ATPS FILOSOFIA

Universidade Anhanguera – Uniderp

Campinas – Unidade 3

Centro de Educação à Distância

Curso de Pedagogia

Fundamentos Filosóficos da Educação

Aluno RA E-mail Série

Adriana Meireluce Carvalho Reis 4704779232 [e-mail] 2º semestre

Cristiane Cardoso Barbosa 3821650139 [e-mail] 2º semestre

Maycon Willian dos Passos 55361199 [e-mail] 1º semestre

Renata de Souza Freitas 4311812015 [e-mail] 2º semestre

Rosangela Botelho Fernandes 3808615784 [e-mail] 2º semestre

Campinas, Setembro de 2012.

A arte de filosofar e a dificuldade de implementação ao currículo escolar

O estudo da Filosofia, diferente de matérias como história, física e química, abrangem poucos resultados consensuais e possuem ainda a maioria do seu foco em estudo temas em aberto. Contudo isso não significa que a Filosofia não apresenta resultados. É verdade que esses resultados não são substanciais, pois a linha de pensamento de alguns filósofos são inversamente a de outros, mas em alguns temas podemos afirmar que um determinado argumento ou teoria não funciona.

A ideia de que a filosofia não apresenta resultados não condiz com a natureza dessa matéria, pois diferente da ciência onde o foco pode ser a busca pela cura de uma doença ou a concepção de um novo equipamento, a filosofia trata de temas como, por exemplo, se temos livre arbítrio se Deus existe ou não, ou até sobre o fundamentalismo da ética.

Por concepção podemos dizer que a filosofia é de caráter a priori - utilização apenas de teorias na formulação de suas idéias, mas um ponto importante está na utilização de fatos empíricos para a formulação dessas ideias. Não que esses fatos empíricos façam parte diretamente na criação de uma idéia, mas ele é determinante em alguns momentos como ponto de partida. Seria como se formular uma teoria relacionada à dor em animais, com a utilização empírica para sabermos se animais possuem ou não sistema nervoso para sentirem dores.

Quando falamos da Filosofia em instituições de ensino, onde encontramos resultados substanciais em quase todas as outras matérias (a ideia de “cientismo”), o caráter aberto e a natureza especulativa de seus temas, que lidam com problemas que ninguém sabe resolver, gera dificuldade de entendimento ao estudante, pois este possui condicionamento de que ele freqüenta a instituição de ensino para buscar resultados fundamentais para adquirir uma profissão e não para formá-lo cidadão crítico.

Outro ponto a ser observado está relacionado ao nome dado à abordagem de determinado tema. Sabemos que os filósofos apresentam ideias para a resolução de problemas filosóficos, mas ao apresentar isso aos estudantes devemos deixar claro que se trata de uma teoria aberta para novas análises e estudos, e não em uma questão de apreciar e aplaudir as idéias dos filósofos apenas. Essa é uma importante abordagem, pois da subsidio e incentiva o estudo da filosofia nas dificuldades dos estudantes, com sua arbitrariedade em transmitir teorias de modo autoritário e com resultados empíricos.

Sobre o ensino propriamente dito da filosofia, podemos fazer uma analogia com o ensino do atletismo onde não basta apenas se aprender teorias sobre as modalidades de esporte, mas existe um momento em que é necessário aprender a correr.

Na filosofia o estudante tem que compreender os argumentos, desde o surgimento ou longo da história e após isso, aprender a discutir os temas, problemas e argumentos por si só. E a melhor forma de se fazer isso é praticando, ou melhor, filosofando.

O estudante está apto a isso quando consegue dizer com proficiência perguntas que necessitam conhecimento do fato e explicação pessoal sobre a aceitação ou não sobre a abordagem desse fato. Seria como responder a pergunta: Concorda com a teoria dos universais de David Lewis. Por quê?

Outro fato é que além das dificuldades encontradas pelos estudantes e pela abordagem das instituições de ensino sobre o tema filosofia, a própria cultura a que fazemos parte pode ser um obstáculo ao aprendizado. Como que indivíduos de uma sociedade autoritária conseguirão realizar questionamentos sobre grandes filósofos do passado?

Contudo, os estudantes quando entram em uma universidade com a intenção de tornarem-se filósofos, se deparam com uma instituição que não espera que eles filosofem e não fornecem instrumentos para que isso ocorra. Dele espera-se apenas que compreendam as ideias de filósofos do passado, reinterpretem suas ideias ou que adotem uma postura de defesa de determinado filosofo. A verdade é que a atividade acadêmica será quase que exclusivamente feita sobre relatórios de pensamentos de filósofos. Voltando a analogia ao atletismo, a instituição de ensino ensinara todos os conceitos de esporte ao estudante, mas não efetivamente a correr.

Contexto da Educação no século XXl e as desigualdades de uma sociedade

A partir do texto e do vídeo observamos como há grandes diferenças em um mesmo país a respeito da Educação, ou seja, estamos falando de Brasil.

Hoje com a tecnologia podemos ter uma educação de excelência e qualidade, porém, a má distribuição da renda destinada a Educação, nos permite encontrar escolas que utilizam e fazem bom uso da tecnologia e seus recursos, enquanto em outras, principalmente públicas sejam uma vergonha e um fracasso na área educacional do nosso país.

Enquanto vemos escolas que são modelos do séculoXXl, com laboratórios bem equipados, bibliotecas, telas sensíveis ao toque para serem utilizadas como lousa e mais uma infinidades de coisas que aguçam o desejo de aprendizado, outras sequer tem carteiras para os alunos, muitas vezes sem banheiro e sem as mínimas condições de receber crianças sedentas para aprender.

Qual seria a solução para tal problema? Melhorar a distribuição da renda destinada para este fim?

Hoje podemos dizer que vivemos em uma sociedade injusta e perversa, onde nossas crianças são os últimos beneficiados com aquilo que lhes é direito.

Podemos