Abordagens teóricas da sociologia na educação: Sociologia Max Weber
Projeto de pesquisa: Abordagens teóricas da sociologia na educação: Sociologia Max Weber. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: bianca.eu • 7/10/2014 • Projeto de pesquisa • 1.226 Palavras (5 Páginas) • 557 Visualizações
Enfoques teóricos da Sociologia na Educação:
Sociologia de Max Weber
Passo 1
1. Como, no contexto da obra de Max Weber, pode ser definida a educação de caráter institucional, racional e burocrático? Qual é a crítica que se pode fazer a esse tipo de educação?
• INSTITUCIONAL: porque é uma esfera de ação do Estado,
• RACIONAL: é de forma responsável que garante o exercício da liberdade
• BUROCRÁTICA: porque há regras que é necessária para ações do Estado.
Para Max Weber a educação é um fator histórico que pode ser moldado a partir de mudanças tanto econômicas como sociais e deve ser transformadora, objetivando preparar o aluno para uma sociedade cheia de regras.
2. Nas visões de Max Weber e, também de Alonso Bezerra de Carvalho, qual o objetivo principal da educação? E qual deve ser o comportamento do professor para que esse objetivo seja alcançado?
Para esses dois pensadores o objetivo principal da educação é o conhecimento que o aluno adquire na pesquisa levando-o as reflexões. Para que o objetivo do professor seja alcançado faz-se necessário influenciar o aluno com aulas criativas e dinâmicas, sempre atentando em apresentar novas idei
Para saber mais detalhes sobre as normas da ABNT e, ainda, sobre como apresentar as referências
Max Weber (1864-1920) foi um sociólogo alemão que definiu a Sociologia como sendo a ciência voltada à compreensão interpretativa da Ação Social. Além disso, dizia que a Sociologia era a Ciência da Realidade. O autor também defendia uma Sociologia da parcialidade, isto é, os sociólogos deveriam definir objetos específicos de estudo, pois não havia como estudar toda a sociedade.
A Sociologia e a obra de Weber representam um importante contraste em relação ao pensamento e aos trabalhos de Comte e Durkheim. Entre outras coisas, ele criticava o que chamava de profecias científicas ou filosóficas que apontavam um progressivo melhoramento da humanidade, de modo que também se mostrava contra a estipulação de leis, ao ressaltar que a Sociologia não deveria impor normas e nem ideais à ação prática. É necessário destacar que Weber não era um empiricista, isso porque suas análises partiam também de uma base teórica considerável.
Assim como Comte e Durkheim, Weber se voltou à análise sociológica da chamada Sociedade Moderna, contudo suas discussões revelam que ele não compartilhava a ideia de que o mundo havia ficado melhor com o que se chamava de progresso, passando inclusive a relativizar os benefícios da razão e da ciência.
Na perspectiva weberiana, na Sociedade Moderna, que era centrada na razão, a racionalização levou à burocratização, ou seja, o mundo moderno se fundamentou em mecanismos burocráticos e, com isso, se consolidou a época do individualismo ético, na qual o mundo deixou de apresentar significado em si e a tarefa de conferir significado ao mundo se tornou individual e solitária.
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Com tudo isso, Weber chegou à conclusão de que os indivíduos se tornaram especialistas sem espírito e hedonistas sem coração, isto é, o homem moderno foi preso às instituições burocráticas e, consequentemente, sua personalidade deixou de se desenvolver. Em nome da reversão dessa realidade, a sociologia weberiana defendia que o homem moderno precisava se libertar, mas, para isso, se fazia necessária a vocação. Um indivíduo com vocação, na sociedade moderna racionalizada, conseguiria ter uma vida com sentido e força moral, uma vida autêntica, resultado de suas próprias escolhas. Além da vocação, Weber destacava que o indivíduo precisava também do carisma, de uma sensibilidade que fosse além da razão.
Com isso, podemos aferir ao pensamento de Weber uma crença de que o indivíduo seria capaz de superar as imposições sociais. Para se libertar da prisão imposta pela sociedade moderna, o indivíduo deveria, então, buscar o equilíbrio entre a paixão e a ética da responsabilidade, assim como entre o carisma e a burocracia. Agindo dessa forma, o indivíduo se tornaria um especialista com espírito que busca prazer com coração.
Já no que diz respeito à educação, a reflexão weberiana sugeriu que, na Sociedade Moderna, ela se desenvolveu de forma racional e burocrática. A escola passou a ser afetada por modelos de homogeneização que, por exemplo, valorizavam a transmissão do conhecimento, mas não estimulavam a reflexão, de modo que se constituiu uma escola que massificava e, por isso, limitava os alunos, na qual o professor se tornou um disciplinador-burocrático que deveria treinar os alunos para estes darem as respostas consideradas “certas”.
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