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ATPS Ergonomia

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Por:   •  1/10/2013  •  1.574 Palavras (7 Páginas)  •  501 Visualizações

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Grandjean, E. - A Ergonomia é uma ciência interdisciplinar. Ela compreende a fisiologia e a psicologia do trabalho, bem como a antropometria é a sociedade no trabalho. O objetivo prático da Ergonomia é a adaptação do posto de trabalho, dos intrumentos, das máquinas, dos horários, do meio ambiente às exigências do homem. A realização de tais objetivos, ao nível industrial, propicia uma facilidade do trabalho e um rendimento do esforço humano (1968).

http://www.ergonomia.com.br/htm/conceitos.htm, acessado em 24/09/2013

De fato, segundo Moraes e soares (1989:3), os conhecimentos sobre os “componentes humanos” dos sistemas homens máquina começaram a ser sistematicamente coletados antes do aparecimento oficial da ergonomia.

Foram os pesquisadores, físicos e fisiologistas, que se interessaram para compreender o funcionamento do organismo humano, que geraram as primeiras informações sistemáticas sobre a máquina humana.

Dentre os organizadores do trabalho, pode-se definir como precursor da ergonomia, Frederick Winslow Taylor, pai da administração cientifica do trabalho. Seu trabalho Princípios de Administração Cientifica, publicado em 1911, influenciou empresas nos Estados Unidos, na Europa e até países socialistas, conforme Moraes e Soares (1989:3).

A Ergonomia surge após a Segunda Guerra Mundial, tendo em vista as falhas ocorridas na interface entre homem e máquina. A Ergonomia nasce com os objetivos práticos de segurança, satisfação e bem estar dos trabalhadores no seu relacionamento com sistemas produtivos. Ao contrario do taylorismo que buscava a eficiência e o aumento da produção, na Ergonomia a eficiência vem como resultado, pois visa, em primeiro lugar, o bem estar do trabalhador e parte do conhecimento do bem para fazer o projeto do trabalho, ajustando-o às suas capacidades e limitações humanas.

http://www.posdesign.com.br/artigos/tese_suzi/Volume%201/07%20Cap%C3%ADtulo%203%20-%20Origens%20da%20Ergonomia.pdf, acessado em 23/09/2013

A Macroergonomia é baseada em um método participativo, no qual o público envolvido no processo de trabalho contribui para que as intervenções que se façam necessárias tenham uma maior assertividade, pois reduz a margem de erros na sua criação e tem melhora e aceitação porque foi construído junto com os trabalhadores (GUIMARÃES, 2006).

Sua forma de avaliação é por meio de uma abordagem única dos quatro subsistemas principais, incluindo assim as variáveis ambientais, tecnológicas e interpessoais que interferem nas interações sistêmicas entre os indivíduos e os dispositivos de trabalho, como forma de aperfeiçoar a produtividade (MEDEIROS, 2005; KLEINER, 1998).

Segundo Hendrick (1993), a evolução da prática da ergonomia pode ser diferenciada em quatro

fases, de acordo com a tecnologia enfocada. Analizando-se cada uma delas, nota-se que a

adaptação do posto vai perdendo a força para a qualidade do processo, da organização e da

qualidade de vida como um todo.

Segundo Hendrick (1993), a evolução da prática da ergonomia pode ser diferenciada em quatro

fases, de acordo com a tecnologia enfocada. Analizando-se cada uma delas, nota-se que a

adaptação do posto vai perdendo a força para a qualidade do processo, da organização e da

qualidade de vida como um todo.

A 1a fase, denominada ergonomia tradicional ou de hardware, desenvolvida durante a 2a

Guerra Mundial, representa o início da ergonomia ou “human factors” como ciência prática formal.

De início, concentrou o interesse no estudo das características (capacidades, limites) físicas e

perceptuais do ser humano, e a aplicação dos dados no design de controles, displays e arranjos de

interesse militar. No início de sua aplicação na área civil, a ergonomia estava mais voltada para as

questões físicas do ambiente de trabalho e a questões fisiológicas e biomecânicas implicadas na

interação dos sistemas humano-máquina. Denominada de ergonomia física, sua aplicação resulta

em incremento da segurança, eficiência e conforto do sistema. Ainda é o maior campo de atuação

de muitos ergonomistas.

A partir da década de 1970, tem impulso a 2a fase da ergonomia ou ergonomia do meio ambiente

que trata das questões ambientais (i.e. ruído, vibrações, temperatura, iluminação, aerodispersóides)

que interferem no trabalho. Ela se fortaleceu em função do interesse de se compreender melhor a

relação do ser humano com seu meio ambiente, quer natural ou construído. As questões ecológicas,

bastante em voga recentemente e tão importantes para a restauração do equilíbrio do planeta, e com

isto, as exigências das Normas (i.e. ISO 14000, 18000), deverão ampliar a atuação de ergonomistas

nesta linha de abordagem.

Com o advento da informática, a partir da década de 1980, estabelece-se a 3a fase da ergonomia,

denominada ergonomia cognitiva. Também conhecida como ergonomia de software, lida

principalmente com as questões de processamento de informação. Tem um campo de trabalho

fortalecido em função da informatização de processos e produtos que exige, cada vez mais, uma

ergonomia da interface com o usuário. À parte a parcela física de trabalho, o componente cognitivo

inserido no processo de transformação da matéria e da informação passou a ter maior enfoque a

partir do desenvolvimento de novas tecnologias. O processo de captação, processamento da

informação e tomada de decisão torna-se cada vez mais importante no projeto de adequação e

concepção de sistemas tanto de trabalho quanto da vida diária.

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