Acidentes De Trabalho
Trabalho Universitário: Acidentes De Trabalho. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: mrdieguinho • 24/3/2014 • 4.362 Palavras (18 Páginas) • 288 Visualizações
Acidentes de trabalho: 30% atingem as mãos, dedos e punhos
As mãos estão entre as partes do corpo humano mais sujeito acidentes. É o que comprova os números do Anuário Estatístico de Acidentes de Trabalho, publicado em janeiro de 2008: 30% dos 503.890 acidentes de trabalho registrados atingiram mãos, dedos e punhos. Preocupada com os altos índices de acidentes, a Associação Brasileira de Cirurgia da Mão lançou a Campanha Nacional de Prevenção a Acidentes e Traumas da Mão. Segundo a associação, máquinas modernas, dispositivos de segurança e capacitação dos trabalhadores e processos de produção mais adequados ajudariam a diminuir índices tão altos de acidentes.
“É importante ressaltar que a maior incidência dos acidentes e traumas da mão atingem , a população economicamente ativa e o afastamento dessas pessoas de suas respectivas atividades, provoca um sério impacto econômico-social”, adverte Associação Brasileira de Cirurgia da Mão. Segundo ele, além do trauma físico, outro problema a ser pensado é o custo desse tipo de acidente. “Na maioria dos casos, os custos com acidentes englobam o atendimento médico e tratamento, indenização do acidentado, horas perdidas no trabalho, substituição do funcionário. Tudo isso gera prejuízo tanto para o governo, quanto para a empresa, mas principalmente para o trabalhador acidentado, que terá seu ganho diminuído durante a recuperação e, em casos de acidentes mais graves, carregará as sequelas para o resto de suas vidas”, afirma o médico.
Principais riscos para as mãos
Pontos de atrito e enroscamento Pontos de superaquecimento superfícies rotativas máquinas de partida automática adornos, roupas largas e soltas e cabelos longos e soltos ferramentas manuais perigos diversos
causas de principais lesões nas mãos
Equipamentos defeituosos ferramentas danificadas locais de trabalho inadequados tedio ou cansaço na execução de trabalho monótono e rotineiro
Principais lesões:
LER/DORT contusões e traumas unguiais dermatoses queimaduras térmicas e químicas cortes fraturas traumas por estilhaço esmagamento (músculos e ossos)empalações amputações
Dispositivos de proteção Muitas máquinas possuem dispositivos de proteção para garantir que o trabalhador não tenha contato com os componentes móveis.
Nenhuma pretensão deverá permitir que esses dispositivos sejam removidos. Os principais dispositivos de proteção são: telas protetoras, grades, interruptores duplos e outros mecanismos de libertação rápida.
Orientações para você trabalhar com segurança
Tenha cuidado com ferramentas cortantes, execute força sempre em sentido oposto ao corpo e mantenha-as protegidas quando estiverem fora de uso Ao movimentar peças e/ou qualquer tipo de carga ,proteja suas mãos para que não sejam prensadas por ou entre objetos Evite qualquer contato com temperaturas extremas e ou agentes químicos, se não puder eliminar o risco, proteja-se com luvas especiais
Trabalho em altura
No Brasil, e provavelmente em todo o mundo, as quedas em trabalhos de altura representam a maior causa de mortalidade por acidentes em sua maior expressão na indústria da construção civil.
Trabalho em altura é o trabalho realizado em locais elevados, com diferença de nível e risco aumentado de queda do trabalhador. A culpa está fundamentada na teoria da previsibilidade que pode ser por:
Imperícia – é imputada ao trabalhador se a imperícia for comprovada, ou seja, quando o acidente tiver sido causado por erro do profissional.
Negligência e omissão - são erros que são atribuídos a quem tem o poder de decisão, ou seja, o empregador.
Os profissionais do SESMT (Serviço Especializado em Segurança e Medicina do Trabalho) deverão aplicar todo conhecimento de engenharia, de modo a reduzir e até eliminar os riscos existentes no local de trabalho. Não sendo possível, deve-se lançar mão do uso de Equipamentos de Proteção Individual – o EPI.
O Controle do risco envolve:
Reconhecimento do risco e treinamentos – os trabalhadores precisam culturalmente compreender a situação como de risco. Supervisores precisam ter conhecimento técnico das características das superfícies, telhas, escadas, plataformas, passagens de cabo e quaisquer outro fator que possa interferir ao serviço a ser executado e oferecer risco ao trabalhador.
Planejamento – O trabalho em altura exige estratégias pré-definidas para minimizar os riscos da atividade, como reduzir o tempo de exposição ao risco transferindo o que for possível de modo a que o trabalho possa ser realizado no solo, colocação de guarda-corpo, inspeção e verificação do ambiente e da eficácia dos equipamentos de proteção coletiva e individual.
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