ANÁLISE ERGONÔMICA: estudo de caso acerca da atividade de caixa de bilheteria do Cinépolis em São Luís. São Luís
Por: viktr019 • 9/11/2016 • Trabalho acadêmico • 1.428 Palavras (6 Páginas) • 476 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA
CURSO DE DESIGN
CRISTINA PEROLA SOARES CAMPOS
JOÃO VITOR DO VALE MARQUES
MARIANA MORAIS VELOSO
NATHAN MARTINS FERNANDES
ANÁLISE ERGONÔMICA: estudo de caso acerca da atividade de caixa de bilheteria do Cinépolis em São Luís.
São Luís
2016
CRISTINA PEROLA SOARES CAMPOS
JOÃO VITOR DO VALE MARQUES
MARIANA MORAIS VELOSO
NATHAN MARTINS FERNANDES
ANÁLISE ERGONÔMICA: estudo de caso acerca da atividade de caixa de bilheteria do Cinépolis em São Luís.
Artigo apresentado ao Curso de Graduação em Design para obtenção de primeira nota na disciplina Princípios Ergonômicos.
São Luís
2015
INTRODUÇÃO
Este artigo objetiva analisar a postura de trabalho exercida na atividade de caixa na bilheteria de uma unidade de cinema do Cinépolis em São Luís, Maranhão. Analisou-se utilizando o método RULA. Fora observada de um plano sagital lateral direito, fazendo uso de uma câmera Nikon 3100 apoiada com auxílio de tripé por, através de vídeo por um tempo de aproximadamente 1 hora e 40 minutos. Também foi realizado um questionário qualitativo que contribuiu na primeira fase da análise e que auxiliará a segunda etapa de pesquisa.
DESENVOLVIMENTO
De acordo com IIDA (2005, p. 25) “A unidade básica da ergonomia é o sistema Homem-maquina-ambiente. Isso significa que uma parte desse sistema é governada pelas ciências naturais. ” Sendo assim, a utilização da unidade básica para avaliações que envolvam o homem em um ambiente de trabalho ou realizando uma tarefa é de suma importância. Tendo em vista a observação e categorização do experimento que pode ser tanto em laboratório quanto em campo, e em seu estudo deve-se lembrar dos fatores biofísicos bem como cinesiológicos do trabalhador. IIDA (2005, p. 61) também afirma que:
A atividade é influenciada por fatores internos e externos. Os fatores internos localizam-se no próprio trabalhador e são caracterizados pela sua formação, experiência, idade, sexo e outros, além de sua disposição momentânea, como motivação, vigilância, sono e fadiga. (IIDA, 2005, p. 61)
Tomando as contribuições de IIDA para alicerçar, elaborou-se um curto questionário apresentado à funcionaria estudada e buscou-se ater-se a métodos observados em artigos outrora elaborados com trabalhadores de cargos similares.
O questionário utilizado engloba questões que visam compreender, utilizando o ponto de vista da entrevistada, se existe por parte dessa, reclamações ou observações relacionadas com seu posto de trabalho e tarefa, bem como fazer uma análise não aprofundada se a condição física da mesma se encontra apta e ou difere de uma condição normal em termos de resistência.
Questionário:
Nome: Raiza de Jesus Mota Durans Idade: 19 anos Sexo: feminino
Altura: 1 m 67 cm Peso: 65 kg
1- A quanto tempo você trabalha com essa tarefa?
R: 5 Meses
2- Quantas horas por dia permanece realizando essa tarefa?
R: 6 Horas
3- Ao final do expediente, sente dores? Se sim, onde?
R: Estou começando a sentir. Coluna
4- Se sim, que medidas tenta adotar para diminuir a dor?
R: nenhuma
5- Você tem intervalos para descanso? Qual a duração desses intervalos?
R: Sim, com duração de 15 minutos
6- O manuseio dos produtos ou itens com que você trabalha lhe causa algum tipo de desconforto?
R: não
7- Pratica de algum tipo de atividade física que lhe proporcione força e resistência física?
R: Sim, faço academia (comecei recentemente)
A funcionaria analisada não possui histórico de problemas posturais como escoliose ou qualquer desvio de coluna perceptível, também não fora registrado dores oriundas de período anterior o estudo, sendo assim, a aplicação de estudos postural na mesma não possui variáveis consideráveis no que diz respeito à postura.
O ciclo de tarefas realizado pela funcionaria que trabalha como caixa atendente de bilheteria consiste em:
- Dialogar com o cliente que se posiciona acima da linha de visão padrão.
- Observar a escolha de poltronas do mesmo em um monitor que também se localiza acima da linha de visão normal.
- Voltar-se para um monitor mais abaixo do primeiro para confirmação da escolha enquanto digita em um teclado de estrutura normal não anatômica.
- Receber o valor pelo ingresso que pode ser pago tanto com cartão ou dinheiro, sendo assim, realiza ações distintas para cada método de pagamento realizado.
5.1- Em caso de o pagamento ser realizado em forma de dinheiro a funcionaria tem que realizar um movimento de rotação do tronco bem como dos membros superiores em ângulos os quais forçam a musculatura, tais movimentos foram sujeitos a análise pelo método RULA que apontou ser um movimento com o grau 7 de seriedade, sendo assim péssimo para o indivíduo podendo resultar em lesões e que requer intervenção imediata, como demonstrada na imagem abaixo:
[pic 1]
5.2- Em caso de o pagamento no cartão a funcionaria dispõe de uma máquina leitora de cartões, que para utilizar precisa realizar um movimento de inclinação para a frente com ambos os braços esticados para alcança-la e retirar a nota que será entregue para o cliente em seguida. Após a análise realizada utilizando o método RULA pode-se constatar que tal posição alcançou o grau 4 de seriedade, sendo assim considerado moderado
[pic 2]
Ao termino do ciclo a funcionaria posiciona-se de modo que possa ficar confortável para que se inicie o ciclo acima citado. O tempo de repetição do ciclo depende diretamente do cliente, tendo em vista o fato deste ser o indivíduo a tomar decisões, porem o tempo médio de atendimento observado em vídeo varia de 2 a 4 minutos, com variações dependentes da quantidade de ingressos e tempo de escolha.
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