ATPS ECONOMIA PASSO 2
Artigos Científicos: ATPS ECONOMIA PASSO 2. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: ferbarbosa • 9/4/2014 • 1.029 Palavras (5 Páginas) • 311 Visualizações
ADMINISTRAÇÃO
ECONÔMIA
Valinhos, Agosto de 2013
ATPS - ETAPA 1
Produto: Bateria Automotiva
No início do século XX, as baterias automotivas fizeram parte de uma revolução, constituindo-se em uma das diversas indústrias que se estabeleceram com a crescente difusão dos automóveis. Uma das características de uma inovação radical, como foram os automóveis no início do século XX, é possibilitar a criação e o desenvolvimento de novas indústrias, alterando o status quo e pondo a indústria tradicional em xeque. No caso, a indústria ameaçada era a de carruagens, bem como sua cadeia produtiva.
Hoje, todos os veículos automotores contêm baterias. Elas foram introduzidas em 1912, quando assumiram um papel semelhante ao atual, substituindo a manivela de ignição e servindo para acionar as luzes. Atualmente, elas servem como fonte de energia para os sistemas auxiliares, que cresceram em quantidade, e para tarefas pontuais, como a ignição. O início do século XXI indica aspectos semelhantes ao século anterior, com a difusão dos veículos híbridos e elétricos. Assim como a introdução dos veículos a gasolina possibilitou o desenvolvimento dos distribuidores de combustível, com uma grande presença de postos por todo o mundo, a introdução dos veículos elétricos deve, aos poucos, gerar impacto na criação de infraestrutura de recarga.
Nos últimos anos, a média de venda de carros tem sido mais do que 3 milhões de automóveis, totalizando mais de 30 milhões de carros transitando pelo país e metade desse total de carros já ultrapassou os 100 mil quilômetros rodados.
Esse mercado é formado por motoristas particulares e também carros e automóveis empresariais, sem falar nos prestadores de serviços que demandam a compra de baterias, além de oficinas mecânicas, seguradoras e muito outros segmentos.
Produção e vendas
A produção e as vendas de baterias têm como drivers os mercados de Original Equipment Manufacturer (OEM) – no caso, as montadoras de veículos, de reposição e de exportação.
De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a produção e as vendas (incluindo mercado externo) cresceram, respectivamente, 30% e 40% entre os anos de 2005 e 2010, como ilustrado na tabela abaixo. Na mesma base de comparação, a produção de novos veículos (incluindo os completely knock-down ou complete knock-down – CKD) 1 cresceu 44,1% e a frota circulante, da qual depende o mercado de reposição, 39,3%.
Produção e vendas de baterias automotivas (em milhões de unidades),
Fonte: IBGE/PIA-Produto. Os dados referem-se ao Cnae 2722 (Prodlist 2722.2010).
Estimativa BNDES.
As vendas para as montadoras são concentradas na empresa brasileira Moura e na norte-americana Johnson Controls. Cada uma tem cerca de metade do mercado de OEM, embora outras empresas eventualmente forneçam para montadoras de menor porte instaladas no Brasil. Em território brasileiro, a Moura possui fábricas em Belo Jardim (PE) e Itapetininga (SP), e a Johnson Controls, que produz baterias com diversas marcas, tem fábrica em Sorocaba (SP).
No mercado de reposição, há maior pulverização, com notável presença de empresas de menor porte de capital nacional. A Moura tem um Market share de cerca de 30%, contra aproximadamente 25% da Johnson Controls; os 45% restantes estão distribuídos por diversas marcas, com destaque para: Ajax, Cral e Tudor – todas com fábrica própria em Bauru (SP) –, Pioneiro – fábrica em Treze Tílias (SC) –, e Zetta – segunda marca da Moura, produzida em Belo Jardim (PE).
Economia
A produção de baterias elétricas responde atualmente por mais de 75% do consumo global do metal e o notável crescimento da indústria automobilística mundial registrada nas últimas décadas impulsionou a demanda pelo metal. Deste modo, o futuro da demanda por chumbo merece uma análise mais detalhada
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