A historicidade dos direitos humanos

A historicidade dos direitos humanos

Na contemporaneidade os direitos humanos é indelineável da justiça, quando o direito era concebido por Deus, não haverá necessidade da declaração e reconhecimentos de todos, porém a partir do entendimento de que o direito era para todos indistintamente deveria ser compartilhado e reconhecido.

Historicamente os direitos humanos tiveram sua inauguração em 1640 e 1688 declarações de direitos das Revoluções inglesas, Independência norte americana, Revolução francesas 1789 e russas 1917, a guerra com seus traumas deram origem a declarações dos DH de 1948. Os direitos humanos dizem respeito ao ser humano e não somente a uma parte da sociedade.

O DH possui certas contradições, como sua universabilidades que não consegue ultrapassar os limites das divisões da sociedades, na democracia e na cidadania burguesa a qual se esbarra na cultura dos países e hábitos da sociedade propriedade como direito natural e o papel do estado como cuidador do privado, porém em aspecto mais amplo

As declarações de DH fica aquém do que deve fazer e faz menos do que pode, o Estado amarrado aos seus interesses para garantir seu poder pseudodemocratico agrega os direitos e pedidos que lhes interessam ao favor do trabalhador.

De revolucionaria a conservadora burguesia utilizou a DH para a classe margilizada da sociedade, a violência, destruição, repreensão foram usadas por ambos os lados na marcação de território.

“O objetivo central das corporações que operam no centro desse complexo é trazer para o funcionamento rotineiro e regular dos Estados esses modelo de administração voltadas para o lucro[...]”, com efeito trata-se de privatizar os governos. O complexo do capitalismo foi que Bush super ampliou, sem nenhum debate publico, as (reais funções do governo , foi a previsão do seguro-saúde para os soldados, o interrogatório de prisioneiros, a coleta e o armazenamento de dados sobre todos nos. Isso significa que essa guerra sem fim não é o administrador e seus fornecedores, mas o de um capitalista aventureiro cujo bolso não tem fundo que tanto oferece dinheiro como se transforma no maior cliente de seus novos serviços. (Klein, 2008, p.22).

O capitalismo contemporâneo se caracteriza pela extrema fragmentação dos processos sociais e suas mediações e contradições. Trata-se de uma situação histórica de aprofundamento do abismo entre a desigualdade e a liberdade; entre a riqueza e a pobreza que atingem níveis nunca vistos: a miséria de milhares em detrimento da riqueza de poucos; logo, uma situação de perda relativa de conquistas no campo do DH:

1) A pobreza não fica só no Sul se estendendo até os países desenvolvidos;

2) O enxugamento do Estado, levou a diminuição dos gastos com programas e serviços públicos;

3) A miséria é material e espiritual;

4) A desproteçao social e a insegurança generalizam-se, gerando violências inimagináveis;

5) Observa-se o reflexo da organização política de classe dos trabalhadores;

6) Uma das políticas