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A Quilo Que Preciso

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Por:   •  5/5/2013  •  6.534 Palavras (27 Páginas)  •  462 Visualizações

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Capítulo I – Política de neutralidade

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Adam Smith (1723-1790) – filósofo e economista escocês, é considerado o teórico do liberalismo econômico. Tornou-se um dos principais teóricos do liberalismo econômico baseando sua teoria na idéia da livre iniciativa e concorrência – que regularia o mercado –, contrariando o postulado mercantilista da intervenção do Estado. Com grande influência entre a burguesia, sua teoria teve grande importância para o desenvolvimento do capitalismo nos séculos XIX e XX. Suas principais obras são Teoria dos sentimentos morais (1759 e A Riqueza das Nações (1776).

Guillaume Thomas Raynal (1713-1796) – educado pelos jesuítas entrou para a ordem ainda jovem. Abandonou a vida religiosa em favor da literatura tendo se estabelecido como escritor com dois trabalhos históricos, o primeiro em Netherlands (1747) e o segundo no Parlamento Inglês (1748), populares e com amplo acesso. Entre os anos de 1750 e 1754 editou o periódico literário Mercure de France, ganhando respeito e um lugar na sociedade literária. Seu trabalho mais importante foi História das duas Indias, uma coleção de seis volumes sobre as colônias européias na India e América. À primeira edição de 1770 seguiram-se muitas outras (F. Novais utilizou-se da edição de Genebra, 1780) onde denunciou a crueldade, intolerância e arbitrariedade com os povos conquistados. Ao filósofo Denis Diderot são creditadas passagens na obra com a radicalização de posições nas últimas edições.

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Tratado dos Pirineus (7/11/1659) – enquadra-se no contexto das lutas da Restauração de Portugal envolvendo interesses franceses, espanhóis e portugueses. A recusa de João IV (Portugal) em submeter-se novamente ao domínio de Felipe IV (Espanha) e o não reconhecimento da independência portuguesa pelo rei espanhol levou à aproximação entre França e Espanha, com a conseqüente exclusão de Portugal das negociações do tratado. A França ganhou a liberdade de navegação nos portos das nações em paz com a Espanha e, Portugal, aproximou-se da Holanda e da Inglaterra, através da assinatura de tratados nem sempre proveitosos para o governo lusitano.

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Tratado de Windsor (9/5/1386) – assinado entre D. João I (Portugal) e Ricardo II (Inglaterra) serviu de alicerce às relações de mútua ajuda entre as duas nações. Possuía caráter defensivo, enquanto salvaguarda do interesses das partes contra inimigos (França e Espanha, principalmente), ofensivo estipulando a colaboração entre os países em caso de guerra e visava o comércio marítimo inibindo a contratação de navios ou embarcações inimigas pelos reinos.

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Tratado de Westfália (24/10/1648) – assinado entre a França, Suécia e o Império Germânico encerrou a Guerra dos Trinta Anos estabelecendo ganhos territoriais para a França e a Suécia; o reconhecimento da independência da Suécia e da Holanda e a possibilidade de interferência nos negócios internos da Alemanha pelos países signatários. Em termos religiosos estabeleceu a liberdade para os calvinistas e a diversidade religiosa no Império, cláusula condenada pelo Papa Inocêncio X.

Tratado (12/6/1641) – uma trégua de dez anos firmada entre o Portugal e a República Neerlandesa, tratou-se também de um Tratado de Aliança Defensiva e Ofensiva entre ambas as partes, incluindo a formação de uma frota conjunta destinada a atacar a Espanha. Na prática a trégua limitou-se ao continente europeu. Assinado em Haia por representantes dos Estados Gerais dos Países Baixos e por Tristão de Mendonça Furtado, embaixador do rei João IV de Portugal, foi ratificado pelo rei de Portugal e em 22 de novembro do mesmo ano pelos Estados Gerais. Os principais pontos do tratado foram: aceitação de uma trégua durante um prazo de 10 anos; cessação das hostilidades entre as forças neerlandesas e portuguesas, incluindo a das empresas privadas em todas as colônias e territórios ultramarinos; o comprometimento de respeitar a vida, bens e atividades empresariais dos súditos do oponente; propriedades apreendidas do lado contrário no transcurso da guerra permaneceriam em poder de quem fora seu dono no momento da firmação do tratado; respeito da liberdade religiosa de cada um dos signatários; pacto de não-agressão não-invasão; socorro mútuo diante de ataques de terceiros; impedimento de transporte de mercadorias do Brasil para Portugal; proibição do comércio para ambas as partes com a Espanha; formação de uma aliança contra o rei de Espanha e de seus súditos; criação de uma armada conjunta para atacar a Espanha.

• Francisco Adolfo de Varnhagen (1816-1878) – estudou no Real Colégio da Luz, Lisboa e ingressou na Academia da Marinha até o ano de 1833. Publicou em 1838 um ensaio intitulado “Noticia do Brasil”, colaborou em “O Panorama”, dirigido pelo historiador Alexandre Herculano; licenciado do exército tornou-se sócio correspondente do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (1840). Nomeado adido à legação do Brasil em Lisboa (1841), foi incumbido de pesquisar documentos sobre a História e a Legislaçao referentes ao Brasil. Em 1854 conseguiu editar a “História Geral do Brasil”. Sua extensa obra incluí, dentre outros, “O descobrimento do Brasil”; “O Caramuru perante a história”; “Tratado descritivo do Brasil em 1587”; “História completa das lutas holandesas no Brasil”.

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Padre Antônio Vieira (1608-1697) – religioso, filosofo, escritor e orador da Companhia de Jesus. Uma das mais influentes personagens do século XVII em termos de política e oratória, destacou-se como missionário em terras brasileiras. Nesta qualidade, defendeu os direitos dos povos indígenas combatendo a sua exploração e escravização e fazendo a sua evangelização. Era por eles chamado de "Paiaçu" (Grande Padre/Pai, em tupi). António Vieira defendeu também os judeus, a abolição da distinção entre cristãos-novos (judeus convertidos, perseguidos à época pela Inquisição) e cristãos-velhos (os católicos tradicionais), e a abolição da escravatura. Criticou ainda severamente os sacerdotes da sua época e a própria Inquisição. Na literatura, seus sermões possuem considerável importância no barroco brasileiro e português.

• Tratado de aliança – Carlos I Stuart (1642) - Aliança Luso-Britânica, em Portugal conhecida vulgarmente como Aliança Inglesa, teve importantes consequências, ao colocar o país frente às tropas napoleônicas, devido

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