Administração -Enfase Nas Tarefas
Trabalho Escolar: Administração -Enfase Nas Tarefas. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: karinenunes • 21/5/2014 • 1.394 Palavras (6 Páginas) • 10.980 Visualizações
ÊNFASES NAS TAREFAS
As ênfases nas tarefas tem seu foco principal o raciocínio junto com o a melhor maneira de executar a tarefa. Sua preocupação original ( Taylor) , foi tentar eliminar o fantasma do desperdício e das perdas sofridas pelas industrias americanas e elevar o níveis de produtividade por meio da aplicação de métodos e técnicas da engenharia industrial.
Até então as escolhas do método de trabalho eram feitos pelos próprios operários e se baseava na experiência pessoal anterior para definir como iria realizar suas tarefas. Como consequência, as indústrias revelaram uma profunda disparidade de métodos de trabalho, pois cada operário tinha sua forma de trabalhar. Taylor procurou tirar do operário o direito de escolher seu jeito pessoal de executar a tarefa. Simplificando e padronizando tornaram o trabalho mais eficiente. Dai a fragmentação das tarefas para permitir a especialização do trabalhador.
Após descobrir a melhor maneira de executar o trabalho a preocupação seguinte é estabelecer os tempos e padrões de produção por meio da cronometragem, a fim de definir o tempo médio necessário para o operário realizar a tarefa devidamente racionalizada.
As ênfases nas tarefas é uma abordagem microscópica utilizada no nível do operário e não no nível da empresa em sua totalidade. É uma abordagem mecanicista por envolver um conjunto de fatores, estudos de tempos e movimentos, seleção cientifica do operário, aplicação do método planejado racionalmente, medidas para reduzir ou neutralizar a fadiga, estabelecimento de padrões de produção etc. Este foi o primeiro passo da TGA.
Ênfase na estrutura organizacional
É a fase na qual administrar significa basicamente planejar e organizar a estrutura de órgãos e cargos que compõem a empresa, dirigir e controlar as suas atividades.
São três as abordagens relacionadas com a estrutura organizacional:
1. Teoria Clássica de Fayol
2. Teoria da Burocracia de Weber
3. Teoria Estruturalista
Teoria Clássica
Fayol defendia a visão anatômica da empresa em termos de organização formal, isto é, síntese dos diferentes órgãos que compõem a estrutural organizacional, suas relações e suas funções dentro do todo.
Para Fayol, toda empresa desempenha seis funções básicas:
1. Funções Técnicas: Relacionadas com a produção de bens ou de serviços da empresa.
2. Funções Comerciais: relacionadas com a compra, venda e a permutação.
3. Funções Financeiras: relacionadas com a procura e a gerência de capitais.
4. Funções Contábeis: relacionadas com os inventários, registros, balanços, custos e estatísticas.
5. Funções Administrativas: relacionadas com a integração de cúpula das outras cinco funções. As funções administrativas coordenam e sincronizam as demais funções (não administrativas) da empresa, pairando sempre acima delas.
6. Funções de Segurança: relacionadas com a proteção e a preservação dos bens e das pessoas.
No entanto, a função administrativa não é exclusiva da alta cúpula. Ela se reparte na mesma proporção por todos os níveis de hierarquia da empresa.
As funções administrativas constituem as próprias funções do administrador. Para Fayol, as funções administrativas são compostas pelos elementos da administração, a saber:
1. Prever: visualizar o futuro e traçar o programa de ação.
2. Organizar: construir o duplo organismo material e social da empresa.
3. Comandar: dirigir e orientar o pessoal.
4. Coordenar: ligar, unir, harmonizar todos os atos e todos os esforços coletivos.
5. Controlar: garantir que tudo ocorra de acordo com as regras estabelecidas e as ordens dadas.
Características da Teoria Clássica da Administração
• Adoção de princípios gerais de administração como receituário para o administrador.
• Ênfase no processo administrativo de planejar, organizar, dirigir e controlar.
• Ênfase na organização formal da empresa.
• Definição das funções básicas da empresa.
Teoria da Burocracia
A segunda abordagem relacionada com a estrutura organizacional nasceu com Max Weber. Para Weber, o termo burocracia não tem o significado pejorativo de uso popular, mas um significado técnico que identifica certas características da organização formal voltadas exclusivamente para racionalidade e para a eficiência. O tipo “ideal” de burocracia, segundo Weber, apresenta sete dimensões principais:
1. Formalização: todas as atividades da organização são definidas por escrito e a organização opera de acordo com um conjunto de leis ou regras que são aplicáveis a todos os casos individuais, sem exceção.
2. Divisão do trabalho: cada participante tem um cargo ou posição definidos em uma esfera especifica de competência, com deveres oficiais, atribuições estritamente especificadas e delimitadas.
3. Princípio da hierarquia: a burocracia se assinta em uma hierarquia bem definida de autoridade. Cada funcionário é submetido a ordens impessoais que seguiam suas ações, de modo a assegurar sua obediência.
4. Impessoalidade: o funcionário ideal é impessoal no relacionamento com outros ocupantes de cargos.
5. Competência Técnica: a seleção e a escolha dos participantes da organização baseiam-se na competência técnica e na qualificação profissional dos candidatos e não em preferências de ordem pessoal.
6. Separação entre propriedade e administração: os recursos utilizados para a execução das tarefas não são propriedade dos burocratas, e sim da organização. A sua administração esta separada da propriedade dos meios de produção, uma vez que o dirigente ou o burocrata não é necessariamente o dono da organização ou dos seus meios de produção; ele é, na verdade, um profissional especializado na sua gestão.
7. Profissionalização do funcionário: os funcionários da burocracia são profissionais, pois são especialistas
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