ATPS DE ENSINO FUNDAMENTAL

1 ETAPA: PASSO 3

CONCEPÇÃO DE CRIANÇA, DE EDUCAÇÃO INFANTIL E DE ENSINO FUNDAMENTAL.

As crianças antigamente eram vistas com seres inferiores, sem valor algum, eram negociadas e usadas como moeda de troca.

Houve um tempo em que as crianças eram tratadas como adultas, se vestias como adultos, faziam tarefas de adultos.

O trabalho de casa era passado para as meninas e o trabalho manual e braçal era ensinado para os meninos.

Hoje em dia há um outro olhar voltado para as crianças, elas passaram a ser respeitadas e notadas, seus limites e suas faixas etárias passaram a serem mais compreendidos.

Estão cercadas de leis que as defendem e as protegem , sendo assim possibilitando as oportunidades e facilidades a fim de lhes propiciar o desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, em condições liberdade e de dignidade.

A infância durante muito tempo foi vista como objeto do cuidado materno, somente a mãe era responsabilizada pela educação dos filhos.

Historicamente a construção da infância foi se dando a partir do outro, da escola e das politicas publicas, sendo assim a responsabilidade pela aprendizagem da criança passa a ser da família, do Estado e da Sociedade.

A Constituição Brasileira, promulgada em outubro de 1988, estabelece que: o Estado tem o dever com a educação que será efetivada mediante a garantia de atendimento em creche e pré-escola às crianças de zero a seis anos de idade (Art. 208).

Estatuto da Criança e do Adolescente-ECA (Lei no. 8.069/1990).As crianças e adolescentes deixaram de ser rotulados de “em situação irregular” para terem seus direitos garantidos em uma doutrina sócio jurídica de “proteção integral”, preconizada pela ONU, tendo o Brasil como signatário.

A LDB – Lei de Diretrizes e bases da Educação Nacional (Lei no. 9394/1996), estabelece as diretrizes educacionais nacionais e o atendimento em creche, às crianças de até três anos de idade e em pré-escolas, às crianças de 4 a 6 anos.

A escola é uma instituição que possui uma identidade própria, com suas normas e seus modos de organização, ainda que esteja sujeita às influências externas.

Os valores, as normas e ideologias da sociedade em geral são reinterpretados, pelos membros da escola, durante o processo dinâmico de criação da cultura escolar. Esta, por sua vez, é construída por todos aqueles que atuam na escola: gestores, docentes, funcionários, alunos e pais de alunos, ao mesmo tempo em que ela também é aprendida por estes profissionais.

Para o educando, a aprendizagem formal ocorre simultaneamente à aprendizagem da cultura escolar, através de suas normas, valores, rituais presentes no seu cotidiano. Muitas vezes, esta aprendizagem é condição para o sucesso da aprendizagem formal.

Se a política educacional simplesmente abolir a reprovação, sem prover a escola das condições para corresponder às necessidades educacionais dos seus alunos, bem como prever a necessidade da formação docente continuada, pode ocorrer o agravamento da exclusão escolar.

Mexer na estrutura escolar pode ser o ponto de partida para as outras mudanças