AS DIFICULDADES EM SISTEMATIZAR O CONHECIMENTO ACADÊMICO

DIFICULDADES EM SISTEMATIZAR O CONHECIMENTO ACADEMICO.

1. Introdução

A entrada no universo acadêmico é marcada por uma série de complexas questões: uma linguagem formal e uma literatura extensa, também, a dificuldade em sistematizar o conhecimento acadêmico, visto que a bagagem trazida do ensino fundamental não capacita o estudante para este novo cenário. A dinâmica acadêmica e a realidade educacional do aluno são elementos divergentes, fato que refletirá em sua atuação dentro da academia. Portanto, neste trabalho, a intenção é observar quais características deve ter o profissional que irá disputar o mercado de trabalho, com possibilidade de sucesso no campo do Direito. Antes, porém, da obtenção do título de Bacharel em Direito, o discente da área deve apreender, ao longo do curso, o conhecimento científico e técnico; visto que o mercado de trabalho encontra-se, cada vez mais, exigente na cooptação de profissionais com excelente formação acadêmica. Assim, o discente precisa conhecer, compreender e assimilar todo o conteúdo de forma sistemática.

1. Problema

Durante a vida educacional, os estudantes são ‘doutrinados’ a interiorizar conceitos formatados, o que, muitas vezes, limitam a iniciativa e criatividade no campo das ideias. A noção de um conhecimento construído no plano abstrato, sem que haja uma aplicação no campo concreto, induz a um processo de repetição e simples cópia. A construção do conhecimento acadêmico, em virtude do rigor e exigências impostas, poderá ser um entrave no processo de aprendizagem do discente iniciante do curso de Direito?

1. Hipóteses

Considerando-se o grau de exigência, dentro das academias, convém ressaltar a falta de habilidade de muitos alunos diante de um conhecimento cientifico e formal; fato que   requer afinidade com as literaturas.  A existência de tais dificuldades pode ocasionar em temor ou crise vocacional.

1. Objetivos

  Detectar os problemas que atingem a maioria do alunado e, ao mesmo tempo, promover ações que melhorem a forma de absorção dos conteúdos e forneçam uma excelente e mais clara compreensão.  

1. Justificativa

O contato com as literaturas recomendadas, inerentes ao curso, inicialmente, provocam temor ao aluno iniciante; a falta de habilidade com termos técnicos e linguagem extremamente formal, certamente, não serão atrativos ao discente. Isto tudo pode provocar uma frustração e distanciamento.  O principal instrumento que o advogado usa para se comunicar é a linguagem. Esta linguagem, por suas especificidades técnicas, impede, muitas vezes, uma comunicação eficiente.

Espera-se que haja uma forma mais clara e acessível de transmissão de conhecimento, através do ensino da linguagem jurídica; consequentemente, ações que fomentem um pensamento mais estruturado e que facilitem a absorção dos conteúdos, tornem a leitura mais aprazível e estimulante.

1. O vocabulário jurídico

Expressar-se com proficiência no Direito é de suma importância. E é através das palavras que o profissional do Direito irá formular o pedido do seu cliente, formando o pensamento através das palavras adequadas conjugadas ao seu conhecimento visando à satisfação das necessidades do seu cliente. Para isso, contudo, há que se fazer uso, muitas vezes, de um vocabulário preciso. O domínio dessa linguagem determinará sua boa excelente atuação. Logo, é importante que aluno detenha a arte de apreender e contextualizar a linguagem jurídica. Logo, é necessário que domine, eficientemente, o vocabulário especializado, que tenha habilidade em conhecer e utilizar os recursos expressivos do idioma, que deve priorizar a clareza, precisão e objetividade.