A inflação é o oposto da deflação
Seminário: A inflação é o oposto da deflação. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: KarinaBatista • 8/5/2014 • Seminário • 1.033 Palavras (5 Páginas) • 226 Visualizações
Inflação
Em economia, inflação é a queda do valor de mercado ou poder de compra do dinheiro. Porém, é popularmente usada para se referir ao aumento geral dos preços.
Inflação é o oposto de deflação.
Índices de preços dentro de uma faixa entre 2 a 4,5% ao ano é uma situação chamada de estabilidade de preços.
Inflação "zero" não é o que se deseja, pois pode estar denunciando a ocorrência de uma estagnação da economia, momento em que a renda e, consequentemente, a demanda, estão muito baixas, significando alto desemprego e crise.
A palavra inflação é utilizada para significar um aumento no suprimento de dinheiro e a expansão monetária, o que é às vezes visto como a causa do aumento de preços; alguns economistas (como os da Escola austríaca) preferem este significado, em vez de definir inflação pelo aumento de preços.
A inflação se traduz mais por uma desvalorização da moeda local frente a outras, e internamente ela se exprime mais no aumento do volume de dinheiro e aumento dos preços.
Medição
A medição da inflação é feita através de uma cesta de consumo média da população.
Geralmente é realizada uma Pesquisa de Orçamento Familiar (POF) para determinar a cesta de consumo média dessas famílias. Ou seja, é realizada uma média ponderada das cestas de produtos consumidas por estas famílias.
A maioria dos índices de preços ao consumidor utiliza o Índice de Laspeyres para calcular a variação dos preços de um mês para o outro. As quantidades consumidas nos índices de Laspeyres são fixas.
Assim, os índices de preços ao consumidor calculam a variação dos preços de bens e serviços entre dois períodos, ponderados pela participação dos gastos com cada bem no consumo total.
O mais importante índice no Brasil é o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) do IBGE que é utilizado para determinar as metas de inflação.
O IPCA apura a variação de preços nos bens consumidos por famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos, em nove regiões metropolitanas (Belém, Belo Horizonte, Curitiba, Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo), no Distrito Federal e no município de Goiânia.
Histórico do Quadro Inflacionário no Brasil
Os índices de inflação no Brasil são medidos de diversas maneiras. Duas formas de medir a inflação ao consumir são o INPC, aplicado a famílias de baixa renda (aquelas que tenham renda de um a seis salários mínimos) e o IPCA, aplicado para famílias que recebem um montante de até quarenta salários mínimos.
Até 1994 a economia brasileira sofreu com inflação alta, entrando num processo de hiperinflação na década de 80.
Esse processo só foi interrompido em 1994, com a criação do Plano Real e a mudança da moeda para o real (R$), atual moeda do país.
Atualmente a inflação é controlada pelo Banco Central através da política monetária que segue o regime de metas de inflação.
Metas de Inflação
Desde 1999, o Brasil está sob o regime de metas de inflação para orientar sua política monetária. Desta forma, a oferta de moeda pelo Banco Central segue uma estratégia para atingir uma banda de inflação determinada pelo Conselho Monetário Nacional.
Especificamente, temos o seguinte quadro inflacionário pelo IPCA cheio, no período 1999-2012 2 :
• 1999 = 9,52% (Teto da meta de 10%)
• 2000 = 6,59% (Teto da meta de 8%)
• 2001 = 8,23% (Teto da meta de 6%)
• 2002 = 12,53% (Teto da meta de 5,5%)
• 2003 = 9,3% (Teto da meta de 5,25%)
• 2004 = 7,6% (Teto da meta de 8%)
• 2005 = 5,69% (Teto da meta de 7%)
• 2006 = 3,14% (Teto da meta de 6,5%)
• 2007 = 4,46% (Teto da meta de 6,5%)
• 2008 = 5,90% (Teto da meta de 6,5%)
• 2009 = 4,31% (Teto da meta de 6,5%)
• 2010 = 5,91% (Teto da meta de 6,5%)
• 2011 =6,50% (Teto da meta de 6,5%)
• 2012 = 5,84% (Teto da meta de 6,5%)
Moedas Brasileiras
A
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