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A Resenha Thomas A. Horne

Por:   •  14/8/2019  •  Artigo  •  562 Palavras (3 Páginas)  •  219 Visualizações

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Este é um artigo escrito por Thomas A. Horne, piloto desde 1975, transportou inúmeros aviões de pistão pelo Atlântico, além de ser editor do AOPA, a Associação de Proprietários e Pilotos de Aeronaves, uma organização política americana sem fins lucrativos. A intenção desse artigo é apresentar aos pilotos, ou até mesmo amantes da aviação, o que é o lado de trás da curva de potência, e mostrar maneiras de como sair de uma, já que estamos tratando de algo que é perigoso na aviação em geral.

As principais ideias desse artigo é mostrar de maneira mais detalhada o que é o lado de trás da curva de potência, conhecido também como região de comando invertido, quando a aeronave não responde os comandos aerodinâmicos de forma esperada pelo piloto. Quando começamos a estudar os conceitos básicos da teoria de voo, aprendemos que qualquer aeronave depende de quatro forças essenciais para poder voar, a tração , a sustentação, o peso e o arrasto, também aprendemos que a aeronave tem sustentação devido ao arrasto, que é a força contrária quando o corpo da aeronave usa para cortar o ar. A sustentação também é formada pela asa, para que a asa gere sustentação suficiente para o avião continuar voando, elas precisam ter um determinado ângulo em relação ao vento relativo, ou seja, um ângulo de ataque, quanto menor for a velocidade, maior precisa ser o ângulo de ataque. Esses comandos são fundamentais para que a aeronave não entre em estol, mas quando falamos do lado de trás da curva de potência, ou região de perigo, esses comandos não atuam de forma correta. Exemplo, em vez de a aeronave ganhar altitude depois de aumentar a velocidade e o ângulo de ataque, ela continua caindo até se chocar com chão. O autor explica que essa reação da aeronave é causada pelo arrasto. O artigo apresenta dois tipos de arrasto, o parasita e o induzido. O arrasto parasita é aquilo que já foi dito, é a força criada pela resistência da aeronave em relação ao ar, quanto maior a velocidade, maior será o arrasto. O arrasto induzido é maior em velocidades baixas, porém com um ângulo de ataque bem maior. O problema apresentado na situação do acidente com o CESSNA foi o arrasto induzido. Mas como acontece e por quê? A piloto aumentou a potência da aeronave e o ângulo de ataque até que chegou o momento que a potência disponível não foi suficiente para manter a aeronave no ar. Quando a piloto percebeu que precisava arremeter, ela cometeu um erro sem saber, levantando o nariz do avião e aumentou a potência, fazendo com que a aeronave atingisse a parte de trás da curva de potência, perdendo todo o comando do equipamento.

O autor do artigo apresenta uma forma de sair desse princípio de estol, que é abaixar o nariz do avião, para reduzir o ângulo de ataque, e manter a aceleração da aeronave, e também apresenta orientações para aproximação final para o pouso.

A conclusão dessa resenha sobre o artigo pode ser de forma positiva, pois o autor apresenta um tipo de problema, onde na situação apresentada, a piloto não sabia desse “fenômeno” e por isso aconteceu o acidente. O autor também explica o que é o lado de trás da curva de potência, porque acontece, e também apresenta soluções de como sair de uma ou até mesmo evitar.

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