Analise de Um Dilema Moral

UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL

DISCIPLINA: ÉTICA (UCS0103)

Acadêmicos:
Camila Parisenti Rossini	Caroline Carlesso
Carina de Cesero	Caroline Custódio
Carlos Henrique Andreatta Koraleski	Clarisse Conceição de Souza
Carolina de Sena Fernandes	Cléo Luiz Ferraso Corso
Caroline Boito	Cristiane Matias Vitorio

Trabalho sobre análise de um Dilema Moral (A ação afirmativa em questão) desenvolvido durante as aulas 4 e 5

Observação: o trabalho pode ser realizado individualmente, com alguém do grupo de discussão no fórum, ou até com todo o grupo, entregando um único texto.

As ações afirmativas existem no Brasil há algum tempo e servem para alocar recursos em prol de pessoas que supostamente sofram algum tipo de discriminação ou vitimização na sociedade brasileira. Entre estas, há as cotas raciais e étnicas, que hoje são 50% da totalidade de vagas em uma universidade, servindo para facilitar a entrada de tais pessoas. O assunto causa demasiada polemica para a população, criando assim um dilema moral na sociedade. Há quem as julgue justas por conta do passado histórico das diferentes etnias no Brasil, com a escravidão e injustiça aqui já feita. Porém, 128 anos depois, não seria uma desigualdade maior ainda tratar estes como diferentes? Se a luta é pela igualdade, não seria incoerente criar a diferença nesse âmbito de seleção? Os tempos já são outros, o passado é errôneo, mas não se faz mais presente. Todas as etnias possuem o mesmo direito ao estudo público, sejam brancos, negros ou índios, sendo assim a mesma liberdade de lutar por uma vaga ou emprego.

Para o dilema moral em questão, nosso grupo optou pela ética universalista, ou Kantiana, um dos principais conceitos para a filosofia de Kent é o imperativo categórico, onde o dever de toda a pessoa agir conforme os princípios que ela quer que todos os seres humanos sigam, deve realizar para si mesmo o que deseja para o outro. Em suas obras Kant afirma que é necessário tomar decisões como um ato moral, ou seja, sem agredir ou afetar outras pessoas. Segundo Oliveira (1993) Pode-se dizer que para Kent as leis morais são universais abstratamente, pois se elas valem para mim universalmente valem para qualquer sujeito racional. Então segundo as leis morais de Kant, não achamos correto que as quotas sejam fornecidas a pessoas considerando apenas raça e etnia, sendo que poderiam levar outros fatores muito mais importantes em conta, como condições financeiras. Se hoje procuramos igualdade entre todos, esses dois fatores não deveriam ser levados em conta, pois não é justo um negro conseguir uma vaga em uma universidade só porque é negro, da mesma forma que não é justo ele conseguir um emprego em tal área se ele não tem qualificação para isso. O que vale para uma pessoa vale para as outras, independente de raça ou etnia e sim pelo esforço e mérito de cada um.