais alguns sinais de advertência são dados, começam a acontecer pequenos acidentes, e até mesmo alguns maiores, com perdas materiais, os estudos realizados mostram que tendem a ser outras 30 ocorrências. E podemos perceber que a partir das primeiras 600 oportunidades, estas novas 30 chances já repercutem em algumas perdas materiais. Por exemplo naquele momento onde o sujeito havia quase escorregado, alguém agora escorregou mesmo, e ao escorregar quebrou os óculos, ou estragou o paquímetro, ou danificou uma outra parte de seu uniforme de trabalho.

 Nesse momento não há como não tomar conhecimento do fato. É necessária a reposição do dano causado (óculos novo, reparo no paquímetro ou um novo, etc.). Mas, como resultado, o que muitas vezes ocorre é colocar a culpa no funcionário por falta de atenção.

Sempre que é desperdiçada a oportunidade de evitar futuros acidentes representada pelos pequenos eventos adversos com perdas materiais, começa a acontecer acidentes com danos físicos. Que tendem a acontecer, naquele posto de trabalho, 10 acidentes com lesões leves. Nesse ponto o assunto vai ao conhecimento da comissão interna de prevenção de acidentes, incorpora-se a um gráfico de evolução de acidentes, compromete metas estabelecidas e geralmente é apenas feito isso.

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