Administração Cientifica

ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA

Para Taylor, além do "tempo padrão"- que é aquele necessário para realizar a tarefa- remunerado, era essencial estabelecer incentivos salariais e prêmios de produção que visavam aumento de produtividade e tempo na empresa visto que o funcionário ganhará à partir de sua produção. Com esta relação, ambas as partes saem ganhando. Essa é a baseda chamada " Administração Científica"; fundamentada na observação e mensuração, aumento do salário de funcionários, exigência de maior produtividade, observação de desperdícios, diminuição do custo operacional. Para Taylor era necessário fazer a seleção científica (observar as qualidades e limites do empregado colocando-o no lugar adequado) como também, criar um ambiente saudável como o trabalho em equipe, ambiente arejado, equipamentos e máquinas bem dispostos e com funcionalidade, ferramentas etc.

É nesse contexto que implantou-se o conceito de "homo economicus", ou "homem econômico", que basicamente resume-se na necessidade que o homem tem de possuir dinheiro para suprir suas necessidades, ou seja, o homem trabalha pois precisa e não por que gosta, além do mais, visa principalmente o salário. Além do conceito de homem econômico, surgiu uma preocupação na padronização, tanto na realização de tarefas, como na organização da entidade para se obter eficiência.

Segundo Taylor, a organização por excelência é a organização funcional que é, a existência de vários supervisores, especializados em diversas áreas contando com uma autoridade funcional-somente sobre subordinados de sua área.

Taylor dividiu a Administração Científica em quatro princípios: planejamento (visando a substituição da improvisação pela ciência); preparo (colocando funcionários, máquinas e equipamentos em lugares adequados); controle (controlando a realização das tarefas para maior eficiência) e execução (distribuindo as tarefas e responsabilidades).

A obra de Taylor é susceptível de críticas que não diminuem o mérito. Na época a falta de conhecimento sobre assuntos administrativos e por não terem experiência industrial e empresarial não apresentam condições para terem suporte adequado para elaboração de conceitos rigorosos.

1- Mecanicismo da Administração; restringiu as tarefas e aos fatores relacionados com o cargo e função do operário, assim como construímos uma máquina com um conjunto de peças e especificações também construímos uma organização de acordo com um projeto. Daí o denominação “ Teoria da Máquina ” .

As principais ferramentas foram os estudos dos tempos e movimentos.

Os períodos de descanso durante o dia eram estudados como termo de recuperação de fadiga fisiológica. A pressuposição é a de que os empregados eram instrumentos passivos, capazes de executar o trabalho, mas sem ter poder de iniciativa e de exercerem influência provida de algum significado e procurando sempre o rendimento máximo e não o rendimento ótimo.

O empregado age pelo interesse do ganho material e financeiro e a abordagem dos engenheiros americanos concebeu a organização dentro de um sentido mecânico e o empregado de técnicas mecanicistas passou a representar a desumanização do trabalho industrial.

2- Superespecialização do operário; os operários tinham uma divisão e subdivisão de toda operação em seus elementos, até das tarefas mais simples epoderiam ser facilmente ensinadas , e eram respeitada a padronização no desempenho dos operários e como as tarefas vão sendo feitas da maneira padronizada, com estas formas de organização os operários são privados na satisfação do trabalho.

O Taylorismo propõe uma verdadeira racionalização e esse seu papel positivo e diminuir o número de atribuições de cada individuo e este é o ponto negativo.

3- Visão microscópica do homem ; o esquema de Taylor era um trabalho desqualificado , na qual o empregado era visto como preguiçoso e tinha que seguir os padrões e que a principal virtude é a obediência as ordens .

Os engenheiros americanos limitaram que as características físicas do corpo em trabalho rotineiro, com ênfase nos estudos do movimento como um apêndice a maquinaria industrial.

4- Ausência de comprovação cientifica ; a administração cientifica é muito criticada por ser uma ciência sem o cuidado de apresentar comprovação e ela é baseada em dados singulares e os movimentos dos operários são relacionados com o como e não com o porquê .

TEORIA CLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO

Ela surgiu em1916 criada por Hemi Fayol na França e logo se espalhou por toda a Europa. Caracterizada pela ênfase na estrutura que a organização deveria possuir para ser eficiente, ou seja, a busca da eficiência.

Para obter esse resultado ela parte do todo organizacional e estrutura visando eficiência as partes envolvidas, desde operacional até pessoas. Ele partiu de uma abordagem sintética para uma abordagem analítica e estrutural.

Para Fayol a empresa apresenta 6 funções básicas técnicas, que são elas:

• Comerciais,

• Financeira,

• De segurança,

• Contábeis,

• Administrativas.

Ele define o ato de administrar como: prever, organizar, comandar, coordenar e controlar, estes elementos constituem o processo administrativo e também diz que existe uma proporcionalidade da função administrativa que se reparte proporcionalmente por todos os níveis da empresa.

A administração é entendida é entendida como um conjunto de processos que abrange e já a organização é a definição da estrutura e da forma ela é estática e limitada.

Para ele a administração tem que se basear em leis e tudo é questão de medida ponderação e bom senso.

Os 14 princípios gerais da administração para Fayol é: divisão do trabalho, autoridade e responsabilidade, disciplina, unidade de comando, unidade de direção, subordinação dos interesses individuais aos gerais, remuneração do pessoal, centralização, cadeia escalar, ordem, equidade, estabilidade pessoal, iniciativa e espírito de equipe.

A administração como ciência substitui o empirismo e a improvisação por técnicas cientificas.

A teoria clássica vê a organização como uma estrutura por disposição das partes que constituem