AS IMPRESSÕES DO GRUPO
Por: tssales28 • 7/5/2018 • Trabalho acadêmico • 595 Palavras (3 Páginas) • 174 Visualizações
Nomes: Barbara Cristina R.A.: T6234F0
Luana Duarte R.A.: T5910G0
Raphaela Brito R.A.: T5762A6
Tais Sales R.A.: T5793E5
Tamara Duarte R.A.: T5762B4
Local: Whatsapp
Dia Hora
08/04/2018 17:00 às 18:00
IMPRESSÕES DO GRUPO
Num primeiro momento, nosso grupo sentiu grande dificuldade de concentrar suas atenções somente observando, sem ter que fazer anotações, ter a conduta de disfarçar para que os observados não percebessem e voltar correndo para a casa para registrar tudo com receio de esquecer algo, nos demos conta do quanto acelerado somos no dia a dia, e mesmo estudando psicologia, tendo essa relação direta com o observar as pessoas, não colocamos em prática. Teve uma resistência no começo de parar só para observar não somente o comportamento mas também as atitudes, expressões, emoções e transcrever nossas impressões e muitas vezes sentimentos. Fomos nos acostumando à medida que escrevíamos os relatórios e fazíamos mais e mais observações, e constatamos que realmente é uma questão de prática, que se naturaliza com o passar do tempo.
Ao decorrer das observações fomos refinando cada vez mais os relatórios, percebendo os pontos necessários para serem observados, colocando mais nossas impressões, hipóteses sem julgamento e tendo um olhar mais sensível em relação ao comportamento e demonstrações de sentimentos dos outros e nossos.
Com um pouco mais de aplicação, começamos a identificar pessoas no meio de tantas outras falando sozinhas, assuntos desconexos, pessoas chamando atenção por precisar que alguém olhe para elas, enfim, até situações constrangedoras. A observação nos fez refletir muito em quantas pessoas existem que necessitam de apoio psicológico que muitas vezes não é dado, e passa a vida inteira tentando se encaixar num padrão de sociedade que não a vê como uma pessoa que precisa ter cuidados específicos, e muitas vezes é julgada como louca, ou vagabundo que não quer nada da vida. Daí se começa um ciclo vicioso sem fim, em que se formam vários estereótipos, as pessoas são estigmatizadas e os próprios psicólogos também, por tantas vezes ouvirmos que os psicólogos só cuidam de loucos.
Percebemos o padrão de repetição das pessoas, grupos, comunidades, que criam uma divisão social maior, as pessoas que fazem trabalhos manuais ainda são em sua maioria negros, e pessoas que estão inseridas num ambiente formal e intelectual, trabalhando em grandes empresas, ainda são em sua maioria brancos e no dia a dia não percebemos que isso acontece, mas quando paramos para observar vemos uma gritante segregação.
Entendemos que nosso trabalho de observar é justamente para perceber coisas óbvias que não são vistas pelos demais e que esse treino nas aulas de psicologia do cotidiano é uma grande oportunidade para que isso amadureça.
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