Aborto

A gravidez é a fase do desenvolvimento de um feto ou embrião no corpo feminino. Porém, o que muito se tem discutido nos dias de hoje é porque algumas mulheres simplesmente não conseguem seguir adiante com a gestação? Na maioria das vezes, elas recorrem a clínicas clandestinas ou medicamentos para interromper a gravidez.

Estudos sobre o assunto revelam que a maior causa da mortalidade materna hoje em dia é o aborto, uma vez que na maioria dos casos este é realizado em hospitais clandestinos ou até mesmo em casa. Anualmente milhões de mulheres sofrem com as consequências do aborto ilegal. Porém, normalmente estas não possuem a consciência do quão doloroso o procedimento pode ser e a série de complicações encontradas durante e após o mesmo.

Diversos fatores como a insegurança, o medo da reação da família, o risco da criança ter um tempo mínimo de vida por apresentar uma má formação, como a anencefalia; a violação da dignidade sexual, as razões sociais, psicológicas e financeiras, entre outras faz com que elas busquem pela interrupção da vida.

No Brasil, em casos como estupro, risco de vida para a gestante e anencefalia, o aborto é permitido, desde que haja consentimento da gestante e dos médicos. Caso contrário, é proibido por lei.

Temáticas como esta geram polêmicas e controvérsias devido à complexidade e delicadeza do assunto.

Muitos argumentos são pontuados, entre eles a integridade do filho e da própria mãe diante de uma maternidade não desejada versus a interrupção da vida de um ser inocente e a irresponsabilidade de sua genitora.

Dessa forma, podemos perceber que é fácil proibir o aborto quando falta educação sexual, acompanhamento psicológico, e a saúde pública e o atendimento médico é precário.

Antes de se pensar em proibir é necessário encontrar uma solução plausível para a situação, como por exemplo, educar. Proibir instiga, educar não.