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ATPs De Serviço Social

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Por:   •  25/11/2013  •  1.528 Palavras (7 Páginas)  •  488 Visualizações

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A primeira favela do Brasil

Oficialmente, a pioneira foi a do morro da Providência, surgida em 1897 no centro do Rio de Janeiro. Mas, recentemente, novos estudos sugerem que já havia gente morando em barracos na cidade antes disso. Vamos aos fatos: a ocupação no morro da Providência começou quando cerca de 10 mil soldados que haviam participado da Guerra de Canudos, no sertão da Bahia, desembarcaram na antiga capital do país. Na bagagem, uma reivindicação: eles queriam que o governo desse casas para os veteranos do conflito. Mas algumas pesquisas indicam que a primeira favela foi outro aglomerado de casas precárias, surgido ainda no ano de 1897, só que alguns meses antes da Providência. O local da favela pioneira seria o morro de Santo Antônio, também no centro. Estudos com documentação da época revelam que, no começo de 1897, já existiriam 41 barracos no local. A favela da Providência, por outro lado, existe até hoje. Se o pioneirismo é discutível, restam poucas dúvidas sobre a origem do nome "favela". Tudo indica que os primeiros moradores da Providência chamavam o lugar de "morro da Favela" - era uma referência a um morro de mesmo nome que existia em Canudos, recoberto por um arbusto rasteiro também chamado "favela". Com o passar dos anos, a palavra virou sinônimo de uma triste realidade habitacional. Pelas contas do IBGE, mais de 10 milhões de pessoas vivem em favelas, espalhadas em um terço dos municípios brasileiros. Ela é carioca Berço das favelas, cidade do Rio tem hoje 1,1 milhão de pessoas em moradias precárias.

1947

Na pesquisa de recenseamento, o governo reconhece oficialmente pela primeira vez a existência das favelas. Segundo a pesquisa, o Rio tinha 119 favelas, onde moravam cerca de 283 mil habitantes — 14% da população da cidade

2005

Com 1,1 milhão de pessoas vivendo em favelas, o governo carioca aposta no programa Favela-Bairro, que faz obras de urbanização em mais de cem comunidades pobres. Mas a maioria delas ainda tem graves problemas de infra-estrutura e violência

Histórico do Prosamim

A CRIAÇÃO DO PROSAMIM

O Programa Social e Ambiental dos Igarapés de Manaus (PROSAMIM) foi concebido em 2003, quando iniciou também um trabalho de formatação da gestão compartilhada com comunidades que seriam atendidas posteriormente. Problemas como falta de saneamento, urbanização e habitação foram crescendo ao longo de quatro décadas , quando a capital do Amazonas passou a receber pessoas de 61 municípios do Estado, em busca de empregos nas indústrias da Zona Franca.

Sem opções de moradia e sem renda muito gente começou a se instalar às margens dos igarapés da cidade e ,até 2003, governos de administrações anteriores não conseguiam captar financiamentos para fazer investimentos em obras de infraestrutura , saneamento e habitação.

O primeiro contrato de empréstimo entre o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o Governo do Amazonas, para início das obras do PROSAMIM, foi firmado em 19 de janeiro de 2006 e serviu para iniciar as duas primeiras etapas do Programa na Bacia dos Educandos, localizada na Zona Sul de Manaus, sendo esta a mais densamente povoada e ocupada por construções irregulares, em margens de igarapés.

Conforme dados do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), Manaus é entrecortada por 148 igarapés. Na primeira etapa, que começou na Bacia dos Educandos, cinco igarapés foram elencados ,para ações do PROSAMIM: Cachoeirinha, Manaus, Bittencourt, Mestre Chico e Igarapé do Quarenta. Como contrapartida do Governo do Estado executou obras nos igarapés do Franco, Bombeamento, Santo Agostinho, Passarinho, Sapolândia, Bindá e Treze de Maio.

O Programa já contabiliza investimentos de US$ 930 milhões, já somados os US$ 400 milhões liberados para a terceira etapa de obras na Bacia do São Raimundo. A terceira etapa do Prosamim começa em junho de 2012.

O Programa já construiu quase 130 km de rede de esgoto só na Zona Sul de Manaus;construiu pontes, novas vias para escoamento,nos 15 bairros onde possui intervenções de obras; restaurou e recuperou a centenária Ponte Benjamim Constant;construiu sete (07) parques com áreas verdes e para o lazer, que somam 218.802 m2; ajudou a reduzir em mais de 50% a criminalidade e a quantidade de coliformes fecais que eram despejados das palafitas diretamente nos igarapés.

Desde que as obras do prosamim iniciaram,em 2006, o programa também já construiu e entregou 2011 unidades habitacionais, na Zona Sul da cidade, Todas possuem abastecimento de água e estão ligadas à rede coletora de esgoto. Tão logo passaram a residir nestes parques residenciais aproximadamente 10 mil pessoas deixaram de lançar diretamente ,nos igarapés, aproximadamente 800.000 litros de esgoto sanitário e oito mil quilos de lixo doméstico, por dia.

Favela Coroa (Catumbi)

O nome é uma referência a um antigo campo de futebol que existia na parte mais alta da comunidade, ou como se dizia antigamente, na “coroa” do morro. O campo, que já não existe mais, foi construído em meados dos anos 30.

Com o crescimento da favela nos anos 40 e 50, a área de lazer cedeu lugar aos barracos dos novos moradores que chegavam principalmente do Nordeste e de cidades do interior do Estado do Rio. E o campo da coroa acabou virando a Favela da Coroa.

Escondidinho (Catumbi)

Pouco antes da Lei Áurea (1888), alguns morros nos arredores das zonas Sul e Norte do Rio serviram de esconderijo para negros fugidos das fazendas que ainda utilizavam trabalho escravo na então capital do Império. Havia quilombos no Leblon, Penha, Vila Isabel e Engenho Novo, assim como nas matas do Corcovado, Santa Teresa e Laranjeiras. No

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