Atps Historia

A preservação da memória histórica é a formação da identidade cultural individual e coletiva, de forma que a tecnologia e a ciência são avançadas novos paradigmas, valores e linguagem instauram e o passado se torna inevitável. A memória cultural das tradições relata o ser humano a suas raízes possibilitando compreender as transformações politicas, econômicas, sociais e culturais.

Há longo do tempo os historiadores relata a reconstituição do passado, acontecimentos de todos os tempos e lugares, proporcionando experiências coletivas, vivencias sociais e culturais que se constroem histórias diferentes que são recontadas a cada geração. É muito importante reconstruir a história de cada povo com suas culturas sociais e politicas, faz refletirmos sobre seus pontos positivos e negativos de cada época restaurando o tempo.

O trabalho de um historiador não e a qualidade das fontes descobertas, mas sim pela qualidade das perguntas exploradas. Como dizia (FREIRE,2006,p.65). O Homem, como ser de relações, desafiado pela natureza, a transforma com o seu trabalho; e que o resultado desta transformação, que se separa do homem, constitui seu mundo. O mundo da cultura que se prolonga no mundo da história.

No entanto, podemos dizer que a reconstituição do passado e os relatos de acontecimentos não são sempre idênticos, devido sermos seres históricos, porque mudamos nossas ações e pensamentos ao longo do tempo, conforme vamos enfrentando problemas tanto da vida pessoal como também experiências coletivas.

A cada geração que passamos a herança cultural dos antepassados, é integrada a projetos de mudanças, sendo assim estamos inseridos ao tempo.

A origem da educação escolar no Brasil- ação dos Jesuítas como parte do movimento da contrarreforma católica.

No Brasil a educação Jesuítica foi dedicada a pregação da fé católica e do trabalho educativo. Onde não era possível converter os índios sem que eles soubessem ler e escrever.

O monge alemão Martinho Lutero foi o responsável pela reforma protestante que deu origem três grandes vertente do cristianismo. Na educação, o pensamento Lutero deu uma reforma no sistema de ensino Alemão, onde inaugurou a escola moderna.

A contra reforma ou reforma católica era um movimento liderado pela igreja, na companhia de Jesus foi fundada um pequeno grupo de discípulo, com objetivo de catequizar, em função da Reforma Protestante e a do Luteranismo na Europa.

Os primeiros Jesuítas chegaram ao Brasil junto com o primeiro governador Tome de Souza, comandado pelo Padre Manoel de Nóbrega e edificaram a primeira escola elementar brasileira em Salvador.

O primeiro mestre da educação foi o irmão Vicente de Rodrigues, ele foi o professor nos moldes Europeus e durante mais de 50 anos dedicou ao ensino da Fe religiosa.

O mais conhecido dos mestres foi o Jose de Anchieta que se tornou mestre da escola o Colégio de Piratininga, fora os Missionários em São Vicente, todas as escolas Jesuítas eram regulamentadas por um documento.

Com as descobertas os índios ficaram a mercê dos interesses alienígenas e as cidades queriam coloniza-los, mais os Jesuítas desejavam convertê-los ao cristianismo e aos valores Europeus, mais os colonos queriam fazer dos índios escravos.

Os Jesuítas permaneceram como mentores da educação brasileira durante duzentos e dez anos, e foram expulsos de todas as colônias portuguesas, mais mesmo assim os Jesuítas tinham instalados seminários menores e escolas de primeiras letras.

A educação brasileira vivenciou uma grande ruptura histórica num processo já implantado e consolidado como modele educacional.

CRONOLOGIA DO PERIODO HISTORICO DAS INSTITUIÇÕES ESCOLARES

Período Ano Ocorrências

COLONIA

JESUITICA

1500 -1579 O começo de toda a História da Educação Brasileira, com a chegada dos portugueses á Bahia. Jesuítas se dedicaram a pregação do catecismo e o trabalha educativo dos índios, ensinando as primeiras letras.

O Padre Manuel da Nóbrega ajudou a criação de um terceiro colégio de jesuíta em Piratininga em São Paulo.

1554

1564 Primeiro colégio de brancos na Bahia onde recebiam órfãos e filhos da elite colonial em uma estrutura de internato

1759 -1760 Expulsão dos Jesuítas, neste período o estado torna-se responsável pela educação.

POMBALINO

1760 -1808 Pombal pensava em reerguer Portugal, organizando uma escola para servir os interesses do Estado. Portugal estava com a Educação estagnada, instituiu um imposto para a manutenção do Ensino primário e Ensino médio, mas muitas vezes os professores não recebiam seus salários, com isso o sistema Jesuítico foi abatido.

IMPERIAL

JOANINO 1824 Nesse período as meninas eram educadas em casa pela mãe, assim surgindo á chegada da família Real. A constituição da Lei Magna, instituição era gratuita a todos os cidadãos.

1808 -1888 O surgimento da imprensa, treinamento de prendas domesticas, a educação continuou a ter importância secundaria.

1827 Revolução na escola com criação de colégios em vilas e cidades mais populosas.

1837 Fundação do colégio Pedro II.

1874 Fundação de escolas Laicas e particulares, onde iniciava a educação privada.

1883 Desenvolvimento de escolas técnicas para trabalhadores da lavoura-cafeeira e de indústrias.

1º REPÚBLICA

1889 -1929 O aumento de mulheres na escola e formação de professores em escolas normais, a escola tem como influencia a filosofia positivista o curso secundário tornou-se formador do cidadão e não simples promotor a nível seguinte.