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ATPS DE PROCESSOS DE FABRICAÇÃO

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Por:   •  3/10/2013  •  1.574 Palavras (7 Páginas)  •  374 Visualizações

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DESCRITIVO DOS ELEMENTOS DE TRANSMISSÃO

Na transmissão por polias e correias, a polia que transmite movimento e força é chamada polia motora ou condutora. A polia que recebe movimento e força é a polia movida ou conduzida. A maneira como a correia é colocada determina o sentido de rotação das polias.

Com esses elementos são montados sistemas de transmissão que transferem potência e movimento a um outro sistema.

Na figura abaixo, a polia condutora transmite energia e movimento à polia conduzida.

Os sistemas de transmissão de movimento mais empregados na indústria são

aqueles que trabalham com transformação da rotação em rotação.

DESCRIÇÃO DOS ALGUNS ELEMENTOS DE TRANSMISSÃO

1. TRANSMISSÃO POR CORREIAS

A transmissão entre dois eixos paralelos ou que se cruzem em planos diferentes

pode ser conseguida por meio de um ou mais elementos intermediários flexíveis, chamados de correias.

A forma mais simples desse tipo de transmissão é composta por um par de polias:

uma conectada ao eixo motor (torque de acionamento) e outra ao eixo movido (torque resistente), ambas envolvidas por uma correia ou grupo de correias.

Exemplos:

As transmissões representadas nas figuras a, b e c utilizam correias planas.

Na transmissão por polias e correias, para que o funcionamento seja perfeito, é necessário obedecer alguns limites em relação ao diâmetro das polias e o número de voltas pela unidade de tempo.

Para estabelecer esses limites utilizamos as relações de transmissão.

Costumamos usar a letra i para representar a relação de transmissão. Ela é a relação entre o número de voltas das polias (n) numa unidade de tempo e os seus diâmetros.

Na transmissão por correia plana, a relação de transmissão (i) não deve ser maior do que 6 (seis), e na transmissão por correia trapezoidal esse valor não deve ser maior do que 10 (dez).

2. TRANSMISSÃO POR ENGRENAGENS

Engrenagens são elementos rígidos utilizados na transmissão de movimentos rotativos entre eixos. Consistem basicamente de dois cilindros nos quais são fabricados dentes. A transmissão se dá através do contato entre os dentes. Como são elementos rígidos, a transmissão deve atender a algumas características especiais, sendo que a principal é que não haja qualquer diferença de velocidades entre pontos em contato quando da transmissão do movimento. Eventuais diferenças fariam com que houvesse perda do contato ou o travamento, quando um dente da engrenagem motora tenta transmitir velocidade além da que outro dente da mesma engrenagem em contato transmite.

Uma transmissão por engrenagens é composta de dois elementos ou mais. Quando duas engrenagens estão em contato, chamamos de pinhão a menor delas e de coroa a maior. A denominação não tem relação com o fato de que um elemento é o motor e outro é o movido, mas somente com as dimensões.

A expressão “transmite potência” é uma generalização para a lei de conservação de energia. Significa que um dos elementos executa trabalho sobre o outro, em uma determinada taxa. Aparentemente, toda a potência é transmitida, mas a realidade mostra que parte dela é perdida pelo deslizamento entre os dentes. Transmitir potência pode não descrever o objetivo de uma transmissão por engrenagens na maioria das aplicações de engenharia. O que se deseja é transmitir um determinado torque, ou seja, a capacidade de realizar um esforço na saída da transmissão. Com isso em mente, parece estranho chamar a maioria dos conjuntos de transmissão por engrenagens de Redutores. Isso acontece porque a aplicação mais comum em engenharia mecânica é entre os motores, que trabalham em velocidades elevadas, e as cargas, que normalmente não necessitam da velocidade angular suprida pelos motores. Motores elétricos trabalham normalmente em velocidades que vão de 870 a 3600 RPM; motores a combustão têm sua faixa ótima de trabalho entre 2000 e 4500 RPM. Como exemplo, uma roda normal de um veículo (0,5 m) trabalha a cerca de 1000 RPM quando a velocidade é 100 km/h.

Com a possibilidade de controlar a velocidade nos motores em geral, a função de redução de velocidades deixou de ser tão importante. Um redutor, despreza as perdas no engrenamento, é capaz de prover à carga um torque tantas vezes maior que o do motor quanto for à relação de redução e isso é extremamente vantajoso. Motores menores podem ser utilizados, permitindo a partida dos dispositivos mecânicos graças à disponibilidade de torque adicional. Obviamente, a aplicação principal no aumento do torque não exclui outras aplicações.

Em algumas caixas de redução de automóveis, a transmissão aumenta a velocidade ao invés de reduzi-la, particularmente quando estão engatadas marchas para velocidade de cruzeiro, nas quais não é necessário um arranque tão significativo como quando o veículo está parado.

A figura mostra um redutor típico. Nele são utilizadas engrenagens cilíndricas de dentes inclinados (Helicoidais), Nota-se que o eixo de saída está a direita, no qual a rotação é menor porque os dois estágios do engrenamento consistem em pinhões e coroas em série, nessa ordem. Normalmente, em redutores dessa forma, a parte mostrada à esquerda é presa à carcaça de um motor a combustão.

3. TRANSMISSÃO POR CORRENTE

São elementos de transmissão, geralmente metálicos, constituídos de uma série de anéis ou elos. Existem vários tipos de corrente e cada tipo tem uma aplicação específica.

As transmissões por correntes reúnem as características das correias e das

engrenagens. As rodas ou polias dentadas para correntes são geralmente mais estreitas que as de uma engrenagem comum e os dentes possuem um formato mais adequado ao encaixe dos elos ou rolos das correntes.

Corrente de elos e rolos apresentam deslizamento e pode transmitir potências

maiores, quando comparado às transmissões por correias. Com relação as engrenagens, permite maior distância entre eixos. Como limitação, a grande maioria das correntes pode apenas funcionar entre eixos paralelos, sem alteração

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