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AJUDA PALLIATIVA

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Por:   •  16/11/2014  •  Relatório de pesquisa  •  2.026 Palavras (9 Páginas)  •  247 Visualizações

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CUIDADOS PALIATIVOS

A Medicina Paliativa nasceu da necessidade de melhorar a qualidade de vida dos pacientes para os quais a cura não é mais possível e a qualidade de vida está ou estará em breve deteriorada. O objetivo concreto dessa área da saúde é aliviar os sintomas decorrentes de doenças degenerativas, crônicas e refratárias, favorecer o melhor possível as atividades do paciente, oferecer adequada atenção emocional e social, tanto ao paciente quanto à própria família.

Segundo a Organização Mundial de Saúde, Cuidados Paliativos são aqueles que consistem na assistência ativa e integral a pacientes cuja doença não responde mais ao tratamento curativo, sendo o principal objetivo a garantia da melhor qualidade de vida, tanto para o paciente como para seus respectivos familiares.

DOENÇA ONCOLÓGICA

A doença oncológica tem um impacto negativo na vida das pessoas, não só pela sua repercussão social e econômica, mas também pelo sofrimento do paciente e sua família.

O câncer constitui a terceira causa de morte no Brasil atrás somente das doenças do aparelho circulatório e das causas externas sendo assim a segunda causa de morte por doença.

Paciente com câncer terminal está no estágio da doença em que não há mais possibilidade de se restabelecer a saúde, evoluindo para a insuficiência de órgãos e eminência de morte, sendo a eles dirigidos tratamentos que ajudam no alivio da dor e da depressão.

O estado mórbido se caracteriza por algumas situações clínicas precisamente definidas, as quais se podem relacionar da seguinte forma:

1. Presencia de uma doença em fase avançada, progressiva e incurável.

2. Falta de possibilidades razoáveis de resposta ao tratamento específico.

3. Presença de numerosos problemas ou sintomas intensos, múltiplos, multifatoriais e alternantes.

4. Grande impacto emocional (no paciente e familiares) relacionado à presença ou possibilidade incontestável da morte.

5. Prognóstico de vida inferior a 6 meses.

QUEIXAS

As queixas freqüentes no paciente terminal são o cansaço, a anorexia e as náuseas e vômitos muitas vezes associados aos efeitos da quimioterapia ou da radioterapia. A morfina e seus derivados levam a obstipação intestinal, que é uma queixa freqüente nesses pacientes. Dependendo da doença de base, a falta de ar pode ser um sintoma importante e que leva a grande piora da qualidade de vida.

O cuidado terminal tem como objetivo oferecer suporte ao paciente e seus últimos momentos de vida quando ele já está vivendo a fase final de uma doença onde já não existe a possibilidade de cura. Sendo assim, cuidado terminal está baseado na finalidade de oferecer uma morte digna, na qual devemos cuidar para que a identidade e a biografia do paciente sejam preservadas e a abordagem cada vez mais técnica absorvida pela medicina esteja a serviço dessa dignidade e não tentando anulá-la.

O doente terminal passa por dois tipos de tratamento o curativo e o paliativo, no tratamento curativo e, mas do que a própria doença e o doente, ou seja, visa investigação, o diagnostico , acura e o aumento do tempo de vida torna o foco de tal abordagem. O paliativo é direciona para aqueles pacientes em que seu estado de saúde está em fase terminal ajudando assim seus familiares e o próprio paciente, psicologicamente e ajudando na melhoria da qualidade de vida nessa fase final.

Elizabeth kubler-Ross uma psiquiatra de origem suíça iniciou um trabalho que revolucionou o caminho dos que cuidam daqueles que estão morrendo. Elizabeth se tornou famosa pela sua obra,onde ela descreve nesse livro as cinco fases que geralmente ocorrem na doença: a negação, a raiva, a barganha, a depressão e aceitação.

Primeiro Estágio: negação e isolamento

A Negação e o Isolamento são mecanismos de defesas temporários do Ego contra a dor psíquica diante da morte. A intensidade e duração desses mecanismos de defesa dependem de como a própria pessoa que sofre e as outras pessoas ao seu redor são capazes de lidar com essa dor. Em geral, a Negação e o Isolamento não persistem por muito tempo.

Segundo Estágio: raiva

Por causa da raiva, que surge devido à impossibilidade do Ego manter a Negação e o Isolamento, os relacionamentos se tornam problemáticos e todo o ambiente é hostilizado pela revolta de quem sabe que vai morrer. Junto com a raiva, também surgem sentimentos de revolta, inveja e ressentimento.

Nessa fase, a dor psíquica do enfrentamento da morte se manifesta por atitudes agressivas e de revolta; - porque comigo? A revolta pode assumir proporções quase paranóides; “com tanta gente ruim pra morrer porque eu, eu que sempre fiz o bem, sempre trabalhei e fui honesto”...

Transformar a dor psíquica em agressão é, mais ou menos, o que acontece em crianças com depressão. É importante, nesse estágio, haver compreensão dos demais sobre a angústia transformada em raiva na pessoa que sente interrompidas suas atividades de vida pela doença ou pela morte.

Terceiro Estágio: barganha

Havendo deixado de lado a Negação e o Isolamento, “percebendo” que a raiva também não resolveu, a pessoa entra no terceiro estágio; a barganha. A maioria dessas barganhas é feita com Deus e, normalmente, mantidas em segredo.

Como dificilmente a pessoa tem alguma coisa a oferecer a Deus, além de sua vida, e como Este parece estar tomando-a, quer a pessoa queira ou não, as barganhas assumem mais as características de súplicas.

A pessoa implora que Deus aceite sua “oferta” em troca da vida, como por exemplo, sua promessa de uma vida dedicada à igreja, aos pobres, à caridade... Na realidade, a barganha é uma tentativa de adiamento. Nessa fase o paciente se mantém sereno, reflexivo e dócil (não se pode barganhar com Deus, ao mesmo tempo em que se hostilizam pessoas).

Quarto Estágio: depressão

A Depressão aparece quando o paciente toma consciência de sua debilidade física, quando já não consegue negar suas condições de doente, quando as perspectivas da morte são claramente sentidas. Evidentemente, trata-se de uma atitude evolutiva; negar não adiantou agredir e se revoltar também não, fazer barganhas não resolveu. Surge então um sentimento de grande perda. É o sofrimento e a dor psíquica de quem

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