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A VISÃO DA GESTÃO ESCOLAR QUANTO A INCLUSÃO

Por:   •  27/11/2020  •  Artigo  •  4.654 Palavras (19 Páginas)  •  151 Visualizações

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[pic 1]NARA REGINA DO VAL DE SOUZA

A VISÃO DA GESTÃO ESCOLAR QUANTO A INCLUSÃO

MACAÉ

2018

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A VISÃO DA GESTÃO ESCOLAR QUANTO A INCLUSÃO

Artigo Científico encaminhado a UNOPAR, como requisito parcial para obtenção do título de especialista em GESTÃO ESCOLAR

                              Aluna: NARA REGINA DO VAL DE SOUZA

MACAÉ

2018

A VISÃO DA GESTÃO ESCOLAR QUANTO A INCLUSÃO

RESUMO

                   Procuro refletir e discutir de forma esperançosa sobre alunos e escolas com necessidades especiais no século XXI, pelo caminho do novo olhar, do novo fazer, em ressonância com a Educação Especial, comprometida com a formação de pessoas livres, íntegras, críticas, autônomas, criativas e atuantes no seu papel de cidadão, ainda que precisem de atendimento plural em suas singularidades.

                   Exponho aqui algumas de minhas pesquisas, leituras e vivências, com o propósito de reiterar convicções, colocar dúvidas, buscar alternativas eficazes com educadores, enfim, com pessoas que estão empenhadas e querem a melhoria da qualidade de nossa educação escolar e de nossas vidas. (...) o querer nos leva para o futuro com todas as suas incertezas, geradoras das expectativas do medo e esperança. (...), portanto, a vontade é uma faculdade voltada ao futuro, e o futuro por maior que seja a sua probabilidade, é sempre incerto. ( Lafer, 1979, p. 102 ). Alertando-nos também, para os grandes equívocos que cometemos quando generalizamos nos entendimentos sobre uma situação particular.

                 Hoje, e com certeza ainda por muitos anos do século XXI, as expressões alunos especiais e escolas especiais são colocadas com sentido generalizado ou, via de regra, equivocado. Engana-se nestes casos, que todo aluno é especial e toda escola é especial em sua singularidade, em sua configuração natural ou física e histórico-social. Por outro lado, apresentam necessidades e respostas comuns e especiais ou diferenciadas na defrontação dessas duas dimensões, no físico e social. Colocando como enfoque a educação de alunos com deficiências físicas, sensoriais ou mentais, é importante salientar que, da mesma maneira que os demais alunos em uma determinada realidade escolar, esses educandos apresentarão necessidades educacionais comuns e especiais em relação ao que deles se espera e ao que lhes é oferecido na escola. Portanto, somente nas situações concretas em que se encontram os alunos nas escolas é que poderemos chegar a interpretar as necessidades educacionais como comuns ou especiais. É preciso colocar em evidência a importância de se analisar criteriosamente, em sua totalidade, cada situação de ensino-aprendizagem sem se perder de vista a realidade social em que se encontram o seu afetivo e emocional.

                 Na discussão das necessidades educacionais é fundamental não desconsiderar sua interdependência com as demais necessidades humanas, onde no campo da educação comum, especial, inclusiva, há a necessária integração dos “ educadores profissionais “ e equipe multidisciplinar. Isso exige de nós educadores, sensibilidade, competência, humanidade, um permanente fazer comprometido com o pensar científico, que entenda a necessidade de participar efetiva e afetivamente das necessidades e mudanças do ser humano, tornando-o mais feliz, integrado e participativo, vendo a Educação como braços que envolvam o individuo em sua complexidade.

Palavras-chave: Especiais, humanidade, inclusiva.

Introdução

                         A dívida da Educação para com os portadores de necessidades especiais acumula-se há tempo. Seu papel se reduz a coadjuvar a participação das demais especialidades envolvidas no atendimento multidisciplinar à criança com necessidades especiais.

                          O aluno com necessidades especiais passa a ser concebido como uma pessoa capaz de se autoconstruir cognitiva, afetiva e socialmente, na medida de seus próprios recursos. Em consequência dessa concepção, a construção do conhecimento não se realiza através da transmissão de informações, valores, atitudes, interiorizados a partir de modelagens comportamentais e condicionamentos. Interesso-me por tornar cada vez mais relevante a questão de uma educação inclusiva comprometida, que percorra uma trajetória competente e real, onde o sujeito interaja com o meio e resolva por si mesmo os conflitos nele instaurados. O aluno com necessidades especiais torna-se capaz, do mesmo modo que o aluno dito normal, de objetivar seus conhecimentos, suas limitações impostas pela sua condição excepcional.

                          A colaboração do Pedagógico é decisiva quando se trata de promover a pessoa com necessidades especiais. Pesquisar e propor novas metas educacionais são formadas de resgate que a Educação deve adotar o mais breve possível, sob pena de continuar perpetuando grandes prejuízos aos portadores de necessidades específicas em sua formação e integração social.

                         Nesta perspectiva, o presente trabalho se propõe à valorização da importância de um atendimento imbuído na afetividade e humanização, junto a essas pessoas,historiando-as no tempo e em suas diferenças.

                         Portanto, aqui, apontarei reflexões feitas a Síndrome de Down  no ambiente escolar, de forma a ser mais aprofundada posteriormente. Embaso-me em leituras,pesquisas e vivências, sem a mínima pretensão de esgotar o assunto, que é vasto e polêmico, mas objetivando a minha permanente  busca e de todos os envolvidos de forma direta e indireta, com ações verdadeiramente transformadoras e significativas na vida dos portadores de necessidades específicas, no aniquilamento do preconceito, discriminação, estigma e estereótipos e na construção  de valores éticos, educacionais pautados no respeito ao ser humano como ser “único” em suas diferenças e políticas sociais voltadas para soluções reais.

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