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A Qualidade de Vida

Por:   •  21/5/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.586 Palavras (7 Páginas)  •  206 Visualizações

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3. METODOLOGIA

A metodologia utilizada, para desenvolver a análise de satisfação entre a classe terceirizada do IFCE campus Sobral, foi uma adaptação da Escala de Satisfação dos indivíduos quanto à Qualidade de Vida no Trabalho, descrita por Limongi-França (2004) e Rodrigues (2002)

O formulário pela equipe utilizado, foi formado de 14 perguntas baseados nos critérios de Walton quanto à Qualidade de Vida no Trabalho, mais uma última pergunta relacionada ao nível de estresse. O grau de avaliação de satisfação foi estabelecido em escala Likert, variando de 1 a 7, sendo 1 totalmente insatisfeito e 7 totalmente satisfeito, conforme mostra a ilustração a seguir.

1

2

3

4

5

6

7

                                    Totalmente insatisfeito                         Totalmente satisfeito[pic 1]

O questionário aplicado foi executado no intuito de colher informações a respeito do grau de satisfação dos funcionários, bem como conhecer o nível de QVT relacionado à classe terceirizada de empregados do IFCE abordada nessa pesquisa. Quanto ao questionário, nos cabe destacar a última pergunta realizada, que trata a respeito do nível de estresse, pois esse tem sido um dos maiores vilões da QVT nacional; adiante, se encontra a pergunta referida:

16. Você tem sempre sentimentos negativos, tais como: mau humor, desespero, ansiedade, depressão relacionado com o trabalho?

(        ) sempre (        ) quase sempre (        ) às vezes (        ) raramente (        ) nunca

4. ANÁLISE DE RESULTADOS

A presente pesquisa foi realizada com diferentes pessoas do grupo de trabalhadores terceirizados do IFCE campus Sobral, onde abrange desde a recepcionistas a serviços gerais, bem como seguranças e bibliotecárias. A mesma busca focar nessa classe trabalhadora, cuja a permanência não é fixa e a sua vaga não é continuamente garantida, o que sempre pode causar um desconforto ao funcionário; tal classe é constituída de 56 trabalhadores, sendo escolhido uma amostra de 14 pessoas de diferentes sexos, idades, setores, a fim de julgar o seu ambiente e condições de trabalho; neste caso, utilizando para estudo uma amostra representativa de 25% da classe total de trabalhadores.

A coleta de dados nos traz os seguintes números a fim de contabilidade e esses números nos dão uma percepção de como anda a satisfação dessa equipe por pergunta, como podemos ver no gráfico a seguir, onde mais próximo de 7 significa plena satisfação pelos funcionários e próximo a 1, total insatisfação dos mesmos.

[pic 2]

GRÁFICO 1 – Médias das Escalas de Avaliação de QVT

Fonte: Dados coletados na pesquisa de campo.

Analisando os estudos realizados por pergunta, e salientando a forma de consideração de satisfação e insatisfação, temos insatisfação total todos os graus de insatisfação como Totalmente Insatisfeito (1), Muito Insatisfeito (2), Insatisfeito (3) e Moderadamente Insatisfeito (4); e satisfação total todos os graus de satisfação como Satisfeito (5), Muito Satisfeito (6) e Totalmente Satisfeito (7).

Na questão um, a respeito do ambiente de trabalho observa-se uma satisfação de 81%, isto é devido, provavelmente, a empresa proporcionar boas condições de bem-estar aos trabalhadores o que acarreta no bom desempenho destes funcionários. Porém se compararmos com os percentuais de satisfação das demais perguntas, percebemos que há uma baixa de satisfação, mas considerando ainda um bom percentual.

Na segunda questão, os trabalhadores responderam a respeito da sua estima no trabalho, o ser querido entre os colegas, e, perfeitamente, houve o percentual de 100% neste item, ou seja, acredita-se que todos são queridos por todos.

As questões três e quatro referem-se à jornada de trabalho e garantia de direitos trabalhistas, essas, em percentual, atingiram, respectivamente, 95% e 96% de satisfação entre os trabalhadores, ou seja, a empresa se mostra fiel aos cumprimentos legais e sociais da empresa em relação às obrigações trabalhistas.

A quinta questão diz respeito à imagem da empresa. Nota-se que 95% desses trabalhadores se mostram satisfeitos por fazer parte dessa empresa, sentindo orgulho de trabalhar nela.

Quanto à sexta questão, relacionada à privacidade na vida pessoal, 95% dos trabalhadores considera que a empresa preserva o respeito e a vida privativa dos seus funcionários.

Em relação às perguntas 7 e 8; relacionadas ao salário e demais informações do trabalho, respectivamente, 96%, 100% foram os percentuais de satisfação obtidos. Isso demonstra grande e total satisfação por parte dos funcionários nesses quesitos.

A questão 9 traz uma emblemática questão a respeito da autonomia no trabalho, ou seja, a liberdade que se tem para exercer sua função da maneira que mais lhe convier. O percentual de satisfação nesta questão é consideravelmente bom, pois atinge os 90%, e à números para a empresa não afeta em nada; porém cabe ressaltar que os 10% de insatisfação corresponde ao grupo de segurança, pois os mesmos consideram que suas práticas não são totalmente eficazes, devido à falta de liberdade de ação.

Destacando o mais baixo percentual de satisfação, 56%, a questão de número 10 trata a respeito da oportunidade de treinamento e desenvolvimento profissional, onde os trabalhadores se queixam no fato de não haver treinamento adequado para cada função ou ao menos o desenvolvimento profissional; reclamam que entram e saem da empresa apenas com o conhecimento que trouxeram de bagagem e nada lhes foi imputado por conhecimento no seu período de trabalho.

A questão 11, a respeito do nível de comunicação interna, apresenta o percentual de satisfação relativamente bom de 85%, mas se comparado às demais perguntas, percebe-se que que houve uma recaída à média de 90%, algo que não deve assustar, pois 85% ainda é um bom resultado para o nível de comunicação interna de uma empresa.

Sobre a questão 12, que se refere à autoavaliação física dos trabalhadores, 84% dos mesmos afirmam estar satisfeitos com o seu corpo, sem dores, complicações ou algo que vá além do cansaço cotidiano.

A pergunta de número 13, que se trata da autoavaliação do desempenho laboral do funcionário, recebeu percentual de satisfação de 90%, não fugindo à margem, devido a maioria dos trabalhadores entenderem que exercem corretamente sua função e irem para casa com pensamento positivo sobre o trabalho realizado.

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