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AS REDES SOCIAIS NO GOVERNO ELETRÔNICO

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Por:   •  2/3/2015  •  1.186 Palavras (5 Páginas)  •  186 Visualizações

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AS REDES SOCIAIS NO GOVERNO ELETRÔNICO

Gisele Vasconcelos Dziekaniak

(Resumo)

Resumido por Jean Mattos Alves Teixeira

Acadêmico de Direito/UFSC

Acadêmico de Gestão em Segurança Pública/UNISUL

Resumo: Discute possibilidades pelas quais o fomento das redes sociais não é estimulado no âmbito do governo eletrônico apontando resistência na promoção destas redes pelo governo, visando envolver o cidadão na gestão governamental. Crê que a promoção do uso de redes seja um catalisador para que o cidadão para que o cidadão se desenvolva intelectual e socialmente, fornecendo a ele instrumental que o torne apto ao exercício da cidadania e ao amplo acesso às informações, o que possibilitará tornar a sociedade do conhecimento uma realidade para todos.

1. Introdução

As denominadas tecnologias de informação e comunicação (TICs) oportunizaram e possibilitaram novos formatos de comunicação e trocas simbólicas entre indivíduos. Barreiras geográficas foram rompidas. Mais da metade da população brasileira já teve acesso ao computador e, cerca de 40% possui pelo menos um em sua residência. Destarte infere-se o potencial brasileiro de direcionar mais os serviços públicos via internet, fomentando e facilitando a aproximação das demandas da sociedade perante o Estado.

As redes sociais gera nos cidadãos a perspectiva de ser mais possível ter voz e vez, independente do lugar, seja ele social, político, espacial, cultural ou econômico em que o indivíduo ocupe na sociedade. Outra característica das TICs é o fomento à tomada de decisão em diversos fóruns de discussões e opiniões no ciberespaço. A representação do cidadão é legitimada pela consciência intelectual e moral desenvolvida pela consciência moral e intelectual através das trocas simbólicas perpetradas pelos indivíduos através das redes sociais eletrônicas.

2. Redes Sociais ou e-redes

São um dos maiores fenômenos mundiais da prática da comunicação à distância. Tal prática favorece a comunicação sem fronteiras formando e consolidando identidades de grupos sociais. Consoante Wasserman e Faust (1998) “uma rede social consiste de um ou mais conjuntos finitos de atores [e eventos] e todas as relações definidas entre eles”. Existem diversos tipos de redes sociais, com objetivos distintos. De relacionamentos sociais temos, por exemplo, Orkut, Facebook americano e MySpace, entre outras.Estas juntas no mundo inteiro contam com mais de 308 milhões de usuários. Existem também as redes sociais com o fito de desenvolvimento político, social, político e econômico. Elas primam por tornar horizontais as “relações de poder” e os círculos de decisão na sociedade contemporânea, dando oportunidade a todos de participar de decisões de interesse comum da sociedade.

Por e-participação entendemos o fenômeno tecnológico oportunizado pelos canais de tecnologia de informação e comunicação que possibilitam a participação dos cidadãos, via ambiente eletrônico. Somente atingiremos a plena cidadania no país, quando os cidadãos se tornarem conscientes de seus direitos e deveres sociais. O meio pelo qual isto poderá se perfectibilizar é a e-participação.

Por e-cidadania entendemos como um dos modelos ideais do exercício cidadão. Os serviços denominados “e” (abreviação de eletrônico) favorecem e possibilitam esta comunicação e participação à distância, inserindo os cidadãos nas decisões da sociedade. O que se busca através da e-cidadania é oportunizar e estimular a criação de canais formais de comunicação efetivos, para que os cidadãos possam exercê-la junto à sua comunidade, sociedade e poderes legislativos e executivos.

Uma das principais contribuições das redes sociais é a união e a articulação dos indivíduos, os quais através delas, se organizam de maneira igualitária, favorecendo a potencialização do desenvolvimento social, político, econômico e cultural. Participar de uma rede social é um exercício, sobretudo, político. As redes sociais devem ser entendidas como um instrumento de agregação de valor às relações entre a sociedade civil organizada e o Estado.

3. Governo eletrônico (e-Gov)

Torna-se importante o surgimento de redes sociais que viabilizem a existência de redes sociais que viabilizem a existência do e-Gov participativo, sempre com um olhar que torna parceiros governo e cidadãos.

O governo eletrônico é a governança pública através das tecnologias da informação e comunicação. Apesar de existirem projetos governamentais através dos quais falicitam, através da redução de impostos, a aquisição de computadores pelas classes menos favorecidas. Só que estes programas não contemplam

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