Abordagem humanista à gestão
Seminário: Abordagem humanista à gestão. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: biacolli • 26/3/2014 • Seminário • 543 Palavras (3 Páginas) • 810 Visualizações
A abordagem humanística da administração, surge em 1927 com o experimento de Hawthorn que durou até 1932, com ênfase no período após 1929, quando ocorreu a Grande Depressão da bolsa de Nova Yorque, por criar novas perspectivas para a administração, analisando o trabalho, a adaptação do trabalhador ao trabalho e do trabalho ao trabalhador, através de características de personalidade, concomitantes aos cargos, motivação e liderança.
Ao contrário da Teoria Clássica, que tem como primeiro passo administrativo, a estrutura organizacional, e da Teoria Científica, que tem como primeiro passo administrativo, o método científico, a Teoria das Relações Humanas, tem como primeiro passo administrativo, a ênfase nas pessoas que trabalham nas organizações. Através do desenvolvimento das ciências humanas e sociais, principalmente Sociologia, Antropologia, Psicologia e Psicologia do Trabalho, a abordagem humanística propõe a mudança de foco do homo economicus para o homo social.
A experiência de Hawthorn, realizada por Elton Mayo, médico e sociólogo australiano, em Chicago-EUA, consistiu em observar a relação entre variáveis e o aumento de produção. A primeira variável foi a iluminação do ambiente de trabalho como aspecto fisiológico, depois foram atribuídos aspectos psicológicos na determinação de variáveis de estudo.
A conclusão da experiência traz condições relevantes para uma organização de trabalho formada por pessoas, como a ênfase nas emoções e relações humanas, bem como a importância do conteúdo que cada cargo propõe, influindo para organizações de grupos informais dentro da empresa formal, que criam um sistema de recompensas e sanções sociais, que interfere na competência social do trabalhador, e consequentemente no seu nível de produção. Logo após o término da experiência formou-se a Escola de Relações Humanas, através desses princípios básicos, com as descobertas referentes às necessidades fisiológicas, psicológicas, de segurança, participação, afeição, autoconfiança e auto-realização.
As principais críticas feitas à abordagem humanística, são que ela se apegou excessivamente aos grupos informais como fatores determinantes do comportamento produtivo individual, de que a pessoa bem integrada às regras de um grupo informal, é absolutamente feliz e rentável para a organização – tratando as relações humanas como estratégia de lucro empresarial –, e por ter conclusões parciais, através de abordagem de fenômenos superficiais, sem conhecer claramente as relações industriais.
A mecanização das organizações criou uma atividade motorizada, em que cada trabalhador é uma “peça” do motor, de acordo com o que mais lhe é hábil, e também fazendo reparações para que seja reforçada a funcionalidade de cada cargo específico. A Teoria das Relações Humanas traz a visão de que cada trabalhador tem sua subjetividade, e que a operacionalidade da organização depende primeiro de como os humanos, ali, se organizam. O enfoque excessivo das teorias clássica, científica e humanística em seus primeiros passos administrativos, dá mesmo margem a muitas críticas, mas a abordagem humanística se aproxima do que se trata de trabalho em equipe, em que o individual é exposto aos fracassos e conquistas, enquanto que uma abordagem mecanicista coloca o individual,
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