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Por:   •  30/11/2013  •  530 Palavras (3 Páginas)  •  219 Visualizações

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Introdução

A Educação Ambiental, o lixo e a sociedade

O grande avanço tecnológico, o aumento na produção de bens e serviços, e o crescimento populacional foram umas das principais causas da geração cada vez maior de resíduos, que consequentemente são coletados e dispostos, na maior parte das vezes, inadequadamente, trazendo assim impactos significativos à saúde pública e ao meio ambiente.

Considera-se lixo quaisquer resíduo sólido não aproveitável e gerado por nós, assim como os resíduos industriais, agrícolas, de construção civil, comercial, hospitalar, entre outros.

O lixo urbano vem sendo uma das preocupações, se estendendo aos órgão municipais e ambientais da população, nas cidades de grande, médio e pequeno porte, pois seu destino normalmente são os lixões, disposição final inadequada pois é a céu aberto e em contato direto com o solo.

Na idade primitiva os seres humanos elaboravam instrumentos de caça e outras atividades, porém os resíduos sólidos gerados por esses seres primitivos, sofriam uma degradação natural devido as suas características de alimentação e por serem nômades, dando assim “espaço” de tempo para que o resíduo sofresse uma degradação natural, cumprindo o ciclo da matéria e da energia. À proporção que o homem tem anseio e necessidade de poder escolher, produzir e explorar as espécies, que não são mais naturais e vê a possibilidade de “artificializar”, são então produzidos os primeiros resíduos não biodegradáveis, deixando então os resíduos gerado pelos homens da caverna que cozinhavam sobre o fogo para dar espaço aos utensílios gerados para armazenar os produtos agrícolas, as consequências aparecem, entre homem e natureza, logo o equilíbrio ecológico aparece ameaçando a sobrevivência das espécies.

Podemos considerar então que a Revolução Industria, ocorrida a partir do final do século XVIII, teve grande papel de contribuição para esse cenário de crescente processo de urbanização, a produção de bens de consumo e a geração de resíduos com características diferentes daqueles produzidos anteriormente, a natureza passou a sofrer fortes intervenções, tornando-se, ao longo dos anos, motivo de preocupação em todo mundo, principalmente, no que diz respeito aos países subdesenvolvidos.

Os novos processos, baseados na mecanização do trabalho, linhas de montagem, parcelamento das tarefas e estandartização dos produtos finais, chamados de paradigma técnico-econômico fordista, pressupunham, para sua expansão, uma grande abundância de recursos naturais, principalmente de energia, na forma de hidrocarbonetos, surgindo a sociedade de consumo de massas (FURTADO 1991,p.16).

Neste contexto, pergunta-se como a sociedade atual poderá incorporar os valores de solidariedade, de assumir novos hábitos como o de consumo responsável e de projetar e incorporar um outro tipo de desenvolvimento. Acredita-se que um dos caminhos seja através da Educação Ambiental, despertando a reflexão crítica

sobre a problemática ambiental.

A educação ambiental é uma peça chave para uma política de destinação correta do lixo, porém é também um desafio, devido ao nosso sistema educativo ser pouco integrado e interdisciplinar, para que se tenha uma resposta

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