AS INTERSEÇÕES ENTRE RECURSOS HUMANOS E GESTÃO PÚBLICA

UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

NOME DO ALUNO

INTERSEÇÕES ENTRE RECURSOS HUMANOS E

GESTÃO PÚBLICA

São Paulo

2019

NOME DO ALUNO

INTERSEÇÕES ENTRE RECURSOS HUMANOS E

GESTÃO PÚBLICA

Projeto apresentado ao Curso de da Universidade Paulista.

Orientador: (Nome do Tutor)

São Paulo

2019

SOBRENOME, Nome. Interseções entre Recursos Humanos e Gestão Pública. Estudo apresentado como requisito parcial para obtenção do grau de. Universidade Paulista, São Paulo – SP, 2019.

RESUMO

INTRODUÇÃO: Este estudo se destina a identificar interseções entre prática de gestão de pessoas e a gestão pública. Desta forma, identifica-se que naturalmente um estudo desta monta deve ser iniciada por uma exposição individual destes conceitos, separadamente. Em linhas gerais, a gestão estratégica de recursos humanos pode ser compreendida como a conjunção de todas as atividades relacionadas a identificação de como as pessoas estão sendo empregadas e gerenciadas nas organizações, tal como expõe Armstrong (2014). Por sua vez, atualmente a gestão pública pode ser caracterizada como a administração de homens e materiais na realização de propósitos definidos pelo Estado, como afirmam Shafritz, Hyde e Parkes (2017). MÉTODOS: E no sentido de promover o melhor entendimento sobre a temática da gestão estratégica de recursos humanos na administração pública, optou-se pela abordagem metodológica referente a produção de uma revisão de literatura acerca do tema, produzida por meio de uma pesquisa bibliográfica de caráter inteiramente qualitativo e fim exploratório, a ser realizada na Universidade Paulista, no presente ano de 2019. CONCLUSÃO: É possível concluir que a mesma mudança de postura observada na gestão estratégica de recursos humanos pode ser implantada na gestão pública, no sentido de redimensionar a importância do indivíduo na construção de um todo melhor, pois uma sociedade pode existir sem que se constate a sensação de pertencimento a um Estado, no entanto, esta não é uma relação inversamente proporcional, pois a existência de um Estado fica inviável sem a participação da sociedade, portanto, a gestão de recursos humanos pode ter um papel chave inclusive na promoção do que delimita a carta cidadã de 1988 no tocante a pluralidade das manifestações humanas, da mesma forma que na moderna administração o foco passou do lucro e da produtividade a qualquer custo para o foco no ser humano e no seu potencial, enquanto ente dotado de intelecto e características particulares fundamentais, que podem contribuir decisivamente para obtenção de ganhos em matéria de competitividade.

Palavras-chave: Recursos Humanos; Gestão Pública; Administração;

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO        5

2 DESENVOLVIMENTO        10

2.1 RECURSOS HUMANOS        10

2.2 GESTÃO PÚBLICA        12

2.3 INTERSEÇÕES ENTRE RECURSOS HUMANOS E GESTÃO PÚBLICA        14

3 CONCLUSÃO        23

REFERÊNCIAS        24

1 INTRODUÇÃO

Este estudo se destina a identificar interseções entre prática de gestão de pessoas e a gestão pública. Desta forma, identifica-se que naturalmente um estudo desta monta deve ser iniciada por uma exposição individual destes conceitos, separadamente. Em linhas gerais, a gestão estratégica de recursos humanos pode ser compreendida como a conjunção de todas as atividades relacionadas a identificação de como as pessoas estão sendo empregadas e gerenciadas nas organizações, tal como expõe Armstrong (2014).

Portanto, é possível afirmar que atualmente o escopo de atuação do profissional de recursos humanos vai muito além das atribuições tradicionais no sentido de recrutar e demitir profissionais. Atividades estas que segundo Millmore (2007) se apresentam em quatro campos distintos.

Em primeiro lugar, a ênfase na integração de políticas de pessoal a fim de formar uma estratégia coerente e alinhada com o planejamento de negócios em geral, o surgimento de figuras como supervisores, lideres de seção e lideres de time que atuam na prática de gestão de pessoal fazendo uma intermediação entre a força de trabalho e os CEOS, a mudança nas relações trabalhistas que passa de um modelo fundamentado em gerência-sindicato para um fundamentado em gerência-empregado.

Ou seja, parte-se de um modelo coletivista para um individualista. E por fim, identifica que há uma ênfase maior na busca por comprometimento e o exercício da iniciativa, com os gerentes agora assumindo o papel de 'empoderador', 'capacitador' e 'facilitador'. Por sua vez, atualmente a gestão pública pode ser caracterizada como a administração de homens e materiais na realização de propósitos definidos pelo Estado, como afirmam Shafritz, Hyde e Parkes (2017).

Adicionando que em matéria de objetivos da gestão pública, identificam-se utilização mais eficiente dos recursos que se apresentam à disposição de funcionários e funcionários. Recursos estes que não se apresentam somente na forma de equipamento material, como edifícios públicos, máquinas, rodovias e canais, mas como recursos humanos, elementos imprescindíveis para o bom funcionamento do Estado.

Portanto, compreende-se que o estudo se justifica pela complexidade do tema, ainda mais em se tratando de gestão de recursos humanos na administração pública, na qual segundo Filippin e Gemelli (2011) não há espaço para desejos e aspirações de ordem pessoal, visto que só é lícita a atuação autorizada por lei, tal como delimita a Constituição de 88 quando em seu artigo 37 dispõe sobre os princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência, ao passo que na administração particular, o gestor é livre para fazer o que quiser, desde que não infrinja a lei.

 E no sentido de promover o melhor entendimento sobre a temática da gestão estratégica de recursos humanos na administração pública, optou-se pela abordagem metodológica referente a produção de uma revisão de literatura acerca do tema, produzida por meio de uma pesquisa bibliográfica de caráter inteiramente qualitativo e fim exploratório, a ser realizada na Universidade Paulista, no presente ano de 2019.

Conforme Fonseca (2002), o conceito de metodologia se apresenta na forma de parâmetros mediante os quais se viabiliza uma pesquisa científica de modo organizado, com o intuito principal de gerar soluções para problemas levantados, como por exemplo, o cenário da gestão de RH no serviço público brasileiro, e a partir das conclusões extraídas nesse sentido, estabelecer confirmações e refutações de hipóteses previamente estabelecidas.