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AUTOMEDICAÇÃO EM HOMENS

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Por:   •  18/3/2014  •  4.938 Palavras (20 Páginas)  •  406 Visualizações

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AVALIAÇÃO DA PRESENÇA DE AUTOMEDICAÇÃO ENTRE USUÁRIOS DO SEXO MASCULINO EM UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE DA SECRETARIA REGIONAL VI DO MUNICÍPIO DE FORTALEZA

Antonia Harolchérlya Alves Barrocas (1)

Francisca Dayane kelle Vieira Araújo Sousa (1)

Maria Lurdemiler Sabóia Mota (2)

1 Graduandas em Enfermagem - Departamento de Enfermagem – Universidade de Fortaleza - UNIFOR. Fortaleza-Ce. Brasil.

2 Doutora em Farmacologia - Departamento de Enfermagem – Universidade de Fortaleza - UNIFOR. Fortaleza-Ce. Brasil.

RESUMO

O objetivo deste estudo foi avaliar a presença de automedicação entre usuários do sexo masculino em uma unidade de atenção básica de saúde da secretaria regional VI do município de Fortaleza. Utilizou-se de metodologia exploratória-descritiva de abordagem quantitativa com dados coletados nos meses de outubro e novembro de 2011. Foram entrevistados 53 pacientes na entrada ou saída do ambulatório por intermédio de questionário. A faixa etária prevalente situou-se entre 50-59 anos, correspondendo a 37,7% dos entrevistados, sendo a média da idade de 53,8 anos. Entre os entrevistados, 51% possuíam o Ensino Fundamental, 18,8% relataram nível médio e os demais, 30,2%, eram analfabetos. Foram incluídos todos os medicamentos que representaram mais de 2,0% do total relatado nos regimes de automedicação. Destacou-se o subgrupo dos Antiinflamatorios/analgésicos/antitérmicos com 83% da freqüência geral. Todos os entrevistados (100%) alegarem se automedicar por considerarem difícil conseguir consulta nos serviços de saúde. Em relação às queixas físicas os problemas que geraram a automedicação, de modo geral, não justificariam o uso de medicamentos, tratando-se de doenças autolimitadas ou supostas carências nutricionais. Os principais motivos físicos que geraram a automedicação foram: dor de cabeça (86,8%) e má digestão/pirose (57,8%). Concluímos, embora com dados incipientes, que os pacientes do sexo masculino precisam receber educação para o correto uso de medicamentos. Desta forma, o profissional enfermeiro (a), pela aptidão pela lida com programas de educação em saúde, pode ser peça fundamental para mudança do hábito da automedicação e também pela desmistificação da cultura de que homem não procura ou não precisa procurar ajuda e orientação para manutenção adequada de sua saúde.

Palavras chave: Automedicação; Riscos; Enfermagem; Segurança do paciente

ABSTRACT

The objective of this study was to evaluate the presence of self-medication among men users in a primary care setting health regional office in Fortaleza VI. Methodology used was exploratory-descriptive quantitative approach to data collected in October and November 2011. We interviewed 53 patients in the clinic or out through a questionnaire. The prevalent age group was between 50-59 years, accounting for 37.7% of respondents with a mean age of 53.8 years. Among respondents, 51% had primary education, 18.8% reported a medium level and the rest, 30.2% were illiterate. We included all drugs that accounted for more than 2.0% of total reported in the systems of self-medication. He highlighted the subgroup of Antiinflammatory / analgesic / antipyretic with 83% of the overall frequency. All respondents (100%) claim to self-medicate because they feel difficult to get an appointment in the health services. In relation to physical complaints the problems that led to self-medication, generally do not support the use of drugs, since it is self-limiting disease or suspected nutritional deficiencies. The main physical reasons that led to self-medication were: headache (86.8%) and dyspepsia / heartburn (57.8%). In conclusion, although incipient data, that males need to be educated for the correct use of medicines. Thus, the nurse (a), the aptitude for dealing with health education programs can be a key to change the habit of self-medication and also by the demystification of culture that man does not seek or not to seek help and guidance for proper maintenance of your health.

Key words: Self-medication, risks, Nursing, Patient Safety

RESUMEN

El objetivo de este estudio fue evaluar la presencia de la automedicación entre los usuarios del sexo masculino en una unidad de salud de atención primaria de la regional VI en Fortaleza. Metodología utilizada fue de tipo exploratorio-descriptivo enfoque cuantitativo a los datos recogidos en octubre y noviembre de 2011. Se entrevistaron a 53 pacientes en la clínica o por medio de un cuestionario. El grupo de edad predominante fue entre 50-59 años, representando el 37,7% de los encuestados con una edad media de 53,8 años. Entre los encuestados, 51% tenían educación primaria, el 18,8% reportó un nivel medio y el resto, el 30,2% eran analfabetos. Se incluyeron todos los medicamentos que representaron más del 2,0% del total reportado en los sistemas de auto-medicación. Hizo hincapié en el subgrupo de antiinflamatorios / analgésicos / antipiréticos, con el 83% de la frecuencia global. Todos los encuestados (100%) afirman que automedicarse porque se sienten difícil conseguir una cita en los servicios de salud. En relación con los problemas físicos de los problemas que llevaron a la automedicación, por lo general no son compatibles con el uso de drogas, ya que es la auto-limitación de la enfermedad o se sospecha de deficiencias nutricionales. Las principales razones físicas que llevaron a la automedicación fueron: cefalea (86,8%) y dispepsia / ardor de estómago (57,8%). En conclusión, aunque los datos incipientes, que los hombres deben ser educados para el uso correcto de los medicamentos. Por lo tanto, la enfermera (a), la aptitud para hacer frente a los programas de educación para la salud puede ser una clave para cambiar el hábito de la automedicación, y también por la desacralización de la cultura que el hombre no busca o no a buscar ayuda y orientación para el mantenimiento adecuado de su salud.

Palabras clave: La automedicación, riesgos, Enfermería, Seguridad del Paciente.

1Professora Assistente. Departamento de Enfermagem. Universidade de Fortaleza.Doutora em Farmacologia pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Ceará-FAMED-UFC.

2Graduandos em Enfermagem da Universidade de Fortaleza - UNIFOR.

Autor correspondente:

Maria

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