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Aguas Pluviais

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Por:   •  11/12/2013  •  1.150 Palavras (5 Páginas)  •  706 Visualizações

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Limpeza

de

Galeria

Alessander Miguel nº

Marcia Vino nº 31

Robson A. de Santana n 25

Ronalt Alves nº 32

Mestre: Ana Paula Lopes

1.1 Introdução

A dinâmica das cidades depende de uma série de fatores e necessidades de diversas magnitudes e abrangências, cujas ações e esforços por parte do Poder Público e da própria sociedade. Permitem que a qualidade de vida se torne cada vez melhor buscando-se sempre reduzir os riscos de ocorrência de eventos indesejáveis e severas repercussões às múltiplas atividades que acontecem no espaço urbano. Muitos desses fatores e necessidades são pronto e praticamente atendidos pela urgência de serem adequados à vida cotidiana da comunidade. Outros, por serem ocasionais, são par-cialmente considerados e, portanto, podem resultar em grandes transtornos quando fenômenos a eles associados aparecem em magnitudes que ultrapassam ao permitido pelas condições reinantes do espaço urbano.

O saneamento básico delimita um conjunto importante de sistemas físicos presentes na cidade e está intimamente associado com a “saúde” da mesma. Os indicadores referentes ao saneamento básico por si só mostram o estágio de desenvolvimento da localidade e vislumbram a qualidade de vida reinante de seus habitantes.

Os sistemas principais do saneamento básico são: o de água para abastecimento, incluindo-se os aspectos de qualidade e a quantidade; o esgotamento sanitário, formado pelas de re-des coletoras, estações de tratamento e destinação final dos efluentes; a infraestrutu-ra de drenagem das águas pluviais, constituída de áreas de infiltração e de retenção e de elementos estruturais de acumulação e de transporte; e o sistema de coleta e o manejo das aguas pluviais Independentemente do estágio socioeconômico, o zelo e cuidados pela boa funcionalidade desses sistemas indicam o estágio cultural, organizacional e de desenvolvimento de seus habitantes.

Historicamente, as cidades se desenvolveram próximas aos cursos de água, com a preservação das calhas principal e secundária dos rios, não por consciência ambiental, mas pelas dificuldades operacionais e construtivas de retificação de rios existentes na época.

Com o desenvolvimento urbano e tecnológico, o crescimento das cidades impôs um sistema de malha viária que, aos poucos, exerceu pressão e viabilidade econômica de investimentos que promovessem o saneamento das áreas ribeirinhas e a execução de obras de retificação de canais, pavimentos, pontes e, consequentemente, da ocupação parcial ou total da calha secundária de trechos dos cursos de água ou de áreas de alagamentos naturais.

A ocupação territorial urbana, sem o devido planejamento integrado das diversas infraestruturas necessárias ao desenvolvimento harmônico da cidade, desencadeou o surgimento de problemas de drenagem por ocasião dos eventos hidrológicos de alta intensidade. Inicialmente, as áreas mais afetadas se localizavam próximas aos cursos de água, em locais de ocupação da calha secundária e nos trechos de jusante em relação à utilização das áreas ribeirinhas.

Com a expansão territorial, sem uma legislação e uma fiscalização que garantissem o disciplinamento adequado do uso e ocupação do solo, os problemas de alagamentos e inundações foram se intensificando e se distribuindo ao longo das linhas naturais de escoamento dos deflúvios superficiais em função da planialtimetria da cidade e do grau de impermeabilização da área de drenagem.

As obras de macrodrenagem, constituídas da execução de projetos de canais – retificação da calha principal, obras de aterros das áreas alagadiças e obras secundárias como bueiros, galerias, bocas-de-lobo , tornaram-se ações de destaque dos governantes municipais da segunda metade do século XX, com repercussão política significativa e geradora de anseios de desenvolvimento da cidade, particularmente com relação à expansão do acesso viário e ocupação de terras até então inaproveitáveis.

A conscientização de integração ambiental do espaço urbano começou a ser sentida a partir dos graves problemas gerados pelo desenvolvimento urbano caótico, em que as obras de infraestrutura voltadas ao

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