Abordagem Humanista Da Administração
Monografias: Abordagem Humanista Da Administração. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: tamyresbsilva • 29/10/2014 • 2.984 Palavras (12 Páginas) • 562 Visualizações
Abordagem Humanista da Administração
Teoria das Relações Humanas (Humanizando a Empresa)
A origem da teoria das relações humanas surgiu quando fabrica quis conduzir uma
experimentos relacionando produtividade e condições físicas de trabalho. Nessa
fábrica havia um grande departamento onde moças montavam relés de telefone. A
tese era que aumentando a luminosidade, a produtividade também aumentaria. Na
época, valorizava o bem-estar dos operários, mantendo salários satisfatórios e boas
condições de trabalho. A empresa não estava interessada em aumentar a produção,
mas em conhecer melhor seus empregados. Assim surgiu a Experiência de Hawthorne
que se dividiu em quatro fases:
1° Fase (O estudo da iluminação)
Para analisar o efeito da iluminação sobre o rendimento dos operários, foram
escolhidos dois grupos que faziam o mesmo trabalho e em condições idênticas: um
grupo de observação trabalhava sobre intensidade de luz variável, enquanto o grupo
de controle tinha intensidade constante. Curiosamente, no grupo experimental e no
grupo de controle, registrou-se um aumento na produtividade. Os pesquisadores não
conseguiram provar a existência de qualquer relação simples entre a intensidade de
iluminação e o ritmo de produção. Reduziu-se a iluminação na sala experimental.
Esperava-se uma queda na produção, mas o resultado foi o oposto, a produção na
verdade aumentou. Comprovou-se a preponderância do fator psicológico sobre o fator
fisiológico: a eficiência dos operários é afetada por condições psicológicas.
Reconhecendo o fator psicológico influenciava no resultado da pesquisa, os
pesquisadores pretenderam elimina-lo da experiência, por considera-lo inoportuno,
razão pela qual a experiência prolongou-se até 1932, quando foi suspensa em razão
da crise econômica de 1929. A conclusão é que o aumento da produtividade não
estava relacionado com a intensidade da luz, mas sim com a atenção que estava
sendo dada às pessoas.
2° Fase (Sala de Montagem de relés)
Foi criado um grupo de observação: cinco moças montavam os relés, enquanto uma
sexta fornecia as peças para abastecer o trabalho. A sala de provas era separada do
departamento (onde estava o grupo de controle) por uma divisão de madeira. O
equipamento de trabalho era idêntico ao utilizado no departamento, apenas incluindo
um plano inclinado com um contador de peças que marcava a produção em uma fita
perfurada. A produção foi o índice de comparação entre o grupo experimental (sujeito
a mudanças nas condições de trabalho) e o grupo controle (trabalho em condições
constantes). O grupo experimental tinha um supervisor, como no grupo de controle,
além de um observador que permanecia na sala. Elas foram convidadas para
participar na pesquisa e esclarecidas quanto aos seus objetivos: determinar o efeito de
certas mudanças nas condições de trabalho (período de descanso, lanches, redução
no horário de trabalho etc.). Eram informadas dos resultados e as modificações eram
antes submetidas a sua aprovação. A pesquisa foi dividida em 12 períodos.
1° período: Durou duas semanas. Foi estabelecida a capacidade produtiva em
condições normais de trabalho (2.400 unidades semanais por moça) que passou a
ser comparada com os demais períodos.
2° período: Durou cinco semanas. O grupo experimental foi isolado na sala de
provas, mantendo-se as condições e o horário de trabalho normais e medindo-se o
ritmo de produção. Serviu para verificar o efeito da mudança de local de trabalho.
3° período: Modificou-se o sistema de pagamento. No grupo de controle havia o
pagamento por tarefas em grupo. Os grupos eram numerosos (mais de cem
moças), as variações de produção de cada moça eram diluídas na produção e não
refletiam no salário individual. Separou-se o pagamento do grupo experimental e,
como ele era pequeno, os esforços individuais repercutiam diretamente no salário.
Esse período durou oito semanas. Verificou-se aumento de produção.
4° período: Início da introdução de mudanças no trabalho: um intervalo de cinco
minutos de descanso no período da manhã e outro igual no período da tarde.
Verificou-se novo aumento na produção.
5° período: Os intervalos de descanso foram aumentados para dez minutos cada,
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