Analise De Custos
Trabalho Escolar: Analise De Custos. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: aryon22 • 17/3/2014 • 7.992 Palavras (32 Páginas) • 308 Visualizações
Sabendo que o Giro contempla a relação entre as Vendas Líquidas e o Ativo Médio e que o Lucro Líquido do Exercício apurado na DRE representa apenas 4% do valor total das Vendas Líquidas, podemos dizer que a empresa mantém um bom nível de giro dos seus negócios em relação às empresas do mesmo ramos cuja média de Giro corresponde a 3 vezes o valor do Ativo Médio? Faça os cálculos e justifique sua resposta.1. INTRODUÇÃO
No atual contexto empresarial, a informação é um recurso imprescindível para as
empresas, podendo verdadeiramente representar uma vantagem competitiva para determinadas
organizações (McGEE e PRUSAK, 1994; BEUREN, 2000). Autores como Goldratt (1991),
McGee e Prusak (1994), Davenport (2000) e Beuren (2000) abordam a importância da
informação para as organizações inseridas num ambiente cada vez mais competitivo.
A quantidade de dados e informações a que as organizações estão expostas diariamente
demanda um gerenciamento eficaz (BEUREN, 2000), sendo esse aspecto parte integrante do
processo decisório dos dirigentes e gestores dentro das organizações. Se administrar é decidir, a
continuidade de qualquer negócio depende das decisões tomadas pelos gestores dos vários
níveis organizacionais dentro das atividades de planejamento e controle (BIO, 1985; ASSAF
NETO, 1997).
Há nas empresas uma multiplicidade de fontes e de usos da informação (DAVENPORT,
2000). Entre as várias fontes existentes nas empresas, destaca-se a contabilidade, que – como
ciência responsável por todo o processo de mensuração, registro e comunicação dos fatos que
envolvem a atividade empresarial (CARVALHO e NAKAGAWA, 2004) – tem como principal
função suprir de informação relevante os gestores, a fim de capacitá-los a alcançar os objetivos
da organização com o uso eficiente de seus recursos (BEUREN, 2000). A contabilidade
possibilita à empresa coletar, processar e relatar informação para uma variedade de decisões
operacionais e administrativas.
A despeito disso, Meigs, Johnson e Meigs (1977) destacam que muitas decisões
empresariais são baseadas, no mínimo em parte, em dados contábeis. No entanto, apesar de o
objetivo das informações contábeis ser subsidiar os gestores no processo administrativo,
algumas vezes elas têm efeito exatamente oposto por serem incompletas, deixando de retratar
freqüentemente o desempenho das operações (WERNKE e BORNIA, 2001). Conforme Johnson
e Kaplan (1993), as informações contábeis, condicionadas pelos procedimentos e pelo ciclo do
sistema de informes financeiros da organização, são atrasadas e agregadas demais para que
sejam relevantes para as decisões de planejamento e controle dos gestores. Estudos brasileiros
sobre a utilização da informação contábil pelos gestores (SOARES, 1998; RESKE FILHO,
2000; ZANOTELI, 2001) apresentam que há divergências entre os relatórios mais requisitados
pelos gestores e os comumente gerados pelo sistema de contabilidade para dar suporte ao
processo de gestão econômico-financeira, suprindo apenas parcialmente as necessidades de
informação, pois freqüentemente são gerados com atrasos e são de difícil compreensão. Para
tanto, torna-se necessário elaborar relatórios complementares para suprir essas necessidades
informacionais.
Beuren (2000) alerta que as abordagens funcionais da gestão da informação, como
contabilidade, finanças, informática etc., têm dispersado a responsabilidade sobre a perspectiva
conjunta de melhorar o volume, a qualidade e a tempestividade da geração e distribuição de
informação aos diferentes tipos de usuários. Nesse sentido, os contadores não podem esperar
que um único conjunto padronizado de relatórios atenda a todas as necessidades de informação
dos funcionários e dos gerentes (ATKINSON et al., 2000), pois essas necessidades com
freqüência diferem materialmente dos dados coletados nos registros contábeis (MEIGS,
R.Adm. Eletrônica, São Paulo, v.1, n.1, art.7, jan./jun. 2008 3
Angela Maria Stroeher e Henrique Freitas
JOHNSON e MEIGS, 1977). Segundo Santos (1998), a existência de diferentes usuários com
diferentes necessidades e preferências é um problema do qual a contabilidade, em sua função de
bem informar, não pode fugir, entretanto, em sua incapacidade de atender às especificações de
cada tipo de usuário, acaba por optar pelo fornecimento de um conjunto básico de informações,
que pressupõe ser útil para a maioria dos usuários.
Diante disso, a contabilidade tradicional, executada apenas para cumprir exigências
legais, e os relatórios contábeis por ela gerados, raramente, acrescentam valor às atividades
empresariais, representando quase sempre gastos obrigatórios para as organizações e
mostrando-se incapaz de atender satisfatoriamente às necessidades dos usuários (OLIVEIRA,
PEREZ JÚNIOR e SILVA, 2002; CARVALHO e NAKAGAWA, 2004). Isso implica uma
redefinição
...