A escola como espaço sócio-cultural

A escola como espaço sócio-cultural

Como se constitui a escola como espaço-sócio cultural e como meu olhar e as minhas práticas são modificados a partir desta heterogeneidade?

O meu olhar e as minhas praticas se modificam a partir do momento de levar a compreensão sobre a escola como espaço sócio- cultural, onde alunos e professores sujeitos sócio-culturais, ou seja, são os sujeitos que reproduzem e elaboram uma cultura própria através das experiências sociais vividas por eles. Entendendo que estes sujeitos na escola desempenham um papel ativo e cotidiano, que define o que a escola é realmente, pois esta pode possibilitar ou limitar, conflitando ou dialogando constantemente com a sua organização. Penso na escola como uma instituição dinâmica e de vários sentidos em um todo, fruto de um processo de construção social. Este olhar ressalta aspectos e dimensões presentes no cotidiano escolar, que são neutralizados ou óbvios e julgados como sem importância para a educação e por muitas vezes não são notados, passando assim despercebidos. Este olhar revela a forma que os sujeitos lidam com o espaço na escola, tempo e com os seus ritos cotidianos. O espaço escolar é uma unidade sócio-cultural complexa, onde convivem diversidades e devem ser assumidas e tratadas como um elemento desencadeador do processo educativo. Acredito que a escola onde o aluno deve ser formado de forma ampla, fazendo com que o processo de humanização seja aprofundado no individuo, aprimorando as dimensões e habilidades que são comuns a nós seres humanos. Penso que o acesso ao conhecimento, às experiências culturais, sociais diversas, contribuem como suporte para o desenvolvimento do aluno de forma individual como sujeito sócio-cultural, e influi para ajudar a aprimorar a vida social desses indivíduos.  Devemos como educadores nos aprofundar em estudos para buscar compreender a escola na sua dimensão cotidiana, apurando o nosso olhar sobre a instituição escolar, no seu fazer, nos seus objetivos, e contribuir desta forma para a problematização da função social da escola para os indivíduos como um todo.

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