ATPS Gestão Ambiental
Monografias: ATPS Gestão Ambiental. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: pierrekassin • 9/6/2014 • 1.078 Palavras (5 Páginas) • 364 Visualizações
1 – INTRODUÇÃO
As pessoas que investiram na indústria do petróleo tiveram a sensação que essa fonte de energia e riqueza nunca fosse acabar, mais eles estavam enganados.
A energia que movimenta seu carro e ilumina sua casa não é infinita, carvão, gás e petróleo podem acabar daqui algumas décadas, e essas fontes de energia quanto mais usadas mais aquecem o nosso planeta. Hoje no mundo as principais preocupações em relação à emissão de gases de efeito estufa estão relacionadas à geração de energia.
A primeira fonte de energia que o homem conheceu foi o sol depois ele descobriu o fogo, aprendeu a fundir o metal, criou as máquinas a vapor e em pouco tempo veio a revolução industrial com suas locomotivas, navios a vapor e a necessidade de produzir cada vez mais riquezas, essas riquezas demandavam combustível e tudo se tornou cada vez mais acelerado. Quanto mais acelerado mais combustível era preciso logo após veio a eletricidade, que levou o homem a lugares inimagináveis. Isso se tornou o primeiro passo para o aquecimento global, um pequeno passo para o homem e um grande passo para a destruição dos recursos do planeta.
2 – PETRÓLEO
Um século depois da descoberta do petróleo o mundo já dependia totalmente dele, assim que se descobriu que o petróleo podia acabar veio a crise e os países produtores começaram a usa-lo como moeda política, cortando o fornecimento para países como EUA o que gerou problemas sem precedentes como as guerras do, Golfo em 1990, Afeganistão em 2001, Invasão do Iraque 2003 e muito antes disso a Guerra do Yom Kipur em 1973.
O Brasil na década de 70 saiu na frente em busca de fontes alternativas de energia e criou o Proálcool, a cana de açúcar se tornou matéria prima para a criação de combustível mais limpo e renovável, o álcool é menos poluente que a gasolina e emite menos gases do efeito estufa, a projeção de produção do etanol foi de 23,7 bilhões de litros em 2011 para 40,8 bilhões de litros em 2015.
Apesar das vantagens do álcool o mundo continua usando os combustíveis fosseis, que é o principal vilão do aquecimento global. No caso do Brasil temos mais de 70% da emissão de poluição brasileira relacionada com desmatamento e uso do solo e uma de 23% relacionado a energia. O que na região amazônica pode nos oferecer um aumento de temperatura de oito a dez graus gerando uma possível seca na Amazônia a temperaturas de cinquenta ou cinquenta e dois graus.
3 – EXCLUSÃO ÉLETRICA
A produção de energia a qualquer custo também gerou diferenças sociais em diversas áreas do planeta totalizando 1,6 bilhão de pessoas sem acesso a energia elétrica, só na África são 550 milhões, 200 milhões na Ásia Oriental, 700 milhões no sul da Ásia e 5 milhões de pessoas na zona rural do Brasil.
O pais que não produz energia esta fardado ao subdesenvolvimento, a falta de energia impede o bombeamento de água para as residências, que impede a população de terem caixa d’água, chuveiro elétrico, iluminação, televisor, telefone, internet e etc. A exclusão elétrica cria um divisor entre você ser um cidadão do século XXI e ser um cidadão do século XX.
4 – HIDROELÉTRICAS
O futuro do planeta depende das fontes de energia que pretenderemos usar.
No Brasil quase 50% da matriz de produção de energia é renovável, a maior parte dessa energia limpa vem das hidroelétricas que abastecem quase todas as cidades brasileiras. O Brasil tem as maiores reservas de água do planeta o que a condições ao Brasil produzir energia elétrica ao custo muito baixo.
A energia das hidroelétricas é uma energia limpa, renovável e economicamente viável, essa energia fez do Brasil destaque a nível mundial em termos de renovabilidade da sua matriz, porém a construção de uma hidroelétrica traz impactos ambientais e sociais, na construção da usina de Itaipu foi necessário destruir a maior cachoeira em volume de água do planeta, no Amazonas a hidroelétrica de Balbina alagou mais de dois mil quilômetros quadrados de floresta nativa e sua emissão de gás carbônico
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