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AVALIAÇÃO FÍSICO-QUÍMICA E MICROBIOLÓGICA DA ÁGUA DAS ESCOLAS DA CIDADE DE MEDEIROS – MG.

Por:   •  16/6/2018  •  Trabalho acadêmico  •  6.301 Palavras (26 Páginas)  •  277 Visualizações

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE MINAS GERAIS- CAMPUS BAMBUÍ

Engenharia de Alimentos

Higiene Agroindustrial

AVALIAÇÃO FÍSICO-QUÍMICA E MICROBIOLÓGICA DA ÁGUA DAS ESCOLAS DA CIDADE DE MEDEIROS – MG.

Clélia Cristina Almeida da Silva

Jéssica Reis Pedrosa

Thayane Sabino Nogueira

BAMBUÍ- MG

        2017        

Avaliação físico-química e microbiológica da água das escolas da cidade de Medeiros – MG.

Resumo: A água é necessidade primordial para a vida, recurso natural indispensável ao ser humano e aos demais seres vivos, além de ser suporte essencial aos ecossistemas. A qualidade da água para consumo humano é de grande importância, e suas características microbiológicas e físico-químicas definem sua aceitabilidade, pois quando contaminada, constitui fator de risco para toda a sociedade. Portanto, este trabalho teve por objetivo analisar as características físico-químicas e microbiológicas da água de três escolas da cidade de Medeiros-MG. Foram avaliados pH, acidez, alcalinidade, dureza, turbidez, cloro residual livre e coliformes. Os resultados encontrados mostram que para pH, acidez e turbidez, todas as escolas estão dentro dos parâmetros estabelecidos pela legislação. Apenas para a alcalinidade e cloro da escola estadual que não estão de acordo com os limites estabelecidos. Para a análise microbiológica, não houve formação de gás no teste presuntivo em nenhuma das escolas, portanto todas estão dentro do estabelecido pela legislação.


Sumário

1.        INTRODUÇÃO        4

2.        REVISÃO DE LITERATURA        5

2.1        Água        5

2.2        Parâmetros bacteriológicos e físico-químicos monitorados na água de abastecimento público.        7

2.2.1        pH        7

2.2.2        Alcalinidade        8

2.2.3        Acidez        8

2.2.4        Dureza        9

2.2.5        Turbidez        10

2.2.6        Cloro Residual Livre        10

2.2.7        Coliformes        11

3.        OBJETIVO        12

4.        MATERIAL E MÉTODOS        13

4.1        Coleta das Amostras        13

4.2        Determinação de pH        13

4.3        Determinação de Turbidez        13

4.4        Determinação de Acidez        14

4.5        Determinação de Cloro Residual Livre        14

4.6        Determinação de Alcalinidade        14

4.7        Determinação de Dureza        15

4.8        Determinação de Coliformes        16

5.        RESULTADOS E DISCUSSÕES        16

6.        CONCLUSÃO        18

7.        REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS        19


  1. INTRODUÇÃO

A água é necessidade primordial para a vida, recurso natural indispensável ao ser humano e aos demais seres vivos, além de ser suporte essencial aos ecossistemas. Utilizada para o consumo humano e para as atividades sócio-econômicas, é retirada de rios, lagos, represas e aqüíferos, tendo influência direta sobre a saúde, a qualidade de vida e o desenvolvimento das populações.

A qualidade da água para consumo humano é de grande importância, e suas características microbiológicas e físico-químicas definem sua aceitabilidade pois, quando contaminada, constitui fator de risco para toda a sociedade (Germano; Germano, 2001). Associado à baixa qualidade, a disponibilidade desse recurso também é preocupante, tornando-se cada vez mais reduzida a quantidade de mananciais de água em condições de vazão e qualidade compatíveis com o abastecimento da população.

 Para a Organização Mundial da Saúde (OMS) e seus países membros, “todas as pessoas, em quaisquer estágios de desenvolvimento e condições sócio-econômicas têm o direito de ter acesso a um suprimento adequado de água potável e segura”. “Segura”, neste contexto, refere-se a uma oferta de água que não represente um risco significativo à saúde, que tenha quantidade suficiente para atender a todas as necessidades domésticas, que seja disponível continuamente e que tenha um custo acessível (ORGANIZAÇÃO PANAMERICANA DE SAÚDE, 2017).

A qualidade necessária à água distribuída para consumo humano é a potabilidade, ou seja, deve ser tratada, limpa e estar livre de qualquer contaminação, seja esta de origem microbiológica, química, física ou radioativa, não devendo, em hipótese alguma, oferecer riscos à saúde humana (BRASIL, 2004).

Hoje, sabe-se da importância de se tratar a água destinada ao consumo humano, pois, é capaz de veicular grande quantidade de contaminantes físico químicos e/ou biológicos (TORRES et al., 2000), cujo consumo tem sido associado a diversos problemas de saúde. Algumas epidemias de doenças gastrointestinais, por exemplo, têm como via de transmissão a água contaminada.

Essa incidência, principalmente em indivíduos com baixa resistência (idosos e crianças), reflete, muitas vezes, as precárias condições de saneamento básico e/ou higiene a que estão expostas (ANTUNES, CASTRO, GUARDA, 2004).

Com base nestas características, existe a preocupação de monitorar as águas de abastecimento público e verificar se as mesmas se encontram em condições de potabilidade de forma que não ofereçam nenhum risco a saúde da população (FREITAS, 2002).

  1. REVISÃO DE LITERATURA
  1. Água

A água é uma substância inorgânica composta e de fundamental importância para existência dos seres vivos, sendo a constituinte mais abundante da matéria viva chegando a um percentual médio de 75% desta. Atua como solvente universal dispersando compostos orgânicos e inorgânicos; indispensável às reações químicas biológicas que se desenvolvem em soluções; veículo de transporte que faz o intercâmbio das substâncias intra e extracelular; desempenha um papel de grande relevância como reagente, nas transformações moleculares, (SOARES,1997).

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