APLICABILIDADE DA CROMATOGRAFIA NA INDÚSTRIA FARMACÊUTICA E DE COSMÉTICOS
Monografias: APLICABILIDADE DA CROMATOGRAFIA NA INDÚSTRIA FARMACÊUTICA E DE COSMÉTICOS. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: lsa2048 • 28/3/2015 • 3.677 Palavras (15 Páginas) • 2.467 Visualizações
SUMÁRIO
PÁGINA
1. INTRODUÇÃO 01
2. METODOLOGIA 02
3. TIPOS DE CROMATOGRAFIA 03
4. USO DA CROMATOGRAFIA INDÚSTRIA FARMACÊUTICA 07
5. USO DA CROMATOGRAFIA NA INDÚSTRIA COSMÉTICA 10
6. CONCLUSÃO 12
REFERÊNCIAS 13
ANEXO A-. RESOLUÇÃO - RDC Nº 17, DE 16/04/10 14
ANEXO B-. BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO PARA
MEDICAMENTOS 16
1. INTRODUÇÃO
O termo "cromatografia" empregou-se no ano de 1906, devido a divulgações de experiências (estudos) realizadas por um botânico russo, que separava os componentes dos extratos das folhas. Nesse estudo, a passagem de éter de petróleo (fase móvel) através de uma coluna de vidro preenchida com carbonato de cálcio (fase estacionária), à qual se adicionou o extrato, levou à separação dos componentes em faixas coloridas. Este é provavelmente o motivo pelo qual a técnica é conhecida como cromatografia (chrom = cor e graphie = escrita), podendo levar à errônea idéia de que o processo seja dependente da cor.
A cromatografia é um método físico-químico de separação. Esta técnica basea-se na distribuição dos componentes em duas fases: uma fase móvel e uma fase estacionária. A fase móvel (eluente), é a fase que se move, podendo ser uma cromatografia gasosa ou líquida. A fase estacionária é uma fase fixa, podendo ser um sólido activo ou um líquido depositado num suporte sólido inerte. Essa separação dos componentes de uma mistura se dá de acordo com a velocidade nas quais são transportadas (uma fase móvel através de uma fase estacionária). Além da separação dos componentes de uma mistura, a cromatografia possui outras características funcionais, identificar compostos, realizar a purificação dos compostos, separando as substâncias indesejáveis. (QUEZIA et al., 2014)
Figura 1. CROMATOGRAFO
Fonte http://adamogama.blogspot.com.br/2012/07/cromatografia.html
2. METODOLOGIA
Este estudo foi realizado por intermédio de uma pesquisa da literatura sendo consultados sites de busca e segurança no trabalho.
As palavras chaves utilizadas para a busca foram CROMATOGRAFIA, TIPOS DE CROMATOGRAFIA e APLICABILIDADE DA CROMATOGRAFIA. Foram utilizados textos escritos em língua portuguesa.
3. TIPOS DE CROMATOGRAFIA
As diferentes formas de cromatografia podem ser classificadas considerando-se diversos critérios:
A. Classificação pela forma física do sistema cromatográfico
Em relação à forma física do sistema, a cromatografia pode ser subdividida em cromatografia em coluna e cromatografia planar.
EM COLUNA: cromatografia líquida, gasosa e supercrítica (CSC).
PLANAR: Centrífuga, em papel (CP) e camada delgada (CCD)
Figura 2. TIPOS DE CROMATOGRAFIA Fonte: http://qnint.sbq.org.br
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B. Classificação pela fase móvel empregada
São de 3 tipos: a cromatografia gasosa, a cromatografia líquida e a cromatografia supercrítica (CSC). A cromatografia líquida apresenta uma importante subdivisão: a cromatografia líquida clássica (CLC) e a cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE). No caso de fases móveis gasosas, separações podem ser obtidas por cromatografia gasosa (CG) e por cromatografia gasosa de alta resolução (CGAR). (QUEZIA et al., 2014)
C. Classificação pela fase estacionária utilizada
Quanto à fase estacionária, distingue- se entre fases estacionárias sólidas, líquidas e quimicamente ligadas. No caso da fase estacionária ser constituída por um líquido, este pode estar simplesmente adsorvido sobre um suporte sólido ou imobilizado sobre ele. Suportes modificados são considerados separadamente, como fases quimicamente ligadas, por normalmente diferirem dos outros dois em seus mecanismos de separação. (PIQUINI, 2009)
D. Classificação pelo modo de separação
Separações cromatográficas se devem à adsorção, partição, troca iônica, exclusão ou misturas desses mecanismos. (PIQUINI, 2009)
3. CROMATOGRAFIA EM COLUNA
A cromatografia em coluna costuma ser citada como o mais antigo procedimento cromatográfico. Foi descrito pela primeira vez pelo botânico russo M. S. Tswett, que o utilizou para o isolamento dos pigmentos existentes nas folhas verdes dos vegetais. (NONATO; COSTA; ABDALLAH, 2010)
Consiste em uma coluna de vidro, metal ou plástico, preenchida com um adsorvente adequado. O adsorvente pode ser colocado na coluna diretamente (seco) ou suspenso em um solvente adequado (geralmente o próprio eluente a ser usado no processo de separação). Os principais adsorventes normalmente utilizados são a sílica gel, a alumina, o carbonato de cálcio, o óxido de magnésio, o carvão ativado, a sacarose e o amido, entre outros. (NONATO; COSTA; ABDALLAH, 2010)
A substância a ser separada ou analisada é colocada na coluna pela parte superior e o eluente é vertido após, em quantidade suficiente para promover a separação. A coluna pode ser um simples tubo de vidro, aberto em ambas as extremidades, ou semelhante a uma bureta. Em alguns casos aplica-se vácuo pela parte inferior da coluna ou uma ligeira sobre pressão pela parte superior da mesma. (NONATO; COSTA; ABDALLAH, 2010)
Quando a amostra a ser cromatografada possui cor, pode se visualizar as diferentes zonas coloridas descendo pela coluna, que são recolhidas, separadamente, pela extremidade inferior. (NONATO; COSTA; ABDALLAH, 2010)
Quando a amostra não possui cor, recolhem-se várias frações iguais de eluente, testando-as quanto à presença ou não de substâncias dissolvidas através do uso de reveladores adequados (luz UV, reveladores
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