Analise De Custos
Pesquisas Acadêmicas: Analise De Custos. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Marianacun • 16/3/2015 • 1.918 Palavras (8 Páginas) • 440 Visualizações
RESUMOS
CUSTO PADRÃO
Existem diversos conceitos sobre custo padrão, sendo os mais importantes o conceito de custo padrão ideal e custo padrão corrente. Custo padrão ideal ( atualmente está um pouco em desuso) é o valor conseguido com o uso das melhores matérias –primas possíveis, com a mais eficiente mão de obra viável, a 100% de capacidade da empresa, apenas considerando as paradas de manutenção. Custo padrão corrente é o custo que se calcula o quanto deve custar normalmente um produto se a produção se pauta por um perfeito rigor técnico, dentro das possibilidades de produção da empresa onde se levanta tal tipo de custo.
FINALIDADE E UTILIDADES DO CUSTO-PADRÃO
A grande finalidade do custo-padrão é o controle dos custos, apontar ineficiência e defeitos na linha de produção.
O grande objetivo é o de fixar uma base de comparação entre o que ocorreu de custo e o que deveria Ter ocorrido; sendo uma técnica auxiliar nas empresas. A utilização eficaz e eficiente deste tipo de custo implica em uma boa analise de custo real, para se extrair, da comparação de ambos, as divergências existentes.
O custo padrão tem por finalidade de servir como elemento de base para elaboração do orçamento de produção, já que o custo padrão é normalmente fixado com base na suposição de melhoria de aproveitamento dos fatores de produção.
A utilização do custo padrão possibilita aumento de trabalho em relação aos comparativos com o custo real e suas devidas conclusões; mas de uma outra parte simplifica a contabilização dos estoques por valores já fixados, sem a necessidade da apuração do custo real para seu registro o que agiliza a elaboração dos relatórios mensais.
Uma outra grande finalidade do custo-padrão, decorrente da adoção de qualquer base de comparação fixada para efeito de controle, é o efeito psicológico sobre o pessoal. E este pode ser positivo ou negativo, dependendo da forma de tratamento dispensada à implantação.
Podem ser fixadas metas difíceis mas não impossíveis, será muito utilizado como um desafio para todos, mas se for fixado com base no conceito ideal, as pessoas saberão que apesar dos esforços será impossível de atingir, fazendo com que as pessoas se desmotivem.
Uma outra finalidade é decorrente da obrigação que cria na empresa de registro e controle não só dos valores em reais de custos, mas também das quantidades físicas de fatores de produção utilizados.
CUSTEIO VARIAVEL
Só são apropriados à produção os custos variáveis. Os custos fixos são jogados diretamente à conta de resultados (juntamente com as despesas) sob a alegação (fundamentada) de que estes ocorrerão independentemente do volume de produção da empresa. Isto quer dizer, que mesmo que a empresa não produzir, os custos fixos ocorrerão.
O Custeio Variável é indicado para a tomada de decisões.
Vantagens
- Destaca o Custo Fixo(que independe do processo fabril)
- Não ocorre a prática do rateio, por vezes errôneo.
- Evita manipulações
- Fornece o Ponto de Equilíbrio.
Desvantagens
- Não é aceito na elaboração do Balanço Patrimonial, pois fere princípios de contabilidade geralmente aceitos.
- O valor dos Estoques não mantém relação com o Custo Total.
Para determinar o resultado pelo custeio variável devemos antes de tudo entender o conceito de margem de contribuição.
Margem de contribuição = Vendas - Custos/despesas variáveis. Através deste conceito tem a faculdade de tomar bem mais facilmente visível a potencilidade de cada produto, como cda um contribui para, primeiramente, amortizar os gastos fixos e depois formar o lucro propriamente dito.
MÉTODO DE CUSTEIO ABC
Conceitos
O sistema de custeio baseado em atividades (ABC – Activity Based Costing) procura, igualmente, amenizar as distorções provocadas pelo uso do rateio, necessários aos sistemas tratados anteriormente, principalmente no que tange ao sistema de custeio por absorção.
Poderia ser tratado como uma evolução dos sistemas já discutidos, mas sua relação direta com as atividades envolvidas no processo configura mero aprofundamento do sistema de custeio por absorção.
Martins (2003, p. 87), informa que o Custeio Baseado em Atividades “é uma metodologia de custeio que procura reduzir sensivelmente as distorções provocadas pelo rateio arbitrário dos custos indiretos”
Este sistema tem como fundamento básico a busca do princípio da causa/ação, ou seja, procura identificar de forma clara, por meio de rastreamento, o agente causador do custo, para lhe imputar o valor.
A idéia básica é atribuir primeiramente os custos às atividades e posteriormente atribuir custos das atividades aos produtos. Sendo assim, primeiramente faz-se o rastreamento dos custos que cada atividade causou, atribuindo-lhes estes custos, e posteriormente verificam-se como os portadores finais de custos consumiram serviços das atividades, atribuindo-lhes os custos definidos.
Conforme Eller (2000, p.82), “o Custeio Baseado em Atividades parte da premissa de que as diversas atividades desenvolvidas geram custos e que os produtos consomem essas atividades”.
Segundo Martins (2003, p.96) para atribuir custos às atividades e aos produtos utilizam-se de direcionadores.
P2 – ANÁLISE DE CUSTOS
MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO
Margem de contribuição é o resultante da dedução dos custos variáveis das receitas operacionais obtidas pela empresa. Caso a empresa apenas deseje obter a sua Margem de Contribuição que lhe permita apurar qual seria o seu Ponto de Equilíbrio, basta apenas deduzir todos os custos variáveis mensais e as despesas variáveis de sua Receita de Vendas apuradas no período, obtendo-se assim o seu valor monetário ou em percentual.
Entretanto, para poder-se obter a Margem de Contribuição, a empresa deverá possuir todos os seus
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