A necessidade de cumprir as medidas de segurança relativas ao trabalho com explosivos

INTRODUÇÃO

O tema abordado é de grande relevância e aplicabilidade, porque mostra que o trabalhador incumbido de uma função que não foi orientado pode sofrer grave acidente.

Ocorreu uma grande explosão quando um funcionário foi ordenado a fazer uma tarefa sem conhecimento, sem treinamento e sem o uso dos EPI´s (Equipamentos de Proteção Individual), várias medidas poderiam ter sido aplicadas pra evitar esse acidente e deveria ter sido aplicado as Normas Regulamentadoras de Ministério de Segurança do Trabalho e Emprego. A consequência desse ato imprudente ocasionou danos físicos e morais na vítima.

DESENVOLVIMENTO

A explosão poderia ou não acontecer, mas o acidente certamente poderia ser evitado, desde que as medidas fossem aplicadas.

Várias são as medidas que poderiam ter sido adotadas para evitar essa explosão. Aplicação do PPRA (Programa de Riscos Ambientais), fazer uma inspeção no local com profissional da área onde seria feito a detonação, também fazer a avaliação correta dos riscos inerentes aquele procedimento classificando a área conforme o grau deste risco. (Neste caso identificação por ZONA, prescrita em norma), a empresa deveria tomar várias medidas de segurança com relação a trabalhos com explosivos, isso deve ser realizado de acordo com instruções escritas emitidas pelo empregador (OSS - Ordem de serviço em segurança) sempre que o manual de proteção contra explosões o exigir, verificar qual a origem, quantidade e o tipo correto de explosivo a ser usado e consultar a FISPQ (Ficha de Informação e Segurança de Produtos Químicos), deve-se exigir treinamento específico para esta função. (Caso que foi ignorado pelo encarregado) fornecer todos os EPI’s necessários para o desenvolvimento deste trabalho, e treinar os funcionários quanto ao uso adequado desses equipamentos de proteção individual.

O Tecnólogo poderia aplicar as normas de segurança começando pela ordem de serviço, que deveria estar citando sobre os riscos que o trabalhador iria correr, também sobre os equipamentos de EPIS a serem utilizados, cobrando e orientando o trabalhador sobre tal serviço. De acordo com as Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho e Emprego, podem-se destacar aqui algumas normas que poderiam ter sido aplicadas a fim de evitar tamanho acidente, como: NR-6: Equipamento de proteção individual: “refere-se a equipamentos de proteção individual (EPI)”. “O EPI é todo dispositivo de uso individual, de fabricação nacional ou estrangeira, destinado a proteger a saúde e a integridade física do trabalhador”. A NR 19 – Explosivos que: “Determina parâmetros para o depósito, manuseio e armazenagem de explosivos. Objetivando regulamentar medidas de segurança para esse trabalho que é de alto risco.” Ou ainda, NR-33:

Espaços confinados: “(...)” tem como objetivo estabelecer os requisitos mínimos para identificação de espaços confinados e o reconhecimento, a avaliação, o monitoramento e o controle dos riscos existentes, de forma a garantir permanentemente a segurança e a saúde dos trabalhadores que integram direta ou indiretamente nesses espaços.

A falta de orientação por parte da empresa para com o empregado foi certamente um dos aspectos de maior relevância nessa tragédia, o maior contribuinte,