ATPS HISTORIA DA EDUCAÇÃO
Monografias: ATPS HISTORIA DA EDUCAÇÃO. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: elisangelalinda • 16/11/2013 • 2.999 Palavras (12 Páginas) • 518 Visualizações
ACADÊMICAS
Bárbara Costódio de Souza - RA: 356022
Ediléia de Oliveira Cruz- RA: 365165
Elisângela Moreira Bezerra- RA: 365176
Jesse Pereira Caetano - RA: 375798
Luzia Fernanda Ferreira Lima-RA: 388357
ONDE VIVEMOS?
Naviraí
2013
A preservação é formada; tempo pesquisa em ensino da história, ou ainda de um outro ângulo na pesquisa das memórias, dialogamos de fato com as tradições historiográficas e educacionais. Também uns dos grandes méritos de reflexões desta história é diferenciar historicamente os conceitos de memória e de história; cultivando como tradição artesanal, afetiva, múltipla, vulnerável; história enquanto disciplina como estatuto cientifico, considerada como reconstrução intelectual. As tradições anglo-saxônicas, mais especificamente dos historiadores James Frentess e Chris Wichham(1992) Tomas Butter(1989) Patrick J. Gray(1996), dentre outros, na contraposição buscam aproximar história, estes demasiadamente a memória da história, estes mesmos autores perdem de vista às dimensões afetivas, contraditórias, involuntárias – articuladas dos esquecimentos, já destacadas pelo próprio Pierre Nora (1984-1992;1993). Em Platão por exemplo, o conceito da memória surge como sinônimo de conhecimento, com aproximações e diferenças em relação em concepção cientifica moderna. Em busca do conceito de memória capaz de abrir brechas para produções mais inventivas, dissonantes em relação á praticas já cristalizadas relativas do ensino de história, aproxima-nos das reflexões de Walter Benjamin.
O pensador Berlinense da década 1930 viveu (1892-1940) focaliza os sentidos memória através do dialogo com a filosofia de Henri Bérgson, com a psicanálise de Freud a Jung e também com os literatos. Para Bérgson (1979-1997) seus conceitos de memórias, acha-se fundamentalmente vinculado ao sentido da consciência, para Benjamin tem alguns movimentos de afastamento em relação a este viés, na medida em que visualiza a memória muito mais que a consciência para Benjamin rememorar é um “despertar” dos sonhos, significando trazer do passado vivido como opção de questionamento das relações e sensibilidades sociais. Assim ele fortalece a concepção de Freud sendo memória uma dimensão consciente também inconsciente.
Memória, capaz de ampliar a dimensão do ser sujeito. Ele também articula o conceito narrativo, oferecendo ao leitor questionamento e alternativas. É importante registrar que são os trabalhos historiográficos relativos do ensino da história voltadas já nos anos 1970 que introduzem os pesquisadores os pesquisadores brasileiros desta tentativa nas contribuições analíticas de autores como Henri Bérgson e de Pierre Nora e de Mauricio Halbwachs, grupos de pesquisadores nacionais situados em diferentes universidades articulados a programa de pós-graduação em sua maioria, tem se revoltado especifica mente para esta temática, a partir também do final de 1990, que incorpora disciplinas nos seus programas curriculares que tem como eixo questões de memória.
Reforma e Contra Reforma
O processo de reformas religiosas teve início no século XVI. Podemos destacar como causas dessas reformas : abusos cometidos pela Igreja Católica e uma mudança na visão de mundo, fruto do pensamento renascentista.
A Igreja Católica vinha, desde o final da Idade Média, perdendo sua identidade. Gastos com luxo e preocupações materiais estavam tirando o objetivo católico dos trilhos. Muitos elementos do clero estavam desrespeitando as regras religiosas, principalmente o que diz respeito ao celibato. Padres que mal sabiam rezar uma missa e comandar os rituais, deixavam a população insatisfeita.
A burguesia comercial, em plena expansão no século XVI, estava cada vez mais inconformada, pois os clérigos católicos estavam condenando seu trabalho. O lucro e os juros, típicos de um capitalismo emergente, eram vistos como práticas condenáveis pelos religiosos.
Por outro lado, o papa arrecadava dinheiro para a construção da basílica de São Pedro em Roma, com a venda das indulgências (venda do perdão).
No campo político, os reis estavam descontentes com o papa, pois este interferia muito nos comandos que eram próprios da realeza.
O novo pensamento renascentista também fazia oposição aos preceitos da Igreja. O homem renascentista, começava a ler mais e formar uma opinião cada vez mais crítica. Um pensamento baseado na ciência e na busca da verdade através de experiências e da razão.
O monge alemão Martinho Lutero foi um dos primeiros a contestar fortemente os dogmas da Igreja Católica. Afixou na porta da Igreja de Wittenberg as 95 teses que criticavam vários pontos da doutrina católica.
As 95 teses de Martinho Lutero condenava a venda de indulgências e propunha a fundação do luteranismo ( religião luterana ). De acordo com Lutero, a salvação do homem ocorria pelos atos praticados em vida e pela fé. Embora tenha sido contrário ao comércio, teve grande apoio dos reis e príncipes da época. Em suas teses, condenou o culto à imagens e revogou o celibato.
Na França, João Calvino começou a Reforma Luterana no ano de 1534. De acordo com Calvino a salvação da alma ocorria pelo trabalho justo e honesto. Essa idéia calvinista, atraiu muitos burgueses e banqueiros para o calvinismo. Muitos trabalhadores também viram nesta nova religião uma forma de ficar em paz com sua religiosidade. Calvino também defendeu a idéia da predestinação (a pessoa nasce com sua vida definida).
Na Inglaterra, o rei Henrique VIII rompeu com o papado, após este se recusar a cancelar o casamento do rei. Henrique VIII funda o anglicanismo e aumenta seu poder e suas posses, já que retirou da Igreja Católica uma grande quantidade de terras.
A Contra-Reforma
Preocupado com a perda de fiéis, no ano de 1545 a 1563 convocado por Paulo III depois de criar a fundação de Companhia de Jesus
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