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AS CONTRADIÇÕES E ANTAGONISMO DO SERVIÇO SOCIAL NO BRASIL

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Por:   •  8/10/2014  •  1.598 Palavras (7 Páginas)  •  1.621 Visualizações

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Sumário

1 AS CONTRADIÇÕES E ANTAGONISMO DO SERVIÇO SOCIAL NO BRASIL---3

2 Crítica-----------------------------------------------------------------------------------------------6

3 Referências----------------------------------------------------------------------------------------7

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AS CONTRADIÇÕES E ANTAGONISMO DO SERVIÇO SOCIAL NO BRASIL

IAMAMOTO, Marilda Vilela. Relações Sociais e Serviço Social no Brasil/ marilda Vilela Iamamoto, Raul de carvalho- São Paulo/SP.

O livro Relações Sociais e Serviço Social é o produto de Marilda Villela Iamamoto e Raul de Carvalho, vinculados ao projeto de investigação do CELATS sobre a história do trabalho social na América Latina. Marilda Villela Iamamoto - Assistente Social, Doutora em Ciências Sociais, Professora Titular aposentada da Escola de Serviço Social da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e atualmente Professora Titular da Faculdade de Serviço Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Publicou vários livros, entre os quais: Renovação e Conservadorismo

no Serviço Social (São Paulo,:Cortez Ed., 1992), que atinge hoje a 8ªedição; O Serviço Social na Contemporaneidade: Trabalho e formação profissional (São Paulo: Cortez Ed., 1998) atualmente na 10ªedição; Trabalho e Indivíduo social.(São Paulo: Cortez, 2001),na 2ªedição. Raul de Carvalho Soares nasceu a 15 de Fevereiro de 1901, em Salvaterra do Extremo. Fez o Curso Liceal em Castelo Branco prosseguindo, depois, os seus estudos no Colégio Militar. Entrou como voluntário para a Primeira Guerra Mundial com apenas 16 anos e em1921 tornou-se ator de teatro tendo-se também, tornado empresário.

Introdução

As circunstâncias históricas do Brasil, revelam-se econômicamente e socialmente destoante da necessária para generalização da relação capital x trabalho proposta pelo novo modelo de produção. A exploração abusiva da mão de obra e luta desenvolvido pelo operariado para a sociedade burguêsa, aparece como uma ameaça a seus valores, a partir de então surge desta classe a necessidadae de estabelecimento de um controle social para com a outra classe.

Resumo

No Brasil segundo Iamamoto, o Serviço Social surge no início da década de 1930,

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através do movimento de “reação católica” e “é respaldo em uma vasta rede de organizações difusoras de um projeto de recristalização da ordem burguêsa, sob o imperativo ético do comunitarismo cristão, exorcizando essa ordem de seu conteúdo liberal”. Observa-se que o Serviço Social surge como uma tentativa de recuperar áreas de influências e privilégios que a igreja havia perdido, em face a crescente secularização da sociedade e das tensões presentes em suas relações com o Estado e também pela sua legitimação jurídica dentro do aparato estatal. O serviço Social tem sua gênese, “marca profunda do capitalismo e do conjunto de variáveis: alienação, contradição e antagonismo que buscou afirma-se historicamente como uma prática humanitária sancionada pelo Estado e protegida pela igreja, como uma místificada ilusão de servir”(Martinelli,2001:66) A analise do processo de produção capitalista como processo de trabalho esclarece o fundamento da mistificação que considera o capital como coisa, ela decorre da forma útil de meios de produção, que o valor capital tem, necessariamente quer assumir no processo de trabalho, considerando-se simplismente, o substrato material do valor do capital do processo de trabalho, considerando-o entretanto, isolado das relações sociais e das relações de propriedade, que se estabelece entre a classe capitalista e a classe trabalhadora na produção, considerar o capital como coisa é abstrair de sua historicidade.

O processo de produção capitalista não é apenas um processo de trabalho, de produção de valores de uso mediante o consumo de um trabalho de qualidade específica (trabalho concreto).É, ao mesmo tempo um processo de valorização: de criação e conservação de valor. Nesta ótica de análise, o que interessa é o valor de troca de capital, que se diferencia do valor de troca de mercadorias, que ingressam, como taís,no processo de produção. O importante para perceber essa diferença, é verificar o que ocorre com a parte variável do capital, ou seja, aquela que é trocada pala força de trabalho. O que busca o capitalista é, póis,o valor de uso específico desta mercadoria que lhe permite ser fonte de valor e, portanto, criar um valor superior ao seu preço; mas, para que crie valor a força de trabalho deve ter um caratér útil, enquanto apta para produzir objetos de qualidade específicas. Na formação Social capitalista, o processo de trabalho é meio do processo de valorização, já que o objetivo primordial da produção não é a satisfação de necessidades socias, mais a produção de mais-valia, a valorização do próprio capital. A classe trabalhadora dentro do processo produtivo não é mais que um modo de existência do capital, o desenvolvimento das forças produtivas sociais do

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trabalho aparece como força produtiva do capital, como propriedades inerentes aos meios de produção enquanto valores de uso, enquanto coisas.A existência de grandes massas de trabalhadores disponíveis a serem imediatamente absorvidos, sem que a escala de produção em outra órbitas seja afetada, é condição para que o processo de acumulação ampliada se renove. Essa massa de trabalhadores é oferecida a indústria pela existência de uma população excessiva colocada em disponibilidade, devido a métodos de produção que diminuem proporcionalmente, a cifra de trabalhadores ante a ampliação da mesma produção. A” questão Social”, seu aparecimento, diz respeito diretamente à generalização do trabalho livre numa sociedade em que a escravidão marac profundamente seu passado recente. Trabalho livre que se generaliza em circunstâncias históricas nas quais a separação entre homens e meios de produção se dá em grande medida fora dos limites da formação econômico-social brasileira. Sem que se tenha realizado em seu interior a acumulação(primitiva) que lhe dá origem,características que marcará profundamente seus desdobramentos. A exploração abusiva a que é submetido, afetando sua capacidade vital – e a luta defensiva que o operariado desenvolve aparecerão, em determinado momento, para o restante da sociedade burguesa, como uma ameaça a seus mais sagrados

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