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A violência urbana na América latina

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Por:   •  11/6/2013  •  Resenha  •  1.820 Palavras (8 Páginas)  •  515 Visualizações

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A violência urbana na América latina

A violência na América Latina não tem origens ou propósitos políticos, mas está ligado ao processo social e empobrecimento que tomou a região a partir dos anos oitenta e criou condições para a educação e exclusão emprega uma grande parte da população.

Na América Latina não há guerras, para começar o século XXI, mas as mortes causadas por violência matou muitos homens, muitas mulheres produzem deixou muitas viúvas e órfãos, e na luta que programas de televisão que acontecem em outros lugares do mundo. E, em alguns casos, o dano é ainda maior: as mortes que podem ter depois de um fim de semana normal em Caracas, Medellín ou São Paulo, foram mais do que os ocorridos em Kosovo durante a guerra, ou são apenas o vítimas de retaliação interminável no Médio Oriente. E, também, em outros casos, a paz que se seguiu à guerra morta deixa mais confrontos entre o exército e os guerrilheiros.

A violência é a principal causa de morte entre os jovens e produtivas têm entre 15 e 44 anos de idade (OMS, 1999). Na Colômbia, entre 1985 e 1994, dobrou o número total de viúvas, viúvos e apenas ligeiramente aumentada, assim como as viúvas de violência e os homens são as principais vítimas. E órfãos, que, para 1985, estimado em 43 000 crianças, aumentou para 73 mil órfãos em 1994. (Rubio, 2000, p. 124-125). Em El Salvador, na América Central, o governo e os guerrilheiros com mediação internacional, pôs fim a uma guerra muito sangrenta civil, mas a taxa de homicídios aumentou 72-139 homicídios por cem mil habitantes entre 1990 e 1995 (Cruz, e Trigueros Gonzalez, 2000). Na América Latina, encontramos mais mortes na calma da paz nas tempestades da guerra.

A violência não está imune aos processos da vida cotidiana ou transformação social na América Latina: a conquista foi violentos, escravidão violenta, processos de independência violentam apropriação violenta de terras e expropriação do excedente. Mas hoje estamos falando de um processo diferente, singular, e se refere à violência urbana e criminal. Certamente a violência política está presente na região, à repressão das ditaduras militares do Cone Sul ou Central; guerrilha recente luta no Peru, Colômbia e México, as ações tradicionais dos "coronéis", os senhores da terra, Nordeste do Brasil ou ações paramilitares em Urabá, na Colômbia, é um verdadeiro exemplo disso. Mas quando você olha para as taxas de homicídio para estes países até o início dos anos oitenta e que acontece depois, a situação não é comparável, não tão grave que, depois de shows, desaparecem tão ditaduras e desaparecem de guerrilha decretou a paz e a democracia.

É, em seguida, a violência diferente. A violência que poderia ser descrito como social, para expressar os conflitos sociais e econômicos, mas não política, não tem desejo por mais poder. A violência que não tem um campo privilegiado de ação em áreas rurais, mas nas cidades, especialmente em áreas pobres, segregados e excluídos das grandes cidades, onde às vezes como pistoleiros Brasil passar para práticas rurais vida urbana (Barreira, 1998). E tudo isso acontece a partir dos anos oitenta, é a partir do meio da "década perdida", quando, em todos os países para os quais há dados disponíveis, o aumento da violência. Crimes violentos aumentar tanto em países com taxas de homicídio muito baixos - como Costa Rica e Argentina - para os outros que já tinham muito altas - como a Colômbia ou El Salvador.

Entender essa realidade requer passeio vário aspectos e dimensões do problema e das transformações da situação social têm ocorrido na América Latina.

Pobreza e empobrecimento

Uma característica importante da nova violência urbana é que ela ocorre principalmente entre os pobres nas grandes cidades. A classe média e setores ricos ver os pobres como uma ameaça, e sentir-se como vítimas de agressão e crimes. Mas isso é apenas parcialmente verdadeiro. É a classe média, é claro, que sofre o crime, mas que, na verdade, sofrem violência e em violência, em particular mais intensa ou letal, é os próprios pobres que são vítimas e autores desse processo (Briceño-León, Camardiel e Ávila, 1998). É uma violência de pobres contra pobres.

Pode ser tentada a derivar dessa dura realidade, a conclusão de que a pobreza é a causa da violência. No entanto, como não há uma correlação clara entre estas duas situações abertas, porque os países mais pobres da América Latina, como seria Haiti, Bolívia e Peru, não está entre aqueles com maiores taxas de homicídio. O mesmo se aplica para o mercado interno dos países, o aumento da violência no Brasil não é nos pobres e famintos Estados do Nordeste, mas nos países ricos e cosmopolita de São Paulo e Rio de Janeiro (Zaluar, Noronha e Albuquerque, 1994 ). Na Venezuela, os homicídios ocorrem na Área Metropolitana de Caracas e nos estados ricos de Carabobo e Aragua, nem instituições pobres, com a maioria das necessidades básicas não satisfeitas, como Apure, Trujillo e Sucre (Briceño-León e Pérez Perdomo, 2000) .

Nesta situação, propuseram uma hipótese alternativa: o empobrecimento ea desigualdade não, a pobreza, fazendo com que a violência urbana que estamos testemunhando. É o empobrecimento que fez para 1998, em 13 dos 18 países da região, o salário mínimo foi menor do que em 1980 e que o número total de pessoas pobres ultrapassa os 220 milhões de pessoas (CEPAL, 2000).

Exclusão da escola e do trabalho

Os estudos recentes do Banco Mundial tomadas como medida de pobreza, o limiar de um dólar por pessoa por dia (para o qual considera o dólar a paridade do poder de compra em preços de 1985), bem, de acordo com esses cálculos, a 24% da população da América Latina e do Caribe vivem com menos de um dólar por dia, ou seja, um em cada quatro americanos. E, em alguns países, como a Guatemala, mais da metade da população está nessa situação (Banco Mundial, 2001). Isso cria uma situação de exclusão crescente na população, mas esta exclusão é mais evidente no trabalho e na educação.

Segundo a Cepal, o desemprego na região subiu de 5,7% em 1990 para 9,5% em 1999, mas o que é surpreendente é não só o aumento dos desempregados, mas a peculiaridade dos novos postos de trabalho, como de cada dez empregos criados na região entre 1990 e 1997, sete (6,9 exatamente) se originou no setor informal (CEPAL, 1999). Ou seja, a exclusão de trabalho dual ocorre porque há menos postos de trabalho e aqueles que têm um caráter emergirem tão precária como a sua condição sugere informalidade.

Do

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