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Adicionando Amigos. --- Página 1 De 9 ---

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Por:   •  18/10/2014  •  1.545 Palavras (7 Páginas)  •  185 Visualizações

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INTRODUÇÃO

O presente trabalho tem como finalidade apresentar o tema: O enfrentamento do problema do crack no contexto da saúde pública. Através de uma produção textual acerca de pesquisas de ações e políticas institucionais que são realizadas para o enfrentamento do crack no âmbito da saúde publica, e por meios de entrevistas realizadas com profissionais que atendem nos serviços de saúde pública.

A toxicodependência é um fenômeno em ascensão que tem marcado as sociedades nos últimos cinqüenta anos. Resulta dos efeitos de uma substância sobre o organismo, provocadora de um consumo compulsivo, difícil de abandonar. As dependências física e psicológica surgem normalmente associadas. A prevenção é a grande solução deste problema. A primeira e melhor forma de prevenir é a troca de informação, ao nível familiar e escolar. São os pais que, melhor do que ninguém, conhece os seus filhos e são os primeiros a poder ajudar. São várias as causas que podem precipitar a toxicodependência.

Uma família desestruturada poderá influenciar a decisão de iniciar no mundo das drogas, tal como a simples curiosidade e o gosto pelo risco, próprios da fase da adolescência e juventude, são duas delas. A influência dos amigos, que vêem no consumo de drogas uma forma de afirmação social, é outra.

DESENVOLVIMENTO

A dependência das drogas é transtorno em que predomina a heterogeneidade, já que afeta as pessoas de diferentes maneiras, por diferentes razões, em diferentes contextos e circunstancia. Muitos consumidores de drogas não compartilham da expectativa e desejo de abstinência dos profissionais de saúde, e abandonam o serviço. Outros sequer procuram tais serviços, pois não se sentem acolhidos em suas diferenças. Assim o nível de adesão ao tratamento ou práticas preventivas e d promoção é baixo, não contribuindo para a inserção social e familiar do usuário.

Reconhecer o consumidor, suas características e necessidades, assim como as vias de administração de drogas, exigem a busca de novas estratégias de contato e de vinculo com ele e seus familiares, para que se possa desenhar e implantar múltiplos programas de prevenção, educação, tratamento e promoção adaptada as diferentes necessidades. Para que uma política de saúde seja coerente, eficaz e afetiva deve ter em conta que as distintas estratégias sejam complementares e não concorrentes, e que, portanto, o retardo do consumo de drogas, a redução dos danos associada ao consumo e a superação do consumo são elementos fundamentais para a sua construção.

O ministério da saúde vem tratando a dependência química como uma questão que envolve diversos fatores da vida do individuo, por isso a inserção do trabalho das organizações sociais atuando em sintonia com a política de saúde mental. Temos que oferecer um novo projeto de vida ao dependente químico porque a relação com a droga tem relação com o lugar onde ele vive, com o espaço social, a sua condição na família. Isso exige serviços de saúde diferentes para situações diferentes.

Em nossa região já há muitos casos de dependentes de drogas, diante disso o ministério da saúde do Tocantins lançou um plano emergencial de combate ao uso abusivo de drogas, por crianças e adolescentes. A idéia é equipar melhor o sistema único de saúde (SUS) com estrutura e profissionais capacitados para lidar com apreensão aos vícios e promover o tratamento dos danos causados aos dependentes químicos.

De acordo com o ministério de saúde, o plano de emergência foi criado para reverter o atual quadro de avanço do uso de substancias entorpecente no Tocantins, principalmente, por crianças e jovens em situação de vulnerabilidade social. Em nossa região cresceu o índice de crianças e adolescentes consumindo o crack. Muitas vezes as famílias não sabem como lidar com a questão, nem tão pouco a escola. Quantas cenas de mães amarrando seus filhos á pés de camas para que os mesmos não voltem para a rua e para o consumo. As pessoas têm que entende que este problema é de todos e que bom que o ministério da saúde esta adotando políticas públicas para atender estes usuários.

Nos postinhos de saúde que atendem pelo sistema único de saúde (SUS) realizamos entrevistas com profissionais que atendem os usuários de crack, a fim de colher informações a respeito do perfil dos usuários de crack. A enfermeira Lidiane Santo nos informou que os usuários são bem jovens entre 20 e 30 anos de idade, a maioria de sexo masculino, com mais de quatro anos de dependência, são de família bem humildes e sem apoio familiar. Em outra entrevista com o médico João Carlos Moreira, o perfil de usuários são os mesmos, bem jovens, sem escolaridade e de família humilde. Através de pesquisas como os profissionais como enfermeiras, médicos e atendentes são possíveis concluir que os usuários são jovens, pobres, de família humilde, sem escolaridade, a maioria de sexo masculino, com mais de três anos de dependência química, sem adesão ao tratamento e os profissionais entrevistados afirmam que há uma presença significativa de sintomas de depressão e ansiedade.

Entendemos, que ao falarmos de sobre drogas hoje, o país expressa uma das maiores preocupações. O medo é justificável a disseminação do comércio e do consumo do crack na sociedade é um fenômeno incontestável, atingindo tanto a população urbana quanto a rural, indistintamente, envolvendo homens e mulheres, jovens e adultos, pobres e ricos e assim por diante.

O uso ilícito de drogas, principalmente o CRACK, nos últimos anos tem aumentado num ritmo alarmante e tem ultrapassado todas as fronteiras sociais, econômicas, políticas e nacionais. Esse aumento pode ser atribuído a vários fatores, dentre eles: a falta de informação sobre os perigos a longo e curto prazo do consumo abusivo das drogas ilícitas, assim como o caráter limitado das ações preventivas. A pouca efetividade nas estratégias governamentais, que garantam uma verdadeira intervenção na prevenção e no combate ao uso de drogas, faz com que “Cracolandias” surjam e se espalhem pela cidade de forma gritante e preocupante. Sabemos que para enfrentarmos a epidemia do CRACK, não bastam apenas operações militares mirabolantes. Há que se ter um processo que permita

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