AEROPORTO DE BELEM
Por: TAYANAMARCIA • 6/4/2016 • Trabalho acadêmico • 1.329 Palavras (6 Páginas) • 350 Visualizações
UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI
GESTÃO DE AEROPORTOS
São Paulo
2015
AEROPORTO DE BELÉM/PA - VAL-DE-CAINS
RESUMO
INTRODUÇÃO
Belém, muitas vezes chamada de Belém do Pará, é a capital do estado do Pará, segundo maior estado do Brasil em extensão territorial. A cidade localiza-se ao norte do estado, próximo ao litoral. Sua área é de cerca de 1.059,458 km2, possui uma população de cerca de 1.393.399 milhões habitantes e IDH de 0,746. Todos esses dados são do ano de 2010, embora já exista uma estimativa 1.439.561 milhões de pessoas.
A cidade dispõe de 2 aeroportos: o Aeroporto Internacional de Belém/Val-de-Cans - Júlio Cezar Ribeiro, que serve à aviação comercial sendo um dos mais movimentados do norte brasileiro; e o Aeroporto de Belém - Brigadeiro Protásio de Oliveira, que é utilizado pela aviação geral e abriga o aeroclube do Pará. Atualmente, ambos são administrados pela Infraero.
Este trabalho trata sobre o aeroporto Val-de-Cans. Aqui é abordado um pouco da sua história, bem como da região onde está localizado. O trabalho traz também um pouco de como está o aeroporto hoje, as companhias aéreas e destinos operados a partir dali, serviços oferecidos no local, facilidades aos passageiros, etc.
1. HISTÓRIA
A região de Val-de-Cans
Existem três relatos sobre a origem de Val-de-Cans. O primeiro diz que em de agosto de 1703 esse nome já aparecia nos documentos da medição e demarcação da légua patrimonial do Conselho do Senado e da Câmara de Belém. No local já existia a fazenda de propriedade de D. Maria Mendonça, que acabou sendo denominada com o mesmo nome. Em 1675, através de testamento, a propriedade foi doada aos padres mercedários, e em 1798, por meio de um documento chamado Carta Régia da Coroa, o Governador do Estado do Grão Pará conseguiu se apropriar da fazenda e vendê-la para terceiros.
Outra versão aponta que a designação do tradicional bairro de Belém, é uma alusão ao nome de um antigo povoado habitado por negros alforriados ou foragidos de quilombos, quase todos de cabelos brancos como lembra o escritor Olavo Guimarães Freire, daí a utilização do nome Val-de-Cans, que do latim significa “Vale de pessoas de cabelos brancos”.
Já outro relato diz que em 1895, uma comitiva do então governador Lauro Sodré navegou de Belém à Vila de Pinheiro, hoje bairro de Icoaraci. Ao passar pela região, foi avistada uma multidão de negros quase todos de cabelos brancos assistindo a passagem da comitiva fluvial. Admirado, o governador exclamou: -"Isto é um verdadeiro Val-de-Cans!", e assim, a expressão acabou por batizar a região.
2. Construção e operação do aeroporto
Com o alvorecer da república, em 1934 o Diretor da Aviação Militar do Exército Brasileiro, general Eurico Gaspar Dutra, designou o tenente Armando Serra de Menezes para escolher, no espaço da fazenda Val-de-Cans, um local apropriado para construção do aeroporto de Belém. Acompanhado do Comandante da 8ª Região Militar, do Intendente Municipal de Belém e do Secretário de Estado de obras, terras, aviação e auxiliares, foi escolhido um local próximo ao Rio Amazonas, para a construção.
Em 1938 o terreno foi desapropriado e as obras ficaram a cargo da Diretoria de Aeronáutica Civil foi construída uma pista de terra, com 1200 metros de extensão no eixo leste-oeste, um pátio de estacionamento de aeronaves e um hangar de concreto destinado à aviação militar que ficou conhecido como "Hangar Amarelo" devido a sua cor. Durante a 2ª Guerra Mundial, a base aérea de Val-de-Cans passou a ser rota vital e estratégica para milhares de novos aviões militares que saiam das fábricas no Canadá e nos Estados Unidos e eram transladados para os teatros de operações no norte da África e na Europa. Utilizada como ponte aérea dos Aliados, a base integrou o chamado corredor da vitória ao auxiliar os americanos na reconquista da África, a invasão da Europa pela Itália e até mesmo em operações contra o Japão.
Durante a década de 1940 a administração do local passou para o novo Ministério da aeronáutica, a pista foi pavimentada e aumentada para 1500 x 45 metros. Na mesma década, as empresas Panair, Pan American, Cruzeiro do Sul e NAB construíram suas próprias estações de passageiros, isoladas umas das outras, e iniciaram suas operações.
Já em 1958 o Ministério da Aeronáutica construiu a primeira estação de passageiros para uso geral das companhias de aviação e no ano seguinte, foi inaugurado o Aeroporto Internacional de Belém, inicialmente administrado pelo extinto DAC (Departamento de Aviação civil) até a criação da Infraero em 31 de maio de 1973.
Em 2001, foi entregue pela Infraero um moderno terminal de passageiros com uma área de 33.255,17 m2 e seis pontes de embarque (finger's). O terminal foi totalmente climatizado em seus dois níveis e apresenta uma arquitetura futurista projetada para aproveitar a iluminação natural do ambiente.
3. Voo Varig 254
Um acidente que se tornou famoso na aviação brasileira, o caso do voo Varig 254, tinha como destino o aeroporto de Belém. No dia 30 de setembro de 1989, a aeronave, um Boeing 737-200 de matrícula PP-VMK ia de São Paulo a Belém e faria escalas em Uberaba, Uberlândia, Goiâ¬nia, Brasília, Imperatriz e Marabá. Na etapa final do voo, trecho
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