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ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTARIA

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Por:   •  14/4/2014  •  3.799 Palavras (16 Páginas)  •  274 Visualizações

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INTRODUÇÃO 3

DESENVOLVIMENTO 4

CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA .........................................................................13

CONSIDERAÇÕES FINAIS 16

REFERÊNCIAS 17

INTRODUÇÃO

Uma empresa para se manter no mercado necessita de vários cuidados, entre eles, o conhecimento e a informação são essenciais em uma gestão empresarial.

O diagnóstico, nada mais do que é, um importante momento de reflexão para a toda a organização, deve indicar a profundidade da gestão. O diagnóstico deve estar em sintonia com o que a empresa pretende realizar.

Assim, o diagnóstico deve captar tanto as necessidades de contribuição da empresa quanto às necessidades de contribuição dos indivíduos. Vale ressaltar que a avaliação da profundidade da gestão, a reflexão são alguns pressupostos do diagnóstico organizacional.

O diagnóstico empresarial ou organizacional é uma ferramenta usada para se fazer o mapeamento da situação global da empresa sob a ótica de seus proprietários, funcionários, clientes internos e principais clientes externos, como etapa essencial anterior ao planejamento.

O diagnóstico é feito através da aplicação de um amplo questionário no qual são levantadas as impressões dos funcionários a respeito de questões abrangentes, tais como a prática do planejamento e da gestão, a estrutura organizacional e seu funcionamento, os recursos humanos, as sistemáticas de comunicação e informatização existentes, a visão estratégica da organização; assinalando-se seus pontos fortes e fracos e as medidas adotadas para a solução de problemas. Também são pesquisadas as percepções e expectativas dos principais clientes externos quanto ao seu relacionamento com a empresa.

Vale lembrar, que não existe um único diagnóstico. Cada um deles é resultado do conjunto de variáveis que se estuda, da profundidade com que cada variável é analisada, do momento histórico em que se faz o estudo e da experiência de quem o executa.

DESENVOLVIMENTO

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTARIA

A administração pode ser entendida como uma ciência, arte ou técnica de gerenciar empresas, com seus recursos materiais, financeiros, pessoas, tempo e clientes. Dentro desse enorme universo de possibilidades, o financeiro é o que controla o bem essencial, o sangue da empresa: o capital financeiro. Os recursos financeiros estão presentes em todo o sistema da empresa, desde o pagamento dos funcionários, passando pela compra de materiais de expediente, produtos para revenda, matéria-prima, marketing, P&D e etc.

A administração financeira, assim como a empresa, tem passado por muitas mudanças, com o aumento da competitividade, principalmente quanto a sua função.

Além de obter fundos, sua função também era quanto ao uso e à aplicação destes fundos, mas, atualmente, suas preocupações e seu objetivo devem estar caminhando na direção de procedimentos de análise e controle do fluxo de fundos. O principal enfoque da administração financeira, na atualidade, deve ser o processo decisório e as ações que afetam este processo, e seu objetivo deve ser a valorização do negócio da empresa.

A empresa é criada para a continuidade, e, para garanti-la, ela precisa buscar a otimização de seus resultados e de seus acionistas. A administração financeira está presente nas empresas para orientar, do ponto de vista financeiro, as decisões e para responder como estas decisões devem ser tomadas para maximizar o valor da empresa.

Os fundos investidos na empresa não devem parar, devem ser analisados e reavaliados constantemente, e o capital deve ser muito bem administrado, a fim de assegurar a liquidez da empresa para garantir recursos para atender suas necessidades e financiar suas atividades de desenvolvimento e crescimento. A disponibilidade deste capital pode ser um fator estratégico na gestão das atividades da empresa.

Tradicionalmente, a função da área financeira na empresa tem sido administrar, de modo centralizado, todos os seus recursos financeiros. Essa função tem variado conforme o tipo de empresa e as circunstâncias em que ela se encontra, havendo fases de maior ou menor predomínio e controle da área financeira sobre as demais áreas da empresa.

Para Gitman (op. cit., p. 16), o objetivo da administração financeira está ligado ao objetivo da empresa: maximização de seu lucro e de seus acionistas. Sua função é criar mecanismos de análise e controle, para orientar e influir nas tomadas de decisão que resultem em maior retorno financeiro para a empresa.

No entanto, além do retorno financeiro, a administração financeira deve cuidar também da manutenção de um certo nível de liquidez da empresa, a fim de permitir disponibilidade de recursos para sustentar suas atividades do dia-a-dia, como produção, marketing, compras e desenvolvimento de produtos. Assim, na empresa, segundo Sanvicente (1987), a área financeira tem como atribuição controlar os recursos e fornecer informações requeridas pelas diversas áreas de responsabilidade receber e gerenciar os recursos financeiros gerados nas atividades da empresa, além de aplicar os recursos excedentes, com a melhor rentabilidade possível.

Apesar de seu objetivo maior ser a rentabilidade da empresa, a administração financeira não deve permitir que sua liquidez seja comprometida. E isto gera o tradicional dilema do administrador financeiro, citado por Sanvicente (op. cit.), de aplicar ou não todos os fundos disponíveis. A empresa necessita de suficiente liquidez para manter um bom crédito na praça, e esse objetivo está relacionado com os pagamentos de suas obrigações no mercado. Por outro lado, relacionado com o aspecto investimento, o uso do capital para aumentar a liquidez pode resultar na perda de lucros.

Para Rossetti (1991), as definições clássicas da Economia fundamentam-se em três grandes compartimentos da atividade econômica: formação, distribuição e consumo das riquezas. E a administração financeira está totalmente envolvida com estes compartimentos da atividade econômica, pois é ela quem administra e destina os recursos da empresa. Além disso, vários dos princípios econômicos norteiam a administração financeira,

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