POR QUE O FARMACÊUTICO SE AFASTOU DAS DROGARIAS? ANÁLISE DO INTERESSE DOS FARMACÊUTICOS DA CIDADE DE SANTOS (SP) EM TRABALHAR COM DISPENSAÇÃO DE MEDICAMENTOS.
Trabalho Escolar: POR QUE O FARMACÊUTICO SE AFASTOU DAS DROGARIAS? ANÁLISE DO INTERESSE DOS FARMACÊUTICOS DA CIDADE DE SANTOS (SP) EM TRABALHAR COM DISPENSAÇÃO DE MEDICAMENTOS.. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: biancabarros14 • 1/3/2015 • 530 Palavras (3 Páginas) • 561 Visualizações
POR QUE O FARMACÊUTICO SE AFASTOU DAS DROGARIAS?
ANÁLISE DO INTERESSE DOS FARMACÊUTICOS DA CIDADE DE SANTOS (SP) EM TRABALHAR COM DISPENSAÇÃO DE MEDICAMENTOS.
AUTORES DO TEXTO
MAGALI DA SILVA SANTOS, Farmacêutica, atuando na área de drogaria, Unisantos.
LÚCIO THEREZO DE LIMA, Farmacêutico e proprietário de drogaria, Unisantos
MARLENE ROSIMAR DA SILVA VIEIRA, Docente da Universidade Católica de Santos, orientadora do trabalho, Unisantos.
RESUMO
No Brasil, inicia-se, no período colonial, com a vinda dos primeiros boticários, vindos de Portugal, eram eles os responsáveis por comercializar drogas e medicamentos, de acordo com a farmacopeia e prescrição do médico. Mas só em 1744, foi outorgado o regimento, chamado “Regimento 1744”, que “proibia a distribuição de drogas e medicamentos por estabelecimentos não habilitados criando a figura do profissional responsável e algumas exigências, só que, no entanto, tal regimento não foi cumprido”.
Em paralelo a esta caminhada verificou-se que as boticas foram gradualmente sendo substituídas por dois tipos de estabelecimentos:
- Os laboratórios farmacêuticos que realizavam as sínteses e pesquisas sobre os medicamentos e a farmácia, que é responsável por dispensar esses medicamentos.
Em 17 de dezembro de 1973, promulgou-se a Lei 5991, que vem dispor sobre o controle sanitário, onde o comércio de medicamentos pode ser exercido por qualquer pessoa, desde que esteja sob assistência do profissional farmacêutico “responsável técnico”. Em pleno século XXI, a atenção farmacêutica estabelece novos papéis e responsabilidades para o farmacêutico tornando-o peça chave na promoção ao uso racional de medicamentos.
Foi realizada uma pesquisa de campo, na cidade de Santos (SP), para o levantamento e comparação de dados quanto ao interesse de farmacêuticos e alunos do curso de Farmácia da Unisantos (Universidade Católica de Santos) em trabalhar na área de dispensação de medicamentos, foram formulados três questionários diferenciados, voltados para as seguintes áreas:
-Profissionais que trabalham com dispensação de medicamentos (drogaria)
-Profissionais que trabalham em outras áreas
-Alunos do curso de farmácia da Universidade Católica de Santos (Unisantos)
De acordo com a pesquisa foram obtidos alguns resultados que foram os principais motivos que os levam a afastar-se desta área, dentre eles:
-Baixo Salário (foi realizado um levantamento nos sindicatos quanto ao piso salarial do profissional farmacêutico);
-Não ter perspectiva de crescimento na empresa (existem muitas drogarias de porte pequeno, onde, em sua maioria, um balconista, um farmacêutico e o dono, não havendo assim possibilidade de crescimento);
-Pelo fato de o trabalho ser muito rotineiro,
-Se sentir igualado a um balconista (grande parte dos entrevistados organizam os produtos na prateleira,
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