A Urbanização Brasileira Vem-se Caracterizando, Nas últimas décadas, Por Intenso Processo De Metropolização, Ou Seja, Concentração De População Em Grandes Cidades Conurbadas. O Conjunto Metropolitano Reúne Atualmente 413 Municípios, Onde Vivem
Trabalho Escolar: A Urbanização Brasileira Vem-se Caracterizando, Nas últimas décadas, Por Intenso Processo De Metropolização, Ou Seja, Concentração De População Em Grandes Cidades Conurbadas. O Conjunto Metropolitano Reúne Atualmente 413 Municípios, Onde Vivem. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: GLEYCIELLE • 22/5/2014 • 1.821 Palavras (8 Páginas) • 735 Visualizações
O Serviço Social é uma profissão que tem como objeto de intervenção as expressões da questão social, Tem contribuições de diversas disciplinas como a: sociologia, psicologia, economia, ciência política, filosofia, antropologia e pedagogia. A profissão do Assistente Social tem um caráter sociopolítico, crítico e interventivo, que se utiliza de instrumento científico multidisciplinar das Ciências Humanas e Sociais que servem como análise e intervenção nas diversas refrações da “questão social”, isto é, no conjunto de desigualdades que se originam do antagonismo entre a socialização da produção e a apropriação privada dos frutos de trabalho. A habilidade do profissional social vai além do ser somente executivo, inclui a capacidade de propor e implementar políticas sociais, e ainda, avaliar projetos na área social, realizar perícias técnicas (visitas domiciliares), emitir pareceres, exercer funções de direção na administração de serviços sociais.
O Assistente social é um profissional que tem em mente o bem-estar coletivo e a integração do indivíduo na sociedade. É o individuo que sabe articular direito amplo, universal sempre orientado pela perspectiva de superação das desigualdades sociais e pela igualdade de condições, defendem e reafirmam direitos e políticas sociais que, inseridos em projetos mais amplos, contribuem na construção da equidade social e ainda tem em mente que o serviço social não é caridade mais a ajuda de superação em casos reais, O seu trabalho deve ter como principal objetivo responder às demandas dos usuários dos serviços prestados, garantindo o acesso aos direitos assegurados na Constituição Federal de 1988 e na legislação complementar. Em uma comunidade o assistente social deve atuar incentivando a conscientização, o que significa levá-los a perceber sua capacidade de expansão e crescimento, para que aprendam a satisfazer suas necessidades e utilizar melhor seu próprio recurso.
O mercado de trabalho na sociedade contemporânea para a área do Assistente Social é parte muito importante de investigação da sociedade, podemos perceber com nossas pesquisas que a área da saúde é a que mais emprega assistentes sociais, na maioria com registros ativos, Pode-se concluir que a política de saúde é toda ela permeada pelas expressões de controle social, seja ela exercido em favor do Estado ou em favor da sociedade. A prática profissional do assistente social passou por um movimento similar, uma vez que a profissão surgiu demandada pelo capitalismo para intervir junto aos trabalhadores de maneira a difundir e fortalecer a ideologia dominante e, e atualmente, se mantém, ainda que reproduzindo as contradições próprias do sistema capitalista, como profissão que atua sob a garantia de direitos à classe subalterna, intervindo na realidade para que se execute o que está posto em lei. A importância dessas práticas de controle social por parte do assistente na sociedade contemporânea vai muito além da execução de demandas postas, significa alcançar um patamar em que o fazer profissional ultrapasse a demanda institucional e atinja um nível em que a participação cidadã, e a participação da família realmente aconteça.
O Serviço Social e a Filantropia.
A palavra filantropia, surgiu na Grécia com o significado de “amor à humanidade”, e seu significado era muito semelhante a palavra “caridade” usada pelos cristãos. Trabalhar ou doar para organizações de ajuda humanitária, assim como organizações não governamentais sem fins lucrativos e todo tipo de atividade que visasse o bem estar e a integridade dos outros seres e da natureza eram consideras atos filantrópicos. Entretanto, a partir da década de 60, principalmente nos Estados Unidos e na Europa, setores das sociedades começaram a cobrar das grandes empresas uma postura de maior responsabilidade social, de contribuição e de transparência para com seus clientes e funcionários, dando origem a uma série de medidas e institucionalizações que permitiriam um controle mais rígido sobre as atividades desenvolvidas pelas empresas em relação à sua imagem pública, o que acabou repercutindo até nas condições trabalhistas em si. Mas espere um instante: não confunda responsabilidade social com filantropia. Esses conceitos caminharam para sentidos diferentes no final do século XX, e inclusive essa confusão acaba beneficiando organizações mal intencionadas na busca por vender sua imagem de politicamente correta. O primeiro se refere a algo mais amplo, é contribuir com o desenvolvimento e qualidade de vida de seus funcionários, suas famílias e a comunidade em geral, respeitando o meio ambiente a sua volta e de alguma forma retribuindo o que a sociedade lhe oferece. Já o segundo, consiste em uma doação continuada de dinheiro ou bens a uma pessoa ou instituição que os direcione para causas sociais. Sendo o(a) assistente social profissional que atua respondendo as refrações da questão social, uma vez que essas serão respondidas não apenas pelo Estado, mas também por iniciativas privadas e da sociedade civil, verifica-se que a sua atuação no chamado terceiro setor se dará mediante o desenvolvimento da filantropia. As práticas de filantropia estão pautadas no humanitarismo e na prática da caridade, em que as pessoas ao desenvolverem valores como a solidariedade irá - como “sociedade civil” - responder as expressões da questão social por meio de doações, sendo estas realizadas por meio de dinheiro e do trabalho voluntário em instituições não governamentais desenvolvidas na sociedade, tendo em vista que a, (ré) filantropização se configura como uma das “novas” formas de intervir na questão social. Respeito do trabalho desenvolvido como filantropia por essas instituições, Montano vai dizer que “com a diminuição das respostas estatais às necessidades sociais, crescem os laços de solidariedade local entre os particulares” (1999, p. 70), sendo assim é comum na sociedade encontrarmos espaços filantrópicos, em que o financiamento das atividades desenvolvidas parte da participação social, das mobilizações individuais. Por vezes, essas instituições irão desenvolver atividades fragmentadas na esfera social, sendo que os benefícios promovidos pelas mesmas estão voltados para a forma particular de solidariedade em que “o desempregado é solidário com o desempregado, o homossexual com o homossexual, o camelô com os vendedores ambulantes o sem-teto com os despossuídos de moradia”. Dessa forma, o princípio da solidariedade universal passa a ser substituído pelas ações desenvolvidas por cada grupo e/ou segmento que apresenta uma necessidade particular, buscando cada grupo a autos sustentação das atividades desenvolvidas. O trabalho do (a) assistente social
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