A Teoria Democrática Atual
Por: Érick Mendes • 30/11/2017 • Trabalho acadêmico • 378 Palavras (2 Páginas) • 231 Visualizações
MIGUEL, Luis Felipe. “Teoria democrática atual: esboço de mapeamento”. BIB: Revista Brasileira de Informação Bibliográfica em Ciências Sociais, nº 59, 2005. pp 5-42.
O Miguel em seu artigo compara os diferentes modelos de democracia e o classifica em cinco tipos de democracia, ele fala sobre o autor David Beetham que em sua concepção sobre democracia diz que a tomada de decisões publicas resulta em conceder controle social ao povo. Inicialmente ele fala sobre a democracia liberal pluralista, que tem por características dos sistemas políticos ocidentais tendo o Joseph Schumpeter que em sua concepção aborda sobre a derrubada dos mitos relacionados a democracia como uma maneira de produzir uma minoria governante que se apoia em um governo que deve ser composto por instrumento da luta competitiva pelos votos dos povos, algumas características problemáticas são abordadas nesse tipo de democracia, que é o liberalismo isolando a esfera politica e a redução da politica como um simples processo de escolha (MIGUEL, 2005. pp 5-11).
O autor fala sobre a democracia deliberativa como uma inspiração critica para as democracias existentes, com a ideia de que as decisões politicas sejam fruto de uma discussão onde sem excluir, todos podem e tem condições de participar rompendo com a ideia da democracia como algum tipo de método que agrega preferencias individuais. Já no republicanismo Cívico valoriza a ideia de comunidade que é comum no pensamento moderno e clássico, onde a participação politica e vista como provida de valores em si própria, encontra se nas obras de Rousseau essa expressão mais composta. a participação cívica e a busca do bem comum elucida essa concepção (MIGUEL, 2005. pp 12-23).
Miguel ao abordar sobre a democracia participativa fala sobre a necessidade da expansão coletiva no cotidiano para participação nas questões publicas, uma vez que é insuficiente a participação no período eleitoral para promover a qualificação dos cidadãos uma vez que não se vislumbra o retorno da democracia direta pois esta vai ser percebida e valorizada no processo educativo. O multiculturalismo ou politica da diferença tem abordagens dos direitos individuais como oposição as premissas do pensamentos liberal e legitimação de grupos nos contexto politico. A desagregação com a perspectiva liberal não é rasa e sim profunda, pois grupos e não os indivíduos são sujeitos ao direito (MIGUEL, 2005. pp 24-32).
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