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AUDIORIA - RESUMO COSO

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Por:   •  2/10/2014  •  616 Palavras (3 Páginas)  •  2.866 Visualizações

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Comitê das Organizações Patrocionadoras

O “Comitê das Organizações Patrocinadoras – COSO” é uma entidade sem fins lucrativos, patrocinada por cinco grandes associações profissionais: American Accounting Association (AAA); Instituto Americano de Contadores Públicos Certificados (AICPA); Financial Executives International (FEI); The Institute of Internal Auditors (IIA), e da Associação Nacional dos Contabilistas (atualmente, Institute of Management Accountants [IMA]).

Inicialmente criada como Comissão, em 1985, ganha reconhecimento mundial com a publicação do trabalho sobre estudo e aplicação de controles interno, intitulado Internal Control – Integrated Framework (Controles Internos – Um Modelo Integrado), em 1992. A partir daí é reconhecido como Comitê.

Objetivo

O objetivo principal do COSO é ser líder de pensamento relacionado com os seguintes temas: controle interno, dissuasão (desestímulo) da fraude e gerenciamento de riscos corporativos.

Recomendado pela Sarbanes-Oxley (SOX – Lei norte-americana que trata sobre governança corporativa com objetivo de resgatar a confiança perdida por investidores), o modelo do COSO se destaca por ter sido incorporado “em políticas, normas e regulamentos adotados por milhares de organizações para controlar melhor suas atividades visando o cumprimento dos objetivos estabelecidos” (COSO).

Metodologia

O método COSO defende que seu sistema pode ser aplicado em qualquer tipo de entidade, desde que tenham objetivos e metas claras para que se apliquem os controles internos devidos, definindo seus requisitos, componentes e princípios relevantes, de forma que todos os níveis da administração estejam envolvidas em sua implementação, desenvolvimento, condução e avaliação. Para o COSO a integração dos controles se baseia no uso de uma estrutura tridimensional (conhecido como cubo do C.O.S.O.), cujas dimensões compreendem:

1º. os objetos de avaliação: aqui estão as três categorias de atividades de controle: processo, registro e conformidade;

2º. as categorias de atividades de controle: os objetos de avaliação, ou seja, as unidades administrativas que deverão ser avaliadas; e

3º. os componentes de controle, da seguinte forma:

a. ambiente de controle: onde será instalado o sistema de controle interno. Aqui devem ser identificados as metas, os objetivos, o comprometimento e os procedimentos da organização empresarial.

b. avaliação de risco: análise dos riscos mais relevantes para a obtenção dos objetivos do negócio. É documentado cada risco, de cada etapa operacional, que impeça ou prejudique o alcance do objetivo.

c. controle das atividades: ocorre para que estas sejam executadas eficaz e tempestivamente a fim de promover o gerenciamento do risco. Podem ser atividades de detecção ou de prevenção.

d. processo de comunicação: as informações, dentro de uma organização, devem ser disponibilizadas à todos que dela participam, pois são importantes para o acompanhamento dos objetivos operacionais, de informação e de conformidade; e

e. monitoração: pode ser realizado pela alta administração, pelos funcionários e por partes externas, como consultores e auditores. Esse processo investiga a qualidade dos controles internos durante avaliações contínuas e especiais.

A Importância do COSO para Auditoria

Como mencionado em linhas passadas, o COSO desenvolve sistemas de controle interno capazes de serem aplicados em qualquer instituição, colaborando com o desenvolvimento da estrutura organizacional, erradicação dos procedimentos fraudulentos e administração dos riscos operacionais.

O controle interno bem estruturado de acordo com a atividade da organização, bem como sua efetiva e eficiente utilização, viabilizará confiança nos processos, mitigando perdas e/ou deficiências de cada operação e procedimento empregados no funcionamento da estrutura empresarial.

O material Internal Control – Integrated Framework (estrutura) do COSO permite que as organizações desenvolvam, de forma efetiva e eficaz, sistemas de controle interno que se adaptem aos ambientes operacionais e corporativos em constante mudança, reduzam os riscos para níveis aceitáveis e apoiem um processo sólido de tomada de decisões e de governança da organização.

Logo, a auditoria interna detectará com mais precisão falhas na gestão, erros e/ou fraudes, deficiências nos processos e a própria melhoria dos controles, auxiliando, assim, a Administração no progresso e alcance dos objetivos operacionais.

Além disso, proporcionará melhor avaliação pela auditoria externa, passando confiabilidade e transparência nos procedimentos adotados pela empresa.

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